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São Paulo: 33,5% dos adultos já tiveram covid-19, diz prefeitura

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Um em cada três moradores da cidade de São Paulo acima de 18 anos já foi infectado pelo vírus da covid-19. Isso é o que demonstra o mais atual inquérito sorológico feito pela prefeitura paulistana e divulgado hoje (13).

Segundo os dados dessa quinta fase do inquérito sorológico, 33,5% dos moradores da capital paulista já tiveram covid-19, mas o número pode ser ainda maior, chegando a 37,1%. Segundo a prefeitura, esse foi o maior resultado já apresentado na série histórica, que começou a ser feita em junho do ano passado. “É um número altíssimo”, disse o secretário municipal da saúde, Edson Aparecido, ao apresentar os dados.

Segundo o secretário, esse número alto pode ser resultado da prevalência da variante de Manaus (P1) na cidade, que provocou também uma mudança no perfil da doença. Esse inquérito demonstrou que a faixa etária com maior incidência da doença foram os jovens de 18 a 34 anos, que correspondem agora a 35,1% dos casos confirmados, seguido do grupo de 35 a 49 anos, com 28,7% dos testados com confirmação da doença.

“Com a P1, tivemos aumento de casos no chamado jovem adulto, entre 20 e 55 anos de idade”, disse o secretário, reforçando que, com o início da vacinação, houve queda de casos entre a população acima de 80 anos.

Na maior parte dos casos confirmados (56,1% do total), as pessoas não apresentaram sintomas da doença. Também do total de casos confirmados, 37,2% necessitaram internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e 17,2% necessitaram ser intubados.

Divisão por regiões e IDH

O inquérito mostrou ainda que a região da cidade com maior prevalência de casos positivos de covid-19 foi a zona sul, com 39,1%, seguida pela zona norte (34,4%), zona leste (33,3%), zona sudeste (29,6%) e centro-oeste (27,2%).

A doença também se mostrou mais prevalente entre as pessoas que vivem em regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), embora em todas elas tenha ocorrido aumento de casos. “A população de IDH alto passou de 20,1% [de prevalência] para 29,9%; a média, de 25,2% para 33,7%; enquanto na faixa de IDH baixo passou de 28,8% para 36,2%”, disse o secretário.

O maior número de casos confirmados da doença ocorreu entre as pessoas que se declaram pretas ou pardas. “Voltou a crescer a incidência e a prevalência do vírus na população preta e parda, com 37,6%”, disse Edson Aparecido.

Esta fase 5 do inquérito sorológico de 2021 foi feita entre os dias 26 e 29 de abril em 5.760 pessoas, moradores de todas as regiões da cidade.

Censo na Educação

A prefeitura fez também um novo inquérito sorológico com profissionais que trabalham na área na rede municipal de ensino em São Paulo. Esse inquérito foi feito entre os dias 5 e 8 de abril e revelou uma prevalência de 27% de infecção entre os profissionais da educação.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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