Nacional
Museus paulistanos têm acesso livre ou um dia de gratuidade por semana
A cidade de São Paulo, mais importante centro econômico do Brasil, é também conhecida pelos inúmeros atrativos culturais, de lazer e entretenimento. São 101 museus, 282 salas de cinema, 146 bibliotecas, 182 teatros e cerca de 40 centros culturais, segundo dados da prefeitura.
No caso dos museus, muitos têm entrada franca nos dias que estão abertos à visitação e, em outros, há sempre um dia reservado à gratuidade.
Entre os museus com acesso sempre gratuito, estão a Casa das Rosas, a Casa Guilherme de Almeida, o Memorial da América Latina, o Memorial da Resistência, o Paço das Artes e a Casa Mário de Andrade.
O sábado é o dia em que o público tem entrada franca na Pinacoteca, no Museu da Imigração, no Museu de Arte Sacra e no Museu da Língua Portuguesa. Quarta-feira é dia de entrar de graça no Museu Afro Brasil. Já o Museu da Imagem e do Som tem mais dias de acesso liberado, mas em horários específicos: de terça-feira a sexta-feira, às 10h, às 10h30, às 11h e às 11h30.
Os interessados em visitar os museus devem consultar as regras sanitárias adotadas em cada instituição por causa da pandemia de covid-19 e saber se há necessidade de agendamento.
Atrações
O Museu da Língua Portuguesa, instalado na histórica Estação da Luz, estreou nova exposição nesta sexta-feira (12). Sonhei em Português! é o nome da atração, que busca discutir a migração no século 21 como direito humano e a participação da língua nesse processo.
Além da nova instalação, o museu, reinaugurado em julho deste ano após um incêndio, tem, entre as intervenções após a reforma, um terraço com vista para o Jardim da Luz e para a torre do relógio, símbolo da estação. Também foi criado um centro de referência de estudos da língua portuguesa, para receber fóruns e permitir a aproximação de pesquisadores.
Passear pelo Memorial da América Latina, na Barra Funda, é outra experiência interessante, em que o visitante pode apreciar as linhas características do trabalho do arquiteto Oscar Niemeyer, que projetou o espaço. Obras de artistas consagrados estão expostas ao longo da esplanada e dentro dos espaços culturais. De acordo com a instituição, o próprio Niemeyer indicou em que locais deveriam ser expostos os trabalhos.
No Museu Afro Brasil, que fica no Parque Ibirapuera, o público vai encontrar 11 mil metros quadrados com um acervo de mais de 6 mil obras de arte. São pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século 18 e os dias de hoje, conforme divulgação do museu. As peças apresentam aspectos culturais africanos e afro-brasileiros.
Edição: Nádia Franco
Nacional
“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul
Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível
Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.
“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.
Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.
“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.
Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.
Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.
Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.
1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.
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