Saúde

Manaus afirma que está corrigindo falhas em lista de vacinação

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A prefeitura de Manaus informou, em nota, que está corrigindo as falhas na lista de pessoas que devem receber as vacinas contra covid-19 neste primeiro momento. Segundo a prefeitura, houve erros de digitação dos dados no sistema e, com isso, foram identificadas duplicidade de nomes e CPFs. De acordo com a prefeitura, ainda existem dez CPFs em investigação.

“Tão logo identificamos que havia inconsistências na listagem, começamos a trabalhar nas correções”, afirmou a diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae) da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Marinélia Ferreira.

A prefeitura da capital amazonense foi alvo de denúncias de aplicação da vacina em pessoas fora do público prioritário, que inclui profissionais que atuam na linha de frente contra a pandemia, idosos que vivem sob os cuidados de instituições, portadores de necessidades especiais também institucionalizados e indígenas que vivem em terras indígenas. A vacinação chegou a ser paralisada, mas foi retomada pouco depois. Hoje, idosos residentes em instituições de longa permanência foram vacinados.

A lista também apresentou inconsistências com a presença de nomes de profissionais registrados na clínica da família Senador Severiano Nunes, embora ninguém tenha sido vacinado na unidade. Segundo Marinélia, os registros foram feitos vinculando-os à unidade por lá haver sala de vacina, conforme recomendação anterior do Programa Nacional de Imunização (PNI).

“A medida foi pontual e já está corrigida. Todos os registros já são feitos considerando o local real de vacinação dos profissionais de saúde e a lista pública, que será divulgada nesta terça (26), já deve estar com os registros corrigidos”, afirmou a diretora.

Nesta segunda-feira, foi determinada pela Justiça Federal, a suspensão de distribuição da vacina do laboratório AstraZeneca na cidade de Manaus. A decisão se basearia no argumento de que não há certeza da transparência nos critérios para distribuição da vacina na capital do estado. Duas milhões de doses da vacina produzida pelo laboratório em parceria com a universidade britânica de Oxford chegou ao Brasil na sexta-feira (22) e foi distribuída aos estados.

Veja matéria da Radioagência Nacional sobre a decisão da Justiça Federal.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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