Geral
Operação remove árvores derrubadas pela chuva de sexta (24)
“Todos esses serviços têm o objetivo de evitar acidentes, mas vale lembrar que a força da ventania pode ser maior do que a resistência da árvore” Raimundo Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap
Cerca de 30 trabalhadores da Novacap estão nas ruas em operação para remover as árvores que caíram durante as chuvas da noite de sexta-feira (24). Devido à força dos ventos, três árvores caíram na Asa Sul, tendo sido removidas logo na manhã deste sábado (25), quando as equipes da companhia limparam toda a área.
A ação, que começou às 7h, contou com cerca de 30 pessoas. Até o momento, somente três ocorrências foram registradas, e as equipes seguem em regime de plantão para atender, de forma imediata, demais chamados que surgirem.
“Este ano, já foram podadas mais de 60 mil árvores”, informa o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. “Retiramos mais de 6 mil espécies que estavam em risco, além de aparar mais de 500 milhões de m2 de grama – o que equivale a 46.297 mil campos de futebol.”
O Departamento de Parques e Jardins (DPJ) executa, diariamente, manutenção e podas preventivas em todas as áreas verdes do DF. “Todos esses serviços têm o objetivo de evitar acidentes, mas vale lembrar que a força da ventania pode ser maior do que a resistência da árvore”, lembra o gestor.
Mutirão preventivo
Em julho deste ano, a Novacap, em parceria com outros órgãos do governo, iniciou um mutirão preventivo às chuvas que estavam se aproximando. O trabalho, conduzido pela Diretoria de Urbanização (DU) da companhia, contou com cerca de 200 pessoas.
Foram desobstruídos 17 mil metros de tubulação de rede de águas pluviais. Além disso, 3,2 mil bocas de lobos e 1.040 bueiros foram limpos, 314 metros de tubulação reconstruídos e 585 bocas de lobos e 384 bueiros reparados com reposição de tampas e grelhas.
“Estudamos os pontos mais críticos das cidades para realizar essas ações”, explica o engenheiro civil da área de Manutenção e Obras Diretas da DU, Lanio Trida.
*Com informações da Novacap
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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