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Museus paulistanos têm acesso livre ou um dia de gratuidade por semana

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A cidade de São Paulo, mais importante centro econômico do Brasil, é também conhecida pelos inúmeros atrativos culturais, de lazer e entretenimento. São 101 museus, 282 salas de cinema, 146 bibliotecas, 182 teatros e cerca de 40 centros culturais, segundo dados da prefeitura.

No caso dos museus, muitos têm entrada franca nos dias que estão abertos à visitação e, em outros, há sempre um dia reservado à gratuidade.

Entre os museus com acesso sempre gratuito, estão a Casa das Rosas, a Casa Guilherme de Almeida, o Memorial da América Latina, o Memorial da Resistência, o Paço das Artes e a Casa Mário de Andrade.

O sábado é o dia em que o público tem entrada franca na Pinacoteca, no Museu da Imigração, no Museu de Arte Sacra e no Museu da Língua Portuguesa. Quarta-feira é dia de entrar de graça no Museu Afro Brasil. Já o Museu da Imagem e do Som tem mais dias de acesso liberado, mas em horários específicos: de terça-feira a sexta-feira, às 10h, às 10h30, às 11h e às 11h30.

Os interessados em visitar os museus devem consultar as regras sanitárias adotadas em cada instituição por causa da pandemia de covid-19 e saber se há necessidade de agendamento.

Atrações

Reinauguração do Museu da Língua Portuguesa, reconstruído após incêndio de 2015, na Praça da Luz. Reinauguração do Museu da Língua Portuguesa, reconstruído após incêndio de 2015, na Praça da Luz.

O  Museu  da  Língua  Portuguesa,  que  estreou  nova  exposição  nesta  sexta-feira  –  Rovena  Rosa/Agência  Brasil

O Museu da Língua Portuguesa, instalado na histórica Estação da Luz, estreou nova exposição nesta sexta-feira (12). Sonhei em Português! é o nome da atração, que busca discutir a migração no século 21 como direito humano e a participação da língua nesse processo.

Além da nova instalação, o museu, reinaugurado em julho deste ano após um incêndio, tem, entre as intervenções após a reforma, um terraço com vista para o Jardim da Luz e para a torre do relógio, símbolo da estação. Também foi criado um centro de referência de estudos da língua portuguesa, para receber fóruns e permitir a aproximação de pesquisadores.

Passear pelo Memorial da América Latina, na Barra Funda, é outra experiência interessante, em que o visitante pode apreciar as linhas características do trabalho do arquiteto Oscar Niemeyer, que projetou o espaço. Obras de artistas consagrados estão expostas ao longo da esplanada e dentro dos espaços culturais. De acordo com a instituição, o próprio Niemeyer indicou em que locais deveriam ser expostos os trabalhos.

No Museu Afro Brasil, que fica no Parque Ibirapuera, o público vai encontrar 11 mil metros quadrados com um acervo de mais de 6 mil obras de arte. São pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século 18 e os dias de hoje, conforme divulgação do museu. As peças apresentam aspectos culturais africanos e afro-brasileiros.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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