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Mais de 65 mil moradores de Botucatu foram vacinados contra a covid-19

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Mais de 65 mil moradores de Botucatu, no interior paulista, foram vacinados contra a covid-19 ontem (17), durante a campanha de vacinação em massa para um estudo com o imunizante Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. A expectativa do Ministério da Saúde era vacinar 60 mil pessoas.

Em vídeo publicado nas redes sociais da prefeitura, o secretário municipal de saúde, André Spadaro, disse que foram aplicadas 65.932 doses de vacina, mas o número ainda pode ser maior, após acrescentarem registros que foram feitos manualmente por problemas no sistema digital. Esse trabalho, segundo ele, deve ser finalizado ainda hoje (17). “Agradecemos a toda a população pela forte adesão à campanha”, disse Spadaro.

Ontem, toda a população adulta da cidade, entre 18 e 60 anos, foi imunizada para um estudo com a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Oxford/AstraZeneca e Fiocruz. As pessoas com idade acima de 60 anos não foram incluídas no estudo porque já estão vacinadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Os menores de 18 anos ainda não serão ainda vacinados porque, até o momento, não houve estudos sobre a aplicação do imunizante nesse público. As gestantes também não receberam a dose da vacina, seguindo orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que não recomenda a aplicação do imunizante da AstraZeneca nesse grupo.

Para o estudo, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) doou 80 mil doses da vacina produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além da vacinação, a pesquisa prevê testagem da população e sequenciamento genético do vírus. A previsão é que o estudo dure oito meses, contando com a aplicação da segunda dose e o monitoramento das pessoas imunizadas.

Além do Ministério da Saúde e da prefeitura de Botucatu, participam do estudo a Universidade de Oxford, a Fiocruz, a Universidade Estadual Paulista (Unesp), o laboratório AstraZeneca, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Fundação Bill e Melinda Gates.

A prefeitura de Botucatu orienta os moradores já vacinados a manterem os cuidados e as medidas sanitárias. “Precisamos continuar usando máscara ao sair de casa, higienizando as mãos frequentemente e evitando aglomerações. A vacina reduz muito as chances de desenvolver a doença e desafoga o sistema de saúde, mas relaxar agora – mesmo com a vacina – significa aumentar as chances de contaminação”, diz a administração, nas redes sociais.

Até este momento, a cidade contabiliza 12.685 casos confirmados de covid-19, com 207 óbitos.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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