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Plantio de mudas de ipês amarelos e brancos embeleza o Lago Sul

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Foto: Divulgação/Sema
Mais de seis mil espécies do Cerrado estão sendo plantadas nos 16 hectares da Área de Relevante Interesse Ecológico-Arie do Riacho Fundo | Foto: Divulgação/Sema

Quem passa pela pista principal do Lago Sul percebe placas indicando as áreas onde a Secretaria do Meio Ambiente executa o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas da Orla do Paranoá. O trabalho, que está em fase final, chegou ao braço do córrego do Riacho Fundo, que passa sob a via principal de acesso ao aeroporto.

Mais de seis mil espécies do Cerrado estão sendo plantadas, no total de 16 hectares, na Área de Relevante Interesse Ecológico-Arie do Riacho Fundo. Uma delas, o ipê amarelo, com mais de 400 mudas em fileiras ao longo da via, estarão florindo em três anos. Mais no interior da Arie, os ipês brancos poderão ser apreciados.

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O secretário Sarney Filho inspecionou com técnicos da Sema e do Instituto Terra, responsável pelo programa, as áreas de plantio ao longo da orla sul do lago | Foto: Divulgação/Sema

O secretário Sarney Filho inspecionou com técnicos da Sema e do Instituto Terra, responsável pelo programa, as áreas de plantio ao longo da orla sul do lago.

“O braço do Riacho Fundo que deságua no Lago Paranoá representa um importante corredor ecológico, onde são avistadas várias espécies da fauna como tucanos, cobras, jacarés, cutias e capivaras. A Arie sofreu grande impacto com a expansão urbana nas últimas décadas e, com isso, muitas nascentes que ali existiram e alimentavam o lago secaram”, disse o secretário.

Foram ainda visitadas as áreas de revegetação no Parque Ecológico Garça Branca; o plantio no Setor de Clubes Sul, próximo da Ponte das Garças; e a orla das QLs 4 e 5. Sarney Filho destacou que a recuperação da vegetação da orla do Lago Paranoá (Sul e Norte) ajudará na manutenção da biodiversidade, melhoria do clima e paisagismo. O trabalho no Lago Norte começa a partir de outubro, com a chegada do período chuvoso.

Desafios

A subsecretária de Projetos Especiais da Sema, Márcia Coura, conta que, desde o final de 2019, quando o trabalho começou, foram muitos desafios para chegar aos 65 hectares plantados até agora. A partir do próximo período chuvoso serão mais dez  hectares. “Conseguimos avançar, mesmo com as restrições impostas pela pandemia e problemas encontrados nas áreas selecionadas, como ataques de abelhas e até a lida com as capivaras que são habitantes naturais do Lago Paranoá e que, às vezes, danificam trechos dos plantios”, explicou.

Marcia Coura cita, também, como desafio, a necessidade de colocar contentores em algumas áreas para limitar o acesso de veículos nas áreas plantadas. Há casos de pessoas que vandalizavam plantios e placas de sinalização, além de incendiar área em fase inicial de plantio.

Alguns locais escondiam restos de construções soterradas, danificando equipamentos. “Algumas áreas estavam tão abandonadas que demandaram muito trabalho de roçagem e limpeza, antes de passarmos à preparação do solo para o plantio. Por outro lado, temos tido o apoio e incentivo de moradores, pesquisadores de capivaras (UCB, UnB e Emater), Brasília Ambiental, SLU, Marinha do Brasil, Jardim Botânico de Brasília, Batalhão da Polícia Militar Ambiental e das administrações regionais do Park Way, Lago Norte e Lago Sul”, afirmou.

Para a subsecretária, é importante, agora, que os moradores conheçam o trabalho que está sendo realizado e que ajudem a preservar esses locais. Na orla sul do Lago Paranoá a recuperação envolveu 16 polígonos, como o Parque das Copaíbas; Parque Ermida Dom Bosco; Arie do Bosque; e orla das quadras do Lago, QLs 8, 16, 20, 22, 24, 26 e 28.

*Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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