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Seduh debate com as administrações a revisão do Pdot

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A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) apresentou, nesta quarta-feira (12), informações às administrações regionais sobre o processo de revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), instrumento da política do setor para o DF.

“O Pdot dá respostas para atividades urbanas em áreas rurais, para mudanças de zoneamento rural para urbano, áreas de regularização fundiária de interesse social e específica, condomínios, meio ambiente, mobilidade” Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação

Na ocasião, a equipe da pasta orientou os cerca de 230 participantes da reunião virtual a incentivar a participação popular na revisão do Pdot proposta pela própria secretaria.

“É hora de as regiões administrativas entrarem de cabeça na revisão do plano diretor, participando de todos os eventos, encaminhando as demandas para a Seduh e, principalmente, fazendo todo o engajamento e divulgação para a participação de toda a comunidade”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira.

Eixos temáticos

Conforme a orientação da equipe técnica da Seduh, uma das melhores maneiras para incentivar a população é com o auxílio das administrações regionais na organização das Reuniões Livres no Pdot. Elas são feitas de forma independente, com o objetivo de discutir as questões da cidade e formular propostas para a revisão do Pdot.

Esses eventos podem ser feitos por cidadãos e por entidades da sociedade civil organizada para debater um ou mais eixos temáticos do plano diretor, que são: Meio Ambiente e Infraestrutura; Ruralidades; Mobilidade; Habitação e Regularização; Território Resiliente; Gestão Social da Terra; Desenvolvimento Econômico Sustentável e Centralidades; e Participação Social e Governança.

Cada reunião livre sobre o Pdot deve ter um número mínimo de 15 participantes. É preciso organizar uma lista de presença, um registro fotográfico do encontro e enviar o contato da pessoa responsável à Seduh.

“Organizem as suas comunidades e façam as Reuniões Livres. Podem ser por quadra, bairro, entidade ou com moradores que queiram participar” Giselle Moll, secretária executiva da Seduh

As sugestões resultantes dos debates devem ser sintetizadas em até 12 propostas. Para mais informações sobre o assunto, acesse o portal do Plano Diretor na aba Reuniões Livres no Pdot.

“Organizem as suas comunidades e façam as Reuniões Livres. Podem ser por quadra, bairro, entidade ou com moradores que queiram participar. Pode ser com instituições do setor produtivo ou mesmo empresas da sua região administrativa. Com a ajuda das administrações, esperamos que as reuniões comecem a acontecer em todo o DF”, disse a secretária executiva da Seduh, Giselle Moll.

Seduh oferece ferramentas on-line para facilitar a visualização dos territórios das administrações regionais | Foto: Divulgação / Seduh

Dinâmica

Durante a reunião com as administrações, transmitida pela plataforma Seduh Meeting e pelo canal da pasta no YouTube, foi feita uma breve enquete virtual com os participantes para explicar o papel do Pdot no planejamento urbano e como isso afeta a sociedade.

“O Pdot dá respostas para atividades urbanas em áreas rurais, para mudanças de zoneamento rural para urbana, áreas de regularização fundiária de interesse social e específica, condomínios, meio ambiente, mobilidade. Há uma série de questões que impactam positivamente o dia a dia da população”, explicou o secretário Mateus Oliveira.

“Hoje temos 33 regiões administrativas. Muitas delas surgiram a partir dos planos diretores”, lembrou Giselle Moll. “É justo que agora reavaliemos não só a nossa ocupação no território como também os impactos que causam nas nossas vidas, no meio ambiente, no trânsito, para as futuras gerações. A revisão do Pdot está avaliando tudo isso e precisa de um engajamento maior, não só da população como dos próprios técnicos das administrações”, ressaltou.

As contribuições e questionamentos feitos pelos participantes foram recebidos pela equipe da Subsecretaria de Políticas e Planejamento Urbano da pasta.

Ferramentas

Também foram apresentadas duas ferramentas desenvolvidas pela Seduh para mapear, com auxílio da população, o território do DF em vários aspectos abordados pelo Pdot. A ideia é que possam ser utilizadas para otimizar não só o planejamento urbano como também a gestão do território. As ferramentas são o Portal do Território Resiliente e o Mapa de Localização dos Centros.

O primeiro permite aos cidadãos informarem ao governo a localização de ameaças urbanas e socioambientais que afetam suas comunidades, como erosões, alagamentos e ocupações irregulares. Já a segunda ferramenta garante à sociedade participar do mapeamento coletivo de centralidades, segundo a sua percepção do território.

Reuniões quinzenais

Essa é a oitava reunião virtual do ano promovida pela Seduh com as administrações regionais. Os encontros são realizados quinzenalmente, com o objetivo de atualizá-las sobre os trabalhos feitos pela pasta, apresentar decretos e novas leis, além de alinhar entendimentos com todas as regiões administrativas.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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