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Registros de mortes no Brasil ainda superam patamar pré-pandemia

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O número de mortes no Brasil ainda não retornou ao patamar anterior ao verificado antes da pandemia da covid-19. É o que indica levantamento realizado junto aos cartórios de Registro Civil do Brasil. Em números absolutos foram registrados de janeiro a outubro 1.241.779 óbitos, número 14% maior que os 1.087.707 ocorridos nos 10 primeiros meses de 2019, antes do surgimento do novo coronavírus.

Na comparação com os números dos anos onde a pandemia esteve no auge no país, verifica-se uma redução de 18% em relação ao ano passado, que totalizou 1.518.361 mortes, e aumento de 0,6% em relação a 2020, que computou um total de 1.233.937 óbitos.

Os dados foram consolidados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos 7.658 cartórios do país e cruzados com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A média da evolução de mortes ano a ano no país variou, em média, 1,8% entre 2010 e 2019. Durante esse período, a maior variação no número de óbitos no Brasil tinha ocorrido em 2016, quando registrou crescimento de 4,3%. Com exceção aos anos de 2020 e 2021, auge da pandemia no Brasil, quando os óbitos cresceram 11,8% e 23% respectivamente de um ano para o outro, o ainda alto número de mortes em território nacional sugere que ainda podem haver fatores impactantes relacionados à doença.

Sequelas

Com o avanço da vacinação e o maior controle da pandemia, a covid-19 deixou de liderar o ranking de mortes por doenças no país, apresentando queda de 97,5% de janeiro a outubro em relação ao ano passado. Em 2021, no período analisado, foram registradas 495.761 mortes causadas pelo novo coronavírus frente a 59.456 neste ano.

Segundo o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, houve um aumento expressivo no número de mortes por outras doenças, que podem estar relacionadas às sequelas da covid-19. Entre os maiores registros estão pneumonia, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e septicemia.

Outro dado observado pelos números de óbitos registrados pelos cartórios brasileiros está relacionado ao crescimento de mortes por doenças do coração entre janeiro e outubro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado: cresceram as mortes por AVC (3,8%) e infarto (2%). Em comparação com 2019, ainda antes da pandemia, os números são ainda maiores, 8,3% para mortes causadas por AVC e 3,5% para as relacionadas a infarto.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Governo lança campanha “Fé no Brasil” e destaca avanços na economia

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Iniciativa ressalta resultados alcançados em pouco mais de um ano da atual gestão federal, a partir de políticas que fomentam a geração de empregos e combatem as desigualdades

Menor taxa de desemprego em nove anos. Crescimento do salário mínimo acima da inflação. Isenção de imposto de renda para mais de 15 milhões de pessoas. Retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo. Dívidas de mais de 14 milhões de brasileiros negociadas pelo Desenrola. Esses e outros avanços atingidos a partir de políticas públicas do Governo Federal estão destacados na campanha publicitária batizada de “Fé no Brasil“, lançada nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

As peças partem do conceito de que, mesmo que as pessoas tenham pensamentos diferentes, existem realizações e conquistas que são positivas para todos. O primeiro vídeo retrata um almoço de domingo de uma família brasileira, em que a preferência de alguns é por carne, enquanto a de outros é por legumes. Contudo, o principal é que todos tenham acesso à alimentação.

Por isso, o Governo investe em políticas de redução da fome e da pobreza, além de impulsionar a economia e a geração de empregos. Ações que já geraram resultados positivos. Em 2023, primeiro ano da atual gestão, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil. O número de pessoas que enfrentam a insegurança alimentar e nutricional grave caiu 11,4 pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo projeção feita a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SÓ O COMEÇO — Além de ressaltar avanços já alcançados, a campanha indica que o país trilha um caminho de progresso e convida a população a ter esperança e fé em tempos melhores. “A gente pode até pensar diferente, mas nisso o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para a sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil. A gente está no rumo certo”.

Dividida em quatro temáticas de interesse da sociedade (economia, educação, saúde e agro), a campanha conta com um filme base para cada eixo. Com 60 segundos de duração, cada um deles apresenta nuances de discurso para conversar com diferentes faixas da população, tanto na mídia tradicional quanto no ambiente digital. A campanha terá duração de seis semanas.

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