Política

Reitor diz que desafio da UEG é humano, não só orçamentário

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Antes de finalizar os questionamentos, o deputado Antônio Gomide ressaltou que o orçamento de 2022 para a UEG está sendo costurado agora. Diante disso, qual é o orçamento necessário que a UEG precisa para evitar o fechamento de unidades no interior? É possível fazer um termo transitório para não fechar unidades? Tivemos superávit de R$ 540 milhões em 2020, então como o Governo pretende garantir um orçamento digno para a UEG e manter todos as unidades abertas em 2022.

Antes de responder ao questionamento de Gomide, o reitor afirmou que: “Não devolveremos nenhum centavo ao Governo da verba destinada à reitoria nesta gestão. Faço o compromisso com todos vocês para mudar a história da UEG e executar todo o orçamento”.

Na sequência, Antônio Cruvinel ressaltou que para oferecer qualidade ensino de qualidade é necessária a realização de concurso público para mais de 700 professores, mais custo orçamentário de mestres e doutores. “Para aprofundarmos nisso devemos avaliar a situação de cada unidade. A exemplo de Porangatu, temos hoje 11 docentes, precisaríamos de 60 para atender em plenitude os cursos oferecidos. Então nosso desafio principal, é humano, não só orçamentário”, avaliou.

Antes de finalizar sua participação, o reitor solicitou apoio da categoria e dos parlamentares goianos para viabilizar a realização de concursos públicos para melhor atender as demandas dos cursos oferecidos pela UEG em Goiás. “Acredito que o orçamento de R$ 304 milhões disponibilizados pela Governadoria seja suficiente para manter a educação. Para além desse valor, temos a possibilidade de buscar progressões e ganhos substanciais para valorizar nossos professores e avançar em investimentos, iremos usar grande parte da verba para investir nos professores, além disso teremos espaço para melhoria de investimentos dentro das Universidades. Mas, não posso dar um número exato porque precisamos ter condições de executar um orçamento e se a Alego puder trazer um orçamento de investimento para a UEG será muito bem recebido. Não vou fechar números porque o Governador já garantiu um pouco mais do que havíamos previsto”, completou.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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