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Módulos vão trazer alunos para escolas perto de casa

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Dez escolas públicas de Samambaia, Taguatinga e Águas Claras vão ganhar nos próximos meses novos blocos em suas edificações. A ampliação dos espaços – com mais seis salas de aula em cada uma das unidades – vai permitir, além do desafogamento de turmas, que estudantes transferidos para outras unidades por falta de vagas possam estudar agora perto de casa.

Além de conforto para alunos, pais e professores, as novas estruturas vão reduzir custos da Secretaria de Educação com o transporte escolar de crianças que precisavam se deslocar em maiores distâncias para estudar. Os recursos da pasta foram liberados à Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), no total de R$ 10 milhões, para a construção de 11 blocos,

Em Samambaia, a Escola Classe 614  é uma das unidades de ensino que serão beneficiadas com a construção de novos módulos | Foto: P H Carvalho / Agência Brasília

Em Samambaia, serão beneficiadas as escolas classe (EC) 111, 318, 512 e 614, além do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 120; em Taguatinga, as ECs 13 e 29, o Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) Walter Moura, e a Escola Bilíngue. E em Águas Claras, o Centro de Educação Infantil (CEI).

O aproveitamento dos espaços existentes nas próprias unidades de ensino vai garantir mais conforto aos estudantes e professoresLeandro Cruz, secretário de Educação

Necessidades especiais

Coordenadora da Regional de Ensino de Samambaia, Maria Elizabete Ferreira conta que a crise econômica desencadeada pela pandemia fez com que a rede pública recebesse mais estudantes em 2020. Desde março do ano passado, as aulas presenciais estão suspensas, mas ela aposta que as ampliações trarão benfeitorias às unidades da região.

“Vamos conseguir atender as recomendações do Ministério Público [do DF] em manter turmas menores com alunos com necessidades especiais e abrir novas vagas para possíveis transferências daqueles que estão em escolas longes de casa”, prevê.

Para ganhar celeridade nas expansões e deixar as unidades prontas no retorno das aulas presenciais – ainda sem data definida –, as obras serão feitas em módulos padronizados. São sete estruturas diferentes com tamanhos que variam de 874,9 a 1.185,8 m², de acordo com as necessidades de cada unidade.

A proposta foi desenvolvida considerando seis salas de aulas, dois banheiros para pessoas com deficiência e dois para uso geral. A estrutura será convencional, com vedação em alvenaria, cobertura metálica e telhas termoacústicas, que diminuirão o calor e o barulho. A previsão de início das obras é de até 30 dias.

Na EC 318 de Samambaia, o déficit de turmas atualmente é na educação infantil com crianças de 4 a 5 anos de idade. Jaqueline Soares é diretora da unidade e confia nos novos módulos para dar fim a essa limitação. “Com certeza esse bloco vai nos ajudar a atender toda a demanda da comunidade”, projeta.

“Vamos trabalhar para executar ações que beneficiem a comunidade escolar e garantam melhor qualidade de vida para a população” Fernando Leite, presidente da Novacap

Eficiência e baixo custo

Cada sala de aula possui área de 43,8 m² e capacidade para 35 alunos, de acordo com o Decreto nº 20.769, de 1999. Os blocos contam ainda com pátio descoberto, áreas de circulação e de convivência e canteiros.

Secretário de Educação do DF, Leandro Cruz garante que a expansão da estrutura física da rede é uma das prioridades do governo – e não se resume só à construção de novas escolas. De acordo com o gestor público, o aproveitamento dos espaços existentes nas próprias unidades de ensino vai garantir mais conforto aos estudantes e professores.

“Os módulos são uma solução eficiente e de baixo custo para atender regiões onde a demanda de alunos vem aumentando”, explica.

Já para o presidente da Novacap, Fernando Leite, a participação da estatal na expansão da rede pública de ensino é algo que merece ser celebrado. “Investir em educação é também a prioridade dessa gestão. Vamos trabalhar para executar ações que beneficiem a comunidade escolar e garantam melhor qualidade de vida para a população”, avalia.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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