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RENOVADF chega ao Plano Piloto e vai reformar mais de 400 espaços públicos

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Centenas de equipamentos públicos do Plano Piloto serão recuperados nas próximas semanas pela nova turma de 1,5 mil alunos do programa RENOVADF. É uma cara nova para parquinhos, meios-fios, calçadas, quadras, pontos de encontro comunitários, praças e outros itens de lazer espalhados pelas Asas Sul e Norte, que poderão ser utilizados com maior conforto e segurança pela comunidade.

O quarto ciclo do maior programa de qualificação profissional do país foi lançado nesta quarta-feira (15), em cerimônia na Torre de TV. As boas-vindas aos aprendizes foram dadas pelo governador Ibaneis Rocha e secretários.

“O RENOVADF é um programa que qualifica pessoas para o mercado de trabalho. E o momento é muito importante, pois todos os indicadores apontam que na construção civil vai faltar mão de obra, e com isso vocês vão poder sair do programa empregados pelas empresas privadas”, aponta Ibaneis Rocha.

É o caso de Patrícia de Souza, de 50 anos, moradora do Riacho Fundo I. Desempregada há cinco anos, ela comemora a oportunidade de qualificação dada pelo programa. “Aluguel não espera, assim como a fome. Esse programa é uma grande oportunidade para mim, que estou desempregada”, diz.

Participam do RENOVADF pessoas com mais de 18 anos, moradores do DF, em situação de desemprego e natas, naturalizadas ou estrangeiras em situação regular no país| Foto: Renato Alves / Agência Brasília

Até o momento, 162 equipamentos foram recuperados e outros 82 estão em andamento. Com mais 408 previstos para o Plano Piloto, o RENOVADF deve chegar a 652 espaços restaurados. As turmas já passaram por Arniqueira, Ceilândia, São Sebastião, Itapoã, Estrutural, Águas Claras, Riacho Fundo e Guará. Há também previsão de seguir para as vilas Telebrasília e Planalto e para o Noroeste.

“Com o quarto ciclo, nós chegamos ao número total de 5 mil alunos no programa, que já tem R$ 50 milhões em recursos para sua continuidade no próximo ano. Agora, vamos começar com esses 1,5 mil alunos no Plano Piloto. Em janeiro, teremos mais 1,5 mil alunos aqui, que atualmente estão em outras cidades, chegando a três mil alunos no Plano Piloto”, explica o secretário de Trabalho, Thales Mendes.

Segundo a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, o RENOVADF será essencial para a cidade entrar com uma cara nova em 2022. “Temos equipamentos que estavam há dez, 15 anos sem manutenção, e agora os alunos chegam para deixar a cidade em ótimo estado”, diz.

Sobre o projeto

Capacitar profissionais, facilitar o ingresso no mercado de trabalho e reformar espaços públicos são alguns dos objetivos do programa RENOVADF. Os participantes recebem salário mínimo, além de auxílio-transporte e seguro contra acidentes pessoais.

Os alunos devem ter frequência e aproveitamento igual ou acima de 80% para receber os auxílios e o certificado de conclusão de curso. Os que ficarem acima desse percentual poderão participar, gratuitamente, de qualquer outra formação oferecida pelo Senai-DF, parceiro do governo no projeto. Alunos analfabetos terão curso de alfabetização sem custos.

Participam pessoas com mais de 18 anos, moradores do DF, em situação de desemprego e natas, naturalizadas ou estrangeiras em situação regular no país.

O RENOVADF é uma parceria entre as secretarias de Trabalho (Setrab), Governo (Segov) e Transporte e Mobilidade (Semob), além de Novacap, companhias de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e Energética de Brasília (CEB), Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Departamento de Trânsito do DF (Detran). A Câmara Legislativa (CLDF) também abraça a causa, com a destinação de recursos para viabilizar o programa.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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