Geral
Na Estrutural, restaurante comunitário já oferece café da manhã
O pedreiro Juvenal Francisco Alves, de 66 anos, chegou cedo para começar a empreitada do dia. Com tempo sobrando, ele correu para comer alguma coisa antes de iniciar a jornada. Ao ver o portão do Restaurante Comunitário da Estrutural aberto, entrou para perguntar se serviam refeição matinal. E deu sorte.
Unidades de Ceilândia e São Sebastião são as próximas a contar com oferta de desjejum
O serviço estava previsto para começar na quarta-feira (29), mas a gerência da unidade acelerou a adaptação e, nesta terça (28), o refeitório começou a servir também o café da manhã. “Muito bom e muito barato”, comentou Juvenal. “Eu nunca tinha entrado em um restaurante comunitário. Se a comida de manhã é assim, imagina no almoço. Mais tarde, eu volto para o almoço”.
Ao preço de R$ 0,50, o cardápio matinal foi pão com ovos mexidos, achocolatado e laranja. Nos próximos dias, haverá bolo, pão de queijo, café com leite e outros itens. É possível conferir o cardápio em https://www.sedes.df.gov.br/.
Com o início da oferta do serviço, a unidade da Estrutural passa a ser a quinta a contar com o desjejum. Brazlândia, Paranoá, Samambaia e Sol Nascente foram as primeiras. “A partir dessa semana, mais dois restaurantes também passam a vender a refeição”, informa a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, ao lembrar que em 1º e 2 de outubro, respectivamente, os refeitórios de São Sebastião e Ceilândia passam a abrir mais cedo para o café da manhã.
Documentário
Os restaurantes comunitários do DF são o pano de fundo do episódio 6 da série documental A rua: do acolhimento à autonomia. Lançado na última quinta-feira (23), o capítulo trata, principalmente, da gratuidade das refeições para a população em situação de rua. A série mostra a realidade de pessoas que, sem esse benefício, teriam dificuldades para se alimentar. O episódio, assim como os demais, está disponível no Instagram da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).
Confira, abaixo, os endereços dos restaurantes comunitários.
- Brazlândia: Quadra 36 – Área Especial nº 1 – Vila São José.
- Ceilândia: QNM 1 – Bloco 01 – Lote 01 – Ceilândia Centro.
- Estrutural: Quadra 14 – Área Especial – Vila Estrutural.
- Gama: Setor Central – Área Especial – Complexo Esportivo do Gama – Estádio Bezerrão.
- Itapoã: Quadra 61 – Área Especial, entre os conjuntos D/E – Condomínio Del Lago.
- Paranoá: Quadra 2 – Lote A – Feira Livre – Área Especial.
- Planaltina: Setor Recreativo e Cultural – Módulo Esportivo – Via WL 1.
- Recanto das Emas: Quadra 1 – Lote 1 – Centro Urbano.
- Riacho Fundo II: Quadra 10 – Conjunto 1 – Lote 1.
- Samambaia: ADE/S – Conjunto 15 – Lotes 1/2, às margens da BR-060.
- Santa Maria: Av. Alagados, Área Central, junto ao prédio da administração regional.
- São Sebastião: Centro de Múltiplas Atividades – Lote 2, próximo à administração regional.
- Sobradinho: AR 13 – Área Especial 8 – Quadra 3 – Setor Administrativo.
* Horário de funcionamento: de segunda-feira a sábado, das 11h às 14h. Pessoas em situação de rua atendidas pelo Serviço de Abordagem Social da Sedes têm acesso gratuito às refeições.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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