Geral
Novos equipamentos dão mais transparência ao sistema de transporte coletivo
As empresas que atuam no transporte público coletivo do Distrito Federal terão de modernizar a tecnologia dos coletivos com equipamentos que facilitem o controle operacional das linhas e a mobilidade dos passageiros. A medida é prevista na portaria 104, da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), publicada no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (16).
Com a publicação da portaria, as operadoras terão 210 dias para instalar os novos equipamentos
Uma das facilidades que os novos equipamentos trarão é a oferta de diversas formas de pagamento de passagem. Além do cartão mobilidade, o passageiro poderá utilizar o próprio cartão bancário (débito/crédito) para transpor a catraca. Os validadores também deverão reconhecer códigos em QR code que comprovem o pagamento antecipado da passagem no banco, podendo ser por aplicativo ou Pix.
Com a publicação da portaria, as operadoras terão 210 dias para instalar os novos equipamentos. No final do prazo, todos os ônibus deverão estar com GPS e dispositivo de transmissão e recepção de dados por meio da internet. Os validadores de cartão deverão ter câmera de reconhecimento facial e leitores de códigos de resposta rápida (QR code). A Semob vai analisar todos os contratos de aquisição dos equipamentos, antes de serem instalados pelas concessionárias.
Os equipamentos que serão modernizados fazem parte do Sistema Inteligente de Transporte (SIT) e do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). O objetivo é melhorar o controle em tempo real (on-line) da frota em serviço, as informações sobre a movimentação de usuários e a bilhetagem eletrônica.
De acordo com o secretário Valter Casimiro, a modernização do sistema trará vários benefícios para a operação e para o usuário do transporte coletivo.
“Os novos equipamentos vão possibilitar a transmissão de dados em tempo real, facilitando o controle operacional das linhas e horários dos ônibus. Também irão criar facilidades para o usuário pagar pela passagem com diversos meios ou mesmo para adquirir créditos para viagens futuras, além de aumentar a segurança com a redução da circulação de dinheiro nos ônibus”, explicou o secretário.
Com a nova tecnologia, o sistema vai facilitar o fornecimento de informações sobre a localização dos ônibus e o momento em que o veículo passará em determinada parada ou terminal. Segundo o subsecretário de Fiscalização da Semob, Ricardo Leite de Assis, a medida vai favorecer o trabalho em todo o sistema operacional.
“Teremos dados mais rápidos sobre o tempo de viagem, a lotação dos ônibus e o itinerário percorrido, que são informações importantes não apenas para a fiscalização como também para o planejamento do transporte coletivo”, disse Ricardo.
Outra vantagem para o setor de fiscalização é que o sistema on-line traz a possibilidade de fazer bloqueio imediato dos cartões de transporte. “Caso alguém perca um cartão e solicite o bloqueio, ou se houver o uso indevido de qualquer modelo de cartão de transporte com indícios de fraude, o sistema vai permitir o bloqueio imediato”, explicou o subsecretário de Fiscalização.
* Com informações da Semob
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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