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Número de homicídios segue em redução histórica

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37,5% Índice de redução do número de vítimas de crimes violentos, superando marcas históricas

O conjunto de políticas adotadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) dentro do programa DF Mais Seguro faz com que o Distrito Federal supere, no acumulado do ano, os recordes históricos de 2019 e 2020, quando foi registrada a menor taxa de homicídios dos últimos 39 e 41 anos, respectivamente. Balanço realizado pela secretaria mostra que, em novembro, o número de vítimas dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) – que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – foram os menores dos últimos 22 anos no comparativo com esse mês: a redução foi de 37,5%, de 32 vítimas em novembro de 2020 para 20 no mesmo mês deste ano.

O número de vítimas de homicídio em novembro é o menor desde 2000, quando foram registrados 39 casos, 20 a mais que no mês passado, com 19. No mesmo mês de 2021 foram 30 casos, o que representa queda de 36,6% em relação a novembro deste ano. Em três meses consecutivos – setembro, outubro e novembro –, o DF também registrou os menores números de vítimas de CVLIs dos últimos 22 anos.

No acumulado do ano, janeiro a novembro, a redução desse índice é de 17,2%, de 378 para 313 vítimas, o que representa 65 vidas poupadas no período. Em relação aos homicídios, a redução nos onze 11 deste ano é de 16,7%, de 347 para 289 casos. “O alto percentual de resolução de crimes, o enfrentamento ao tráfico de drogas e ao porte ilegal de armas, além do tempo resposta do Corpo de Bombeiros no atendimento às vítimas vêm sendo muito importantes nesse processo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.

Redução histórica

“Com o retorno progressivo das atividades sociais, estamos ajustando nosso trabalho para melhorar ainda mais os números” Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública

Ano passado, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o DF teve a maior queda de homicídios em valores percentuais do país: -13,4%, comparado com o ano anterior, 2019.

No primeiro trimestre deste ano, conforme o Monitor da Violência – FBSP, USP e Portal G1, o DF figurou como a unidade da Federação com a maior redução de CVLIs do Brasil. De acordo com o estudo, a redução chegou a 37%. Em setembro deste ano, segundo dados divulgados em 18 de outubro, o DF atingiu a menor taxa de homicídios do Brasil, com 0,60 casos por 100 mil habitantes, empatando com São Paulo e Santa Catarina.

“Em 2020, tivemos a menor taxa de homicídios dos últimos 41 anos e nos tornamos a unidade da Federação com maior percentual de redução desses casos no Brasil”, reforça o titular da SSP. “Com o retorno progressivo das atividades sociais, estamos ajustando nosso trabalho para melhorar ainda mais os números do ano passado; e, se a tendência de queda se mantiver em dezembro, o DF caminha para o ano mais seguro de sua história em 42 anos, desde que os números de homicídios passaram a ser disponibilizados, em 1980.”

Crimes contra o patrimônio

Dos seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, cinco marcaram queda nos primeiros 11 meses de 2021. O roubo em transporte coletivo tem a maior redução, de 34,4%, de 864 para 567 ocorrências. No roubo a transeunte, houve 15,4% de redução.

Os roubos a residência, de veículo e em comércio caíram 2,1%, 6,6 e 0,6%, respectivamente. O furto em veículo registrou alta de 1% no período. A queda nesses crimes representa quase 3,2 mil roubos e furtos a menos no DF. São crimes monitorados semanalmente pela SSP.

Mulher mais Segura

Lançado em março, o programa Mulher mais Segura reúne medidas, iniciativas e ações de enfrentamento aos crimes de gênero e fortalecimento de mecanismos de proteção a esse público. O programa garante ainda maior sincronia entre as medidas e, consequentemente, mais eficiência nas ações integradas que reúnem Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), aplicativo Viva Flor, Aliança Distrital – Instituições Religiosas no enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar, Maria da Penha On-Line, Provid e delegacias especiais de atendimento à mulher (Deams).

DF Mais Seguro

O programa reúne projetos e ações de segurança pública voltados à prevenção e enfrentamento da criminalidade e atendimento à população. A iniciativa pautará a aplicação ainda mais adequada das políticas de segurança até o fim de 2022.

Entre os projetos e ações empreendidos, estão a modernização e ampliação do videomonitoramento, a Cidade da Segurança Pública, a Área de Segurança Prioritária, o Mulher Mais Segura, a melhoria no atendimento dos canais de emergência, a operação Quinto Mandamento, o sistema de recompensas e a operação DF Livre de Carcaças.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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