Saúde

Reino Unido identifica seis casos da variante de Manaus do coronavírus

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Seis casos da variante do novo coronavírus identificada na cidade de Manaus, no Amazonas, foram detectados pela primeira vez no Reino Unido, disseram autoridades de saúde inglesas neste domingo (28).

Três casos foram identificados na Inglaterra e outros três, na Escócia.

O risco para a comunidade em geral é considerado baixo, mas, como precaução, as autoridades que investigam os casos ingleses estão agindo rapidamente para implantar testes em massa e aumentar o sequenciamento de amostras positivas de coronavírus da área, disse a Public Health England (PHE), agência do Departamento de Saúde do Reino Unido.

Dois dos três casos encontrados na Inglaterra eram de uma família na área de South Gloucestershire que tinha um histórico de viagens ao Brasil. Há um terceiro caso, atualmente não vinculado, disse a PHE.

Os casos escoceses não estavam ligados aos da Inglaterra.

Variante

A variante P.1 detectada em Manaus compartilha algumas mutações com uma cepa identificada pela primeira vez na África do Sul e é possível que responda menos às vacinas atuais, mas é necessário mais trabalho para entender isso, disse a agência.

Susan Hopkins, diretora de resposta estratégica da PHE para a covid-19, disse que os avançados recursos de sequenciamento de genes no Reino Unido explicam por que o país está identificando mais variantes e mutações do que muitas outras nações.

No final do ano passado, o Reino Unido detectou uma variante mais transmissível do coronavírus, que acredita-se ter se originado perto de Londres e levou a um aumento acentuado de casos no país e em outras nações.

“O importante a ser lembrado é que a covid-19, não importa qual variante, se espalha da mesma maneira. Isso significa que as medidas para impedir sua propagação não mudam”, disse Susan.

A agência PHE e o sistema oficial de teste e rastreamento estavam acompanhando todos os passageiros do voo LX318 da Swiss Air de São Paulo para Londres via Zurique, que pousou no aeroporto londrino de Heathrow em 10 de fevereiro, para testá-los, bem como seus familiares.

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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