Economia
Ministério da Economia coloca à venda 88 imóveis em Brasília
O Ministério da Economia divulgou hoje (15) uma lista de 88 imóveis que está colocando à venda em Brasília, em mais uma edição do Feirão de Imóveis SPU+, que é promovido pela Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU).
Dos imóveis, 66 são apartamentos funcionais, a maioria em bairros nobres da capital, como Asa Sul, Asa Norte e Octogonal. Há também 21 terrenos, muitos dos quais em áreas centrais de Brasília, próximas à Esplanada dos Ministérios. A lista completa pode ser acessada no portal do ministério.
No feirão, o governo incentiva a compra por meio da proposta de aquisição de imóveis (PAI). Essa modalidade, implementada em 2020, permite que qualquer interessado faça por iniciativa própria uma oferta para comprar um ativo da União.
Caso a proposta seja aceita pelo governo, o responsável deve providenciar um laudo de avaliação do imóvel, que deve ser homologado pela SPU. Em seguida, é aberta uma concorrência pública na qual qualquer interessado pode também fazer um lance, sendo que, nesta concorrência, o proponente inicial tem preferência.
As sessões públicas de concorrência pelos imóveis são realizadas sempre às 15h no portal VendasGov, e podem ser acessadas através da plataforma gov.br. As propostas são recebidas até as as 14h59 do dia da concorrência.
A previsão é que os leilões dos imóveis de Brasília ocorram ainda no primeiro semestre do ano que vem. Segundo o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Diogo Mac Cord, os imóveis à venda são sobretudo “áreas abandonadas e desocupadas há bastante tempo, mesmo com grande demanda reprimida do mercado”.
O Feirão de Imóveis SPU+ também teve edições em que colocou na vitrine imóveis da União em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Edição: Nádia Franco
Economia
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital
O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.
A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.
Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.
A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.
Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.
Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).
Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.
Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.
No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.
Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás
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