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Pacientes com covid têm ampla rede de atendimento no DF

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Quem suspeita ter contraído a covid-19 ou já foi diagnosticado com a doença e sofreu piora em seu quadro clínico pode ser atendido no Distrito Federal em qualquer unidade básica de saúde, Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e nos hospitais da rede pública, exceto o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e o Hospital de Apoio de Brasília (HAB).

Todas UBSs estão preparadas com área e equipes destinadas exclusivamente para atendimento aos pacientes com sintomas típicos da covid-19

“Todos os demais hospitais estão aptos e preparados para receber pacientes acometidos com a doença. O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) também atende esses casos, mas somente crianças”, informa a subsecretária de Atenção Integral à Saúde substituta, Arilene Luis.

Vale ressaltar que a porta de entrada para os atendimentos na rede pública de saúde são na Atenção Primária, ou seja, nas unidades básicas de saúde (UBSs). Todas elas estão preparadas com área e equipes destinadas exclusivamente para atendimento aos pacientes com sintomas típicos da covid-19, como febre, tosse, dor de garganta, coriza, dor de cabeça, diarreia e perda de olfato e/ou paladar.

“Para casos leves e moderados da doença, a porta de entrada é a Atenção Primária. Para os casos graves, orientamos acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) ou ir para a emergência hospitalar”, explica.

A covid-19 pode causar várias sequelas em quem teve a doença. Por conta disso, a Secretaria de Saúde estruturou serviços específicos para reabilitação pulmonar na rede | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

Todas as sete regiões de Saúde contam com prontos-socorros para covid nas emergências hospitalares. Além disso, a rede possui cinco hospitais de campanha, sendo dois em Ceilândia, um no Gama, outro no Autódromo de Brasília e o Hospital de Campanha da PM.

Ao todo, a rede possui exclusivamente para covid-19: 320 leitos de enfermaria; 452 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI); 135 leitos de unidade de cuidados intermediários (UCI) e 300 leitos de suporte ventilatório pulmonar (LSVP).

Ambulatórios pós-covid

A covid-19 pode causar várias sequelas em quem teve a doença. Entre elas, disfunções respiratórias, principalmente em pessoas que passaram por hospitalização prolongada, com ou sem uso de ventilação mecânica. Por conta disso, a Secretaria de Saúde estruturou serviços específicos para reabilitação pulmonar na rede.

Hoje, a rede conta com cinco Ambulatórios de Saúde Funcional (ASF) que ofertam a Reabilitação Pulmonar, funcionando no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF); Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital Regional da Ceilândia (HRC).

Para acesso à reabilitação pulmonar, o paciente deve procurar uma das unidades que oferecem o serviço com o encaminhamento do pneumologista para agendamento da avaliação.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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