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Saúde e MP: metas para provável segunda onda da Covid-19

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A pasta analisa as curvas epidemiológicas, as taxas de disseminação e a gravidade de acometimento de pacientes em leito de UTI registradas entre julho e agosto de 2019, período considerado como pico da pandemia no DF | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde

A Secretaria de Saúde (SES) se reuniu com representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para discutir estratégias de combate a uma provável segunda onda da Covid-19.

A reunião abordou remobilização de leitos de UTI, reformulação da força de trabalho nas unidades de saúde e resultados preliminares do inquérito soroepidemiológico.

A SES considera que, do ponto de vista logístico, as experiências da primeira onda são determinantes para o sucesso no enfrentamento a este novo aumento de contágio do novo coronavírus no DF.

A pasta analisa as curvas epidemiológicas, as taxas de disseminação e a gravidade de acometimento de pacientes em leito de UTI registradas entre julho e agosto de 2019, período considerado como pico da pandemia no DF.

Após a divulgação do resultado preliminar do inquérito soroepidemiológico, é possível perceber uma compatibilidade com os dados divulgados diariamente nos boletins informativos, como explica o secretário de saúde, Osnei Okumoto. “Há cinco semanas a transmissão estava em 1,3. Na última sexta-feira, o DF chegou à taxa de 0,74 e isso bate muito com os dados apresentados no inquérito”, acrescentou.

Nesta fase do inquérito, 1.077 moradores foram testados em oito regiões administrativas do DF. 80% dos testados apresentaram IGG/IGM negativos, 17% positivos e 3% inconclusivos. Do percentual de positivos, em 82% foi identificada a infecção passada (+IGG), em 13% infecção atual (+IGM) e em 5% o exame deu reagente para o IGG e IGM, mostrando que o morador já apresenta anticorpos para o novo coronavírus, mas sua infecção ainda é recente.

Em números gerais, 2.059 imóveis foram sorteados e visitados, porém em apenas 52% foi possível realizar a pesquisa, dada a recusa ou indisponibilidade dos moradores.

Plano de Mobilização de Leitos Covid

Na última quarta-feira (30), a Secretaria de Saúde divulgou o plano de mobilização para leitos de UTI Covid que, em sete fases, irá garantir um suporte de 230 leitos públicos. “É importante se discutir também a questão de pessoal em relação à disponibilidade de força de trabalho humano para fazer este enfrentamento nos hospitais”, comentou Okumoto após a reunião com o MPDFT.

As unidades de terapia intensiva estarão disponíveis em 14 hospitais, sendo dez públicos e quatro contratados. No total, somando com os leitos já existentes, o DF terá 382 leitos públicos de UTI Covid.

O Plano de Mobilização prevê ainda a abertura de novos leitos de UTI Covid no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), que passará a atender exclusivamente pacientes acometidos pelo novo coronavírus Sars-CoV-2. O Hospital já mobilizou 20, de um total de 27 leitos de UTI Covid previstos para a unidade.

* Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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