Saúde

Rio vacina idosos acima de 85 anos sem saber quando recebe mais doses

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A cidade do Rio de Janeiro vacina hoje (13) pessoas com 85 anos de idade ou mais contra a covid-19. Postos de saúde e pontos de vacinação drive thru, entre eles o do Sambódromo, estão abertos até as 12h para aplicar a primeira dose da vacina nesse público-alvo.

A Secretaria Municipal de Saúde informou, no entanto, que só há doses de vacina garantidas para pessoas com 83 anos ou mais de idade, que devem ser imunizadas até terça-feira (15).

Para manter o calendário de vacinação já anunciado, que prevê a vacinação de pessoas com 80 anos ou mais até o fim da próxima semana e de pessoas com 75 anos ou mais na última semana de fevereiro, será preciso receber novas doses.

Até as 8h20 de hoje, a Secretaria Municipal de Saúde ainda não tinha informação sobre a chegada de novos carregamentos do imunizante. De acordo com a secretaria, são necessárias 36 horas para garantir a distribuição dos imunizantes aos postos de saúde de sua rede.

“A expectativa é que a gente possa manter nosso calendário, se a gente receber mais doses do Ministério da Saúde. A gente está aguardando essa definição, para saber como proceder ao longo da próxima semana”, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

O Rio já deu a primeira dose da vacina a profissionais de saúde da linha de frente e com mais de 60 anos de idade, idosos em abrigos, quilombolas, indígenas e idosos com 85 anos ou mais. Para essas pessoas, a segunda dose está garantida.

“Hoje o Rio de Janeiro encerra a vacinação de todas as pessoas com 85 anos ou mais. Na semana que vem, a gente inicia a vacinação com a segunda dose da vacina CoronaVac/Butantan”, disse Soranz.

Até a noite de ontem (12) 240,5 mil pessoas já tinham recebido a primeira dose.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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