Saúde
Rio: vacinas que ficaram sem refrigeração poderão ser aplicadas
As 720 doses da vacina CoronaVac que ficaram fora da refrigeração no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) em 24 de janeiro ainda poderão ser aplicadas para prevenir a covid-19, segundo análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A informação foi confirmada hoje (2) pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro. Ambos acrescentam que a orientação do instituto é que essas doses sejam aplicadas em 14 dias.
Segundo a Secretaria de Saúde, o instituto da Fiocruz analisou os relatórios do ocorrido e informações técnicas do fabricante da vacina e considerou que há segurança para o uso. As 720 doses foram recolhidas pela secretaria, que vai redirecioná-las para outra unidade, onde serão aplicadas dentro do prazo estipulado.
O Ministério da Saúde afirma que as vacinas ficaram fora da refrigeração por causa de uma queda de energia. Em nota, a Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro informa que uma interrupção de energia afetou o prédio e a sala onde as vacinas estavam armazenadas, ocasionando o desligamento das câmaras de refrigeração.
Procurada pela Agência Brasil, a concessionária de energia elétrica Light, que atende à cidade do Rio de Janeiro, disse que não houve interrupção no fornecimento de energia para o Hospital Federal de Bonsucesso no fim de semana em questão.
A Superintendência do Ministério da Saúde diz que determinou uma investigação sobre os fatos assim que tomou ciência do ocorrido, o que se deu por meio de uma nota informativa enviada pelo Hospital Federal de Bonsucesso em 27 de janeiro.
Na mesma semana, o ministério exonerou o então diretor do hospital, Edson Joaquim de Santana, em portaria de 27 de janeiro, publicada no Diário Oficial da União. Segundo a Superintendência Estadual do Ministério da Saúde, “a exoneração do ex-diretor do HFB foi em consequência de ajustes administrativos, necessários à melhoria da gestão da Rede Federal”.
Edição: Nádia Franco
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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