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Polícia do Rio faz operação contra construção irregular

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Policiais civis da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e do Departamento Geral de Polícia Especializada deflagraram, hoje (6), no estado do Rio de Janeiro, a Operação Socó. Visa o cumprimento de dez mandados de busca e apreensão contra pessoas envolvidas no financiamento, construção e licenciamento irregular de um prédio de sete andares e 33 apartamentos em Saquarema, na Região dos Lagos. O valor estimado da construção é de R$ 20 milhões.

As investigações objetivam, ainda, verificar se existe o envolvimento de milicianos que atuam no Recreio dos Bandeirantes, que migraram para a Região dos Lagos e se eles teriam expandido os negócios em empreendimentos semelhantes. A justiça decretou, ainda, a suspensão das atividades do empreendimento. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro, além de Saquarema, a operação se desenvolve no Rio de Janeiro e em Queimados, na Baixada Fluminense.

Na ação desta terça-feira, os agentes estão em busca de provas dos crimes de parcelamento irregular do solo urbano, que caracteriza construção irregular; falta de licenciamento ambiental; advocacia administrativa; fraude em licenciamento ambiental; corrupção ativa e passiva e associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Segundo a secretaria, tudo isso foi indicado na investigação em andamento, um desdobramento de apurações que resultaram na interdição, em dezembro de 2020, de dois prédios residenciais em construção no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. O nome da operação faz alusão ao pássaro socó, que habita a lagoa de Saquarema.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Brasil reduz dependência de petróleo e gás natural na oferta de energia da matriz energética

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Relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o MME evidencia o recuo da participação de fontes fósseis na última década aponta avanços do país dentro da transição energética

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem feito uma significativa transformação na matriz energética, conforme revelado pelo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME). Os dados, divulgados nesta semana, demonstram uma queda na participação de petróleo e derivados, que passou de 39,2% para 35,1%, e do gás natural, de 13,5% para 9,6% no período. A mudança aponta os avanços do país na diversificação e sustentabilidade da oferta energética nacional.

“A redução na dependência de fontes fósseis reflete o nosso esforço contínuo para fortalecer a renovação do setor energético nacional. Nos últimos anos, nossas políticas públicas e investimentos estratégicos têm impulsionado o crescimento de fontes alternativas, como energia solar, eólica e biomassa. Essa transição contribui significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, destaca o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com vasto potencial natural, o Brasil se posiciona como líder emergente na transição energética global, como aponta relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta semana. À medida em que o país reafirma o compromisso com a inovação e a sustentabilidade, a redução na dependência de petróleo e gás natural pode ser um catalisador para um futuro energético mais limpo e seguro para todos os brasileiros.

Mais informações sobre o BEN  O Balanço Energético Nacional divulga, anualmente, uma extensa pesquisa e a contabilidade de dados relativos à oferta e consumo de energia no Brasil, levantados pela EPE. O relatório contempla as atividades de extração de recursos energéticos primários, sua conversão em formas secundárias, a importação e exportação, a distribuição e o uso final da energia.

Até a próxima semana, o Ministério de Minas Energia divulgará uma série de matérias detalhando os principais destaques do BEN 2024 em relação aos setores de energia elétrica, planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis.

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