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Novo serviço para recuperação de bebês prematuros

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“Com o atendimento estendido, esses bebês passam a ter atenção especial, recebendo cuidados que ajudam no desenvolvimento e a reduzir riscos clínicos e problemas futuros”Igor Rafael Soares Cavalcante, chefe da Ucin

Mães de bebês nascidos no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) estão aprovando um novo serviço prestado pelo Ambulatório de Fisioterapia daquele centro hospitalar: o atendimento especial estendido para prematuros, batizado de Follow-Up, criado para prevenir problemas e ajudar no desenvolvimento motor e mental das crianças até elas completarem dois anos de idade.

Em funcionamento desde julho deste ano, o serviço vem atendendo 123 bebês que tiveram alta da Unidade de Cuidados Intermediários (Ucin) do Hospital de Santa Maria, segundo informou nesta segunda-feira (27) Igor Rafael Soares Cavalcante, chefe do ambulatório.

O serviço Follow-Up (“acompanhamento” em português) presta assistência a bebês prematuros ou que apresentam sequelas gestacionais neuropsicomotoras, como baixo peso ao nascer ou má formação. “Com o atendimento estendido, esses bebês passam a ter atenção especial, recebendo cuidados que ajudam no desenvolvimento e a reduzir riscos clínicos e problemas futuros”, explica Cavalcante.

Maria Eduarda nasceu prematura e com anemia; ficou 29 dias internada no hospital e atualmente faz fisioterapia para evitar problemas no desenvolvimento dos movimentos | Foto: Acervo pessoal

O atendimento é feito todas as quintas-feiras, das 8h às 18h, e, conforme o caso, tem duração de pelo menos 30 minutos. O serviço é prestado de forma coletiva por uma equipe especializada, composta por profissionais de quatro especialidades: pediatria, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional. “A consulta coletiva garante um tratamento completo para os bebês”, ressalta a fisioterapeuta Ana Regina Menezes.

123bebês que tiveram alta da Ucin são atendidos atualmente no serviço

O trabalho envolve técnicas fisioterápicas, cuidados especiais, brincadeiras e muito carinho. “A gente incentiva os bebês a rolar e a engatinhar, além de utilizar instrumentos terapêuticos que ajudam na sustentação do corpo e na postura correta das crianças”, detalha a fisioterapeuta.

Nessas atividades, a equipe usa brinquedos sonoros, luminosos e bastante coloridos para estimular a criança a tocar os objetos. Isso ajuda a desenvolver ainda mais os sentidos como visão, audição e tato, segundo Ana Regina. “Também orientamos os pais e mães a praticarem essas atividades em casa para dar continuidade ao tratamento ao bebê”, acrescenta Débora Carcute, terapeuta ocupacional que trabalha no desenvolvimento motor dos bebês.

Thaciane Alves (E), mãe da bebê Maria Eduarda, vê progresso no tratamento da filha: “A cada sessão ela evolui um pouco mais”

O caso da pequena Eduarda

Entre os 123 bebês assistidos está Maria Eduarda Cardoso de Arruda. Ela nasceu em 16 de julho no HRSM, com 31 semanas de gestação, quando o normal seria 41. Além de prematura, ela tinha anemia. Para se recuperar, Eduarda ficou 29 dias internada no hospital, sendo 23 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e mais seis na Ucin.

A bebê recebeu alta no dia 14 de agosto, quando também começou a fazer fisioterapia para evitar problemas no desenvolvimento dos movimentos. Thaciane Alves, 31 anos, mãe da bebê, vê progresso no tratamento da filha. “A cada sessão ela evolui um pouco mais, melhorando os sentidos e os movimentos”, conta, revelando que desde o nascimento a bebê já engordou 2 kg, pesando atualmente 3,6 kg.

Satisfeita com o atendimento recebido no HRSM, a mãe de primeira viagem conta que, se não fosse a rapidez da equipe médica no dia do parto, a possibilidade era de que nem ela nem a filha sobrevivessem. “Cheguei com muita dor nas costas e os médicos descobriram rapidamente que minha pressão estava alta, realizando um parto de emergência”, conta. “Só tenho a agradecer por ter sido tão bem atendida no hospital”.

*Com informações do Iges-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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