Saúde

Secretaria de Saúde do Rio identifica 25 casos de variantes da covid

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O estado do Rio de Janeiro identificou 25 pessoas infectadas com as variantes do novo coronavírus (covid-19), tanto a de Manaus como a britânica. Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Márcio Garcia, desse total, 18 foram notificados nesta semana, “e por isso foi ampliada a vigilância”. 

Garcia informou que os 18 casos, distribuídos em vários municípios, estão em investigação. O superintendente adiantou que a investigação já apontou que cinco casos, “muito provavelmente porque a investigação não foi concluída”, são residentes no município do Rio de Janeiro.

Vacinação

A Secretaria Municipal de Saúde informou que mantém o novo calendário de vacinação, que leva em consideração o cronograma do Ministério da Saúde para novas remessas de vacinas para a cidade, prevista para as próximas semanas. 

O superintendente confirmou que até o fim de março serão imunizadas pessoas na faixa etária de 67 a 78 anos de idade, sendo dois dias para cada idade.

Apesar de o calendário estar pronto, o superintendente disse que pode ocorrer modificação se o cronograma de entregas pelo Ministério da Saúde for alterado. 

Postos

Os postos de vacinação funcionam de segunda-feira a sexta-feira das 8h às 17h em clínicas da família e centros municipais, com pontos estratégicos em áreas maiores como o Planetário da Gávea, na zona sul; o Tijuca Tênis Clube, na zona norte, e o Museu da República, no Catete, zona central da cidade. 

O esquema de vacinação conta ainda com dois postos drive thru. Um na Uerj, na zona norte, e outro no Parque Olímpico, na zona oeste, das 9h às 15h. 

Nos fins de semana as doses são aplicadas também em outros nove pontos de drive thru.

Segunda dose

Márcio Garcia lembrou que continua a aplicação da segunda dose nas pessoas que receberam a CoronaVac, realizada com o intervalo entre 21 e 28 dias da primeira dose. “A gente recomenda que seja feita mais próximo aos 28 dias, porque o que a gente tem de evidência científica é que é melhor dessa forma”, disse.

Garcia alertou que os idosos devem ir à mesma unidade em que tomaram a primeira dose e não esqueçam do comprovante de vacinação. “É o comprovante de vacinação que diz qual o laboratório que produziu a vacina e tem também a data em que a segunda dose deve ser tomada”, observou, recomendando ainda que a procura seja a partir do fim da manhã. “Na tarde as unidades de saúde costumam ser mais vazias e mais tranquilas. A gente orienta a população procurar neste horário”.

Conforme os dados da secretaria, até ontem (3) à noite, cerca de 374 mil pessoas já tinham tomado a primeira dose da vacina, atingindo o total de 5,5% da população da cidade do Rio de Janeiro. Já na segunda dose são quase 90 mil imunizados.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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