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Saúde da Família está presente nas áreas rurais do DF

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A Estratégia de Saúde da Família abrange uma vasta carta de serviços para atender do bebê ao idoso nas unidades básicas de saúde (UBSs). As equipes de Saúde da Família estão presentes em todas as regiões do Distrito Federal levando atendimento multiprofissional, seja na própria unidade, ou nas visitas domiciliares.

As áreas rurais também são contempladas com esse serviço. A UBS 15 Rio Preto, em Planaltina, é responsável por cobrir uma área rural que tem aproximadamente 1,5 mil habitantes. Toda terça-feira, a equipe faz atendimentos domiciliares para a população da região de abrangência.

O Distrito Federal tem 34 unidades básicas de saúde em áreas rurais | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Os agentes comunitários de saúde da região realizam as visitas para entender as necessidades da população e, dependendo da situação do paciente, acionam a equipe multiprofissional que se desloca para prestar atendimento em casa.

O coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno, explica que no Distrito Federal existem 170 unidades básicas de saúde. Dessas, 34 estão localizadas em áreas rurais. “É importante salientar que na Estratégia de Saúde da Família, a pasta possui recursos para chegar no território que elas residem. Num lugar que o paciente esteja distante de uma UPA ou de um hospital, a gente consegue levar esses equipamentos de saúde e garantir o acesso a serviços essenciais para a manutenção da saúde”, pondera.

Minha mãe estava passando muito mal, entrei em contato com a equipe por telefone e logo vieram socorrê-la. Eu agradeço demais esse cuidado”Leandro de Moraes, morador de Alagoinha

Atendimento em casa

Os atendimentos ocorrem além das paredes da UBS. Foi na casa de Leandro Moraes, de 28 anos, morador da região de Alagoinha, que a equipe da UBS Rio Preto iniciou os atendimentos na zona rural na tarde da última terça-feira (29/6). Ele solicitou atendimento para a mãe, Eunice Brito, de 52 anos, que foi prontamente atendida pela equipe. “Considero muito importante essa iniciativa do posto. Minha mãe estava passando muito mal, entrei em contato com a equipe por telefone e logo vieram socorrê-la. Eu agradeço demais esse cuidado”, declara.

A equipe de saúde da família trabalha na prevenção dos agravos realizando a parte curativa e assistencialista e ofertando todo o atendimento para a família. São consultas nas áreas de medicina e enfermagem e alguns procedimentos de pequena cirurgia, inserção de DIU, exames ginecológicos preventivos, aplicação de vacinas – realizada de segunda à sexta-feira até às 17h -, distribuição de medicamentos da Atenção Básica, coletas de exames laboratoriais, curativos, testagem rápida para infecções sexualmente transmissíveis, entre outros.

Os moradores da zona rural também contam com serviços de nutrição, oferecidos pelos residentes em saúde da área, assistência social, fisioterapia e farmácia

Os moradores da zona rural também contam com serviços de nutrição, oferecidos pelos residentes em saúde da área, assistência social, fisioterapia e farmácia. Em média, a equipe da unidade faz 450 atendimentos mensais em todas as áreas de atenção à saúde.

Coronavírus

Em um momento pandêmico, todos os cuidados sanitários são mantidos durante as visitas domiciliares. Aqueles com sintomas gripais podem procurar a UBS para fazer a coleta de RT-PCR para detecção da Covid-19. Se o resultado do exame for positivo, a equipe faz o monitoramento, aconselhamento e medicação.

As famílias que residem em regiões com vulnerabilidade social também são atendidas pelos profissionais da UBS Rio Preto que, vez ou outra, levam para eles alimentos e roupas arrecadadas. Claudione de Souza é gerente da unidade e fala dos desafios de atuar numa região rural.

“É uma área muito extensa e, por isso, temos que ter o olhar sensível às necessidades do território, levar os serviços aos que têm dificuldades de acesso. Temos trabalhado para uma oferta de serviços com uma qualidade cada vez melhor e contamos com profissionais empenhados e responsáveis com o serviço e com a população”, explica.

A médica da família e comunidade da equipe da UBS Rio Preto, Rafaela Britto, explica que a Atenção Primária busca atender o paciente em todas as suas necessidades básicas e, na área rural, isso não poderia ser diferente. “Equipe de saúde da família é isso: cuidar de todos, seja onde estiverem. A visita domiciliar nos permite vencer barreiras de acesso que distancia quem precisa de um atendimento de saúde. Levamos assistência para quem a necessita”, pontua.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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