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População do Riacho Fundo II ganha uma UPA

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Foi entregue nesta quinta-feira (18) a quarta das sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) construídas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O novo serviço de emergência em saúde está localizado no Riacho Fundo II, na QN 31, conjunto 3, lote 1.

Todas as UPAs estão sob a administração do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) | Fotos: Renato Araújo /Agência Brasília

Assim como as outras três unidades (Ceilândia, Paranoá e Gama), a do Riacho Fundo II também terá capacidade de 4,5 mil atendimentos por mês. O investimento do GDF foi de R$ 6,5 milhões. Todas as UPAs estão sob a administração do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF).

“Governo é para atender a população. Fizemos a escolha das UPAs de forma pensada, para criar uma base de atendimento à população. Fomos nos locais onde não havia o atendimento. Aqui, são milhares de pessoas que vão deixar de andar quilômetros para buscar atendimento e em outras cidades para serem atendidos aqui”, destaca o governador Ibaneis Rocha.

Para atender a população 24h por dia, foram contratados 146 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e outros colaboradores. “Esse equipamento auxilia e aproxima a saúde da população. Uma UPA que atende urgência e emergência ajuda a desafogar os hospitais, e ela chega com a farmácia abastecida, equipamentos e profissionais. A cobertura de atendimento no território se aproxima dos 90%”, aponta o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache.

Sobre a UPA

A UPA possui uma área de 1,2 mil metros quadrados e conta com dois leitos de atendimento crítico emergencial na sala vermelha; seis leitos de observação e um leito de isolamento na sala amarela; dez poltronas de medicação/inalação e reidratação na sala verde; e três consultórios, além de sala para classificação de risco. A unidade também conta com internet gratuita pelo Wi-Fi social, projeto da Secretaria de Ciência e Tecnologia.

“Essas UPAs foram construídas em plena pandemia e, mesmo diante de tantas dificuldades, inclusive de falta de material, elas foram entregues e vão oferecer um bom serviço à população”, pontua o diretor-presidente do Iges-DF, Gislei Morais.

Para atender a população 24h por dia, foram contratados 146 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e outros colaboradores. “Esse equipamento auxilia e aproxima a saúde da população

O Iges-DF equipou a unidade para realizar exames laboratoriais de urgência, eletrocardiografia e raio-X. O equipamento de raio-X e o laboratório não são obrigatório nas UPAs, conforme normatização do Ministério da Saúde, mas o instituto decidiu oferecer mais esses serviços.

Morador do Riacho Fundo II, o bombeiro militar Pedro Henrique de Lima Carlos, de 29 anos, comemora a chegada do equipamento público. “Acho excelente, pois nós que trabalhamos na área da saúde sabemos a importante de uma UPA, principalmente por estar perto de casa”, diz.

Mais investimentos

O governo tem investido em outras estruturas para a população do Riacho Fundo II e região. Uma das obras em andamento é a do viaduto que corta o Recanto das Emas e o Riacho Fundo II, na DF-001.

Também foi entregue uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde foram aplicados R$ 8,2 milhões em uma grande estrutura capaz de atender 28 mil pessoas com sete equipes da saúde é um número ainda maior se ampliado o número de equipes.

“Estamos transformando uma cidade-dormitório, que não tinha nada, em cidade-moradia. O viaduto, por exemplo, era esperado há 20 anos”, afirma Ibaneis Rocha. “Há mais de duas décadas o Riacho Fundo II esperava por esses equipamentos. O Riacho Fundo II era esquecido, conhecido como cidade-dormitório. E agora ganhou escolas e equipamentos de saúde”, acrescenta a administradora Ana Maria da Silva.

Investimentos em torno de R$ 1 milhão estão sendo feitos no reforço da iluminação pública. A população do Riacho Fundo II também vai contar com a liberação de meio milhão de reais destinados à administração regional para obras de manutenção.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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