Cidades

Projeto-piloto de monitoramento glicêmico avança em Goiânia

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“Poder monitorar a diabete sem as diárias picadas é algo inacreditável”, relata o estudante Felipe Naves, de 16 anos, que durante a pandemia da Covid-19 foi diagnosticado com a doença e passou a precisar controlar a glicemia com o auxílio de insulina. Felipe e mais 765 pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, participam de um projeto-piloto da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de monitoramento glicêmico por intermédio de um sensor que oferece mais qualidade de vida a pacientes da Atenção Primária de Goiânia.

Implantado em abril deste ano, o Projeto Aliviar, que implanta dispositivos de alta tecnologia, funcionam como sensores capazes de medir o índice de glicose no sangue e podem ser monitorados pelo celular em tempo real, tem como objetivo reduzir as complicações agudas e crônicas de Diabetes Melltus Tipo I. “Essa medida é muito superior aos métodos tradicionais e tem sido bem aprovada pelos beneficiados do projeto-piloto, levando em consideração que o diabético checa a glicose em até sete vezes ao dia”, comenta o titular da SMS, Durval Pedroso.

Além de ampliar a eficácia de monitoramento e minimizar o desconforto causado pela verificação diária dos níveis glicêmicos, o projeto visa aumentar a adesão dos usuários ao tratamento para diminuir a incidência de internações e óbitos causados por diabetes. “Em comparação aos exames de pontas de dedos, medidas importantes são obtidas, como de madrugada, que permite um controle mais preciso e a melhor aplicabilidade de medicamentos”, relata o secretário Durval.

Até o momento, são atendidos pelo Projeto Aliviar crianças de 6 a 16 anos, adultos, que além de diabetes, também possuem mais uma comorbidade e idosos. Todos precisam fazer uso diário de insulina e têm acesso aos monitoramentos glicêmicos pelo aplicativo da fabricante do sensor, que é aplicado na pele do paciente. A mãe do Felipe, a empresária Kelly Naves, também aprovou o projeto e conta que fica atenta aos níveis de açúcar no sangue do filho enquanto está, por exemplo, na escola. “A qualidade de vida do meu filho melhorou bastante e, definitivamente, o controle da glicemia é para ele um alívio.

Dispositivo

O sensor glicêmico, implantado no antebraço por 14 dias, é uma tecnologia que possibilita a disponibilização de dados da glicose e permite uma avaliação rápida da taxa de glicemia durante o seu uso, permitindo, inclusive, que a equipe médica consiga detectar problemas, como picos hiperglicêmicos e episódios de hipoglicemia. Depois de 14 dias, um novo dispositivo é aplicado no paciente e todas as informações do anterior são baixadas e armazenadas no banco de dados da SMS.

Mauro Júnio, da editoria de Saúde

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Ação Social

Agehab começa construção de casas a custo zero em 43 novos municípios

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Ordens de serviço para início das primeiras obras já estão assinadas. São mais 1,7 mil moradias nos próximos meses com investimento de R$ 310 milhões

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), dá início ainda este mês às obras de mais 1,7 mil casas a custo zero, em 43 novos municípios (confira lista abaixo). As moradias devem ser entregues nos próximos meses. As ordens de serviço (OS’s) para os primeiros 15 canteiros de obras já estão assinadas, o que significa liberação imediata para as construtoras iniciarem os trabalhos.

Em maio, vão ser assinadas outras 18 ordens de serviço e mais 10, em junho. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o volume do trabalho realizado hoje pela Agência é histórico, já que nunca antes na trajetória das políticas públicas estaduais de habitação foram construídas tantas unidades habitacionais. “O mais significativo é que a gestão Ronaldo Caiado chegou a um número inédito de unidades a custo zero e com qualidade. Qualquer cidadão que visitar um dos nossos canteiros poderá observar o alto padrão em que estão sendo empregados os recursos do contribuinte goiano”, destaca o gestor.

Baldy ressalta também que estes resultados se alinham com a determinação do governador de ampliar e facilitar o acesso às políticas de habitação de interesse social de Goiás especialmente para a famílias que mais precisam. “Tanto o governador como a primeira-dama Gracinha Caiado, que é a coordenadora do Goiás Social, fizeram do atendimento social no Estado uma prioridade”, sublinha.

Para o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, todos os esforços estão focados nesses objetivos com uma preocupação adicional: atender todos os municípios goianos, contribuindo assim para o desenvolvimento de todas as regiões. “É uma diretriz da gestão Caiado estar presente em todos os cantos de Goiás com atendimentos sociais, entre os quais está inserida a habitação”, frisa. Com essas novas moradias a custo zero, iniciadas agora, lembra o secretário, estão sendo injetados na economia goiana mais de R$ 310 milhões de investimentos, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

Com estes novos municípios, o programa Pra Ter Onde Morar – Construção/Casas a Custo Zero teve um crescimento de mais de 10%, expandindo sua presença de 130 para 144 cidades atendidas pelo programa, que passa a alcançar 58% dos 246 municípios que integram o Estado. Além disso, houve um aumento de aproximadamente 22% na quantidade de unidades habitacionais contratadas.

Para ser atendido, o município precisa propor ao Estado a cessão de terreno regularizados para a construção das unidades. “O Governo de Goiás quer atender todos, sem exceção. Basta que os prefeitos entrem na parceria com a Agehab, oferecendo os espaços urbanos regularizados para a construção das unidades”, salienta Alexandre Baldy.

Novos canteiros de obras:
Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Bonópolis, Bom Jardim, Buriti Alegre, Caiapônia, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Cumari, Diorama, Estrela do Norte, Faina, Formoso, Goiandira, Hidrolândia, Itauçu, Itapaci, Jataí, Jaupaci, Jesúpolis, Matrinchã, Mutunópolis, Nova Crixás, Novo Brasil, Novo Gama, Novo Planalto, Padre Bernardo, Quirinópolis (Módulo III), Quirinópolis (Módulo IV), Rubiataba, Santa Fé de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São Domingos, São Luís dos Montes Belos, Silvânia, Taquaral de Goiás, Turvelândia, Uruana, Vianópolis, Vila Boa, Vila Propício.

Fotos: Octacílio Queiroz / Agência Goiana de Habitação – Governo de Goiás

 

 

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