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Paço Imperial abre exposições de residentes da Casa da Escada Colorida

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O Paço Imperial, situado na Praça 15, região central do Rio de Janeiro, sedia a partir deste sábado (18) as exposições Dobras e Como Não Subir Uma Escada, resultantes do primeiro programa de residência em curadoria artística da Casa da Escada Colorida, conduzido pela curadora independente Fernanda Lopes.

Os grupos tiveram como material de trabalho obras dos artistas participantes dos dois outros programas da Casa: a Residência-Ateliê e a Residência de Acompanhamento Crítico Virtual.

As exposições poderão ser visitadas pelo público até o dia 20 de fevereiro, de terça-feira a domingo. Entre as peças dos 35 artistas brasileiros da nova geração participantes, estão três obras do repórter fotográfico da Agência Brasil, Tomaz Silva.

A Casa da Escada Colorida é um espaço independente de arte que abriga programas de residência artística e de curadoria, multidisciplinares. O projeto visa fortalecer a comunidade artística e democratizar a cultura por meio de educação, geração de oportunidades e processos de gestão cultural. A Casa da Escada Colorida está localizada na Escadaria Selarón, na Lapa, e conta com ateliês, cursos, oficinas, eventos, cineclube, além de promover exposições dos residentes e de artistas convidados.

Esta é a primeira edição do projeto Residente-Residência da Casa da Escada Colorida, disse à Agência Brasil uma das gestoras do espaço independente de arte, Rachel Balassiano. A residência criou um modelo de parceria institucional, onde os residentes em arte e curadoria podem fazer “moradas temporárias” em outros espaços-casa que acolham pensamentos do fazer coletivo e independente semelhantes.

Contaminação boa

Tomaz Silva disse que já há algum tempo queria fazer algo diferente de sua atividade profissional jornalísticas do dia a dia. “Quando eu achei a residência (da Casa da Escada Colorida), percebi que eram pessoas muito diversas. Tanto diversas como técnicas artísticas, como tipos de pessoas, classes sociais. Quando vi essa diversidade, gostei mais ainda, porque a gente sempre está aprendendo algo novo nas oficinas. Por exemplo, eu dei oficinas de fotografia e temos aulas de desenho agora com outros integrantes da residência”.

Silva salientou que, para o grupo de residentes, a experiência de “contaminação” que acontece é muito interessante. “Porque, quando você está muito junto de outras pessoas que também estão fazendo arte, você meio que se contamina. É uma contaminação boa. Você cresce. E com essas oficinas, a gente aprofunda mais ainda”.

Coabitação

O Paço Imperial é a primeira coabitação a se tornar realidade. “Estamos levando a Casa da Escada Colorida para um outro espaço cultural, que está abraçando o projeto, que é grande e tem tantos artistas envolvidos”, afirmou Rachel Balassiano.

Ela disse que o Paço “é uma instituição que tem o perfil de abrigar e se abrir para novos artistas. Eles sempre cedem algumas salas para incentivar exposições institucionais independentes. É uma característica da gestão, que casou muito bem com a nossa proposta, que tem o objetivo de ser um espaço independente de arte”.

Da exposição Dobras, participam os residentes em curadoria: Danniel Tostes, Gisele Andrade, Nathália Cipriano, Paula Peregrina, Rachel Balassiano, Rafael Amorim, Rayssa Veríssimo, Renato Menezes e Roberta Ristow. De Como Não Subir Uma Escada: Bia Coslovsky, Caroline Fucci, Edmar Guirra, Isabelle Baroni, Napê Rocha e Raquel Vieira.

Da exposição Dobras, participam ainda os artistas: Amanda Coimbra, Arorá Alves, Bianca Madruga, Clarisse Veiga, Fel Barros, Marcelo Albagli, Matheus Varaschin e Tomaz Silva. De Como Não Subir Uma Escada: Alexandre Paes, Allan Pinheiro, Amauri, Bruna Alcântara, Carlos Matos, Graziella Bonisolo, Herbert Amorim, Lucas Botelho, Luiz Martins, Luiza Furtado, Racquel Fontenele e Sofia Skmma. 

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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