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Mães de Goiás garante R$ 250 mensais a 100 mil famílias em vulnerabilidade social

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O governador Ronaldo Caiado e a presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, lançaram, nesta segunda-feira (09), o programa Mães de Goiás. A iniciativa garantirá R$ 250 por mês a famílias em vulnerabilidade social. A expectativa é atender a cerca de 100 mil goianas a partir de setembro de 2021. No total, o Tesouro estadual investirá mais de R$ 219 milhões, por meio do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás, o Protege Goiás.

O auxílio será destinado a mulheres com filhos de 0 a 6 anos de idade, tendo em vista a assistência social e financeira. Por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), o Mães de Goiás quer fortalecer o papel protetivo da mãe, com a construção de caminhos para a superação de riscos sociais. Além disso, o programa também visa a garantir segurança alimentar, fomentar renda e oferecer melhor qualidade de vida, bem como assegurar a permanência dos filhos na escola.

“Só uma mãe sabe a importância que é colocar um prato de comida para os filhos”, destacou Caiado, em seu pronunciamento durante ato realizado no Teatro Goiânia. “Essa nutrição é fundamental para as crianças, e não podemos cerceá-las deste direito. Cabe a nós, governantes, termos a responsabilidade de provê-las de condições dignas”, pontuou. O governador, que também é médico, chamou a atenção para a faixa etária contemplada pelo novo programa de transferência de renda. “A primeira infância, entre 0 e 6 anos, é o momento de crescimento, principalmente cognitivo, conforme estudo de base internacional. Um déficit alimentar pode provocar sequelas eternas”, salientou.

“Hoje avançamos ainda mais na rede de proteção social. Toda renda do Mães de Goiás vai chegar às mãos de goianas que são o esteio de suas famílias. Nós, mães, nunca podemos deixar de sonhar pelos nossos filhos”, afirmou Gracinha Caiado. Para a primeira-dama, a iniciativa é uma vitória do Governo de Goiás, em parceria com os deputados da Assembleia Legislativa e a bancada federal, que abraçaram o projeto. Gracinha ainda enfatizou que o novo programa de transferência de renda é protetivo e focalizado, ao mesmo tempo em que dialoga com todas as ações já ativas na área social do Estado. “O foco na primeira infância e o respeito a cada uma de nossas mães é a base desse projeto. É um programa que intensifica o trabalho em prol da segurança alimentar das famílias, ao mesmo tempo em que se articula com a Saúde, Educação, proteção social e qualificação profissional”, completou.

O vice-governador, Lincoln Tejota, reforçou a importância social do projeto. “Estamos atingindo uma camada da sociedade, na qual muitos sequer sabem o nome dos políticos. São pessoas que estão preocupadas em comer”, afirmou. “Pela gestão corajosa do nosso governador, direcionamos [recursos] para as regiões que mais precisam”, disse. O cartão entregue a cada mãe “combaterá a fome e levará dignidade às famílias”, acrescentou o secretário de Desenvolvimento Social, Wellington Matos de Lima.

Do ponto de vista da neurociência, conforme pontuou o deputado federal e médico Zacharias Calil, todos nascem com o mesmo cérebro e a mesma quantidade de neurônios. O que vai proporcionar um melhor desenvolvimento são os estímulos recebidos desde a tenra idade. “Quanto mais estímulo a criança recebe, mais ela se desenvolve. É importante o que o Governo de Goiás está fazendo para que possamos alimentar essas crianças”, refletiu.

As famílias contempladas terão direito ao novo benefício do Governo de Goiás por meio de um calendário progressivo, que incluirá todas as beneficiárias em até 10 meses. O programa utilizará a base de dados do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) e será realizado por meio de transferência de renda direta. O calendário será divulgado no site da Seds. “É muito importante, especialmente para a mãe Kalunga”, concordou Neusa da Costa Silva, 38 anos, moradora de Monte Alegre de Goiás. “Vai ser uma ajuda para dar alimento a meus filhos”, completa. Dos seis filhos de Neusa, três estão abaixo dos seis anos.

“Este recurso vai ajudar não só as famílias carentes, mas também vai fortalecer o comércio local”, pontuou o presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM) e prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves. “Neste governo, em tudo que faz, primeiro o dinheiro está na conta, para depois dar à população”, afirmou o deputado estadual Bruno Peixoto.

“Hoje avançamos ainda mais na rede de proteção social. Toda renda do Mães de Goiás vai chegar às mãos de goianas que são o esteio de suas famílias. Nós, mães, nunca podemos deixar de sonhar pelos nossos filhos”, afirmou primeira-dama Gracinha Caiado (Foto: Júnior Guimarães)

O programa
O Mães de Goiás surgiu a partir dos estudos e debates do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) com as prefeituras do Estado. Ele integra os trabalhos do Programa Goiás Social, ação criada pelo governador Ronaldo Caiado para o enfrentamento às vulnerabilidades sociais nos municípios goianos. Contudo, não é apenas uma iniciativa de transferência de renda, mas sim um programa compensatório.

“Além de repassar R$ 250 para que essa mãe possa colocar o prato na mesa da criança para ela se alimentar, teremos também um amplo controle dos outros filhos e orientação à mãe”, afirmou Caiado. Desta forma, as beneficiárias devem participar dos cursos de capacitação e/ou de qualificação oferecidos pelo Governo de Goiás, comparecer, quando convidadas, às reuniões socioeducativas em parceria com as prefeituras e manter o cadastro atualizado junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

As mães devem ainda manter a atualização da carteira de vacinação dos menores de 10 anos, conforme calendário de vacinação obrigatória do Ministério da Saúde. No caso das gestantes, é preciso realizar todos os exames relativos ao pré-natal, bem como o acompanhamento nutricional e de saúde para crianças até o sexto mês de vida. O período de permanência no Mães de Goiás será de 12 meses, que poderá ser prorrogado até 36 meses, desde que cumpridos os compromissos assumidos pelas beneficiárias no ato de adesão.

Ações conjuntas
A política social do Governo de Goiás não se restringe a ações isoladas, consistindo-se em um leque de programas e benefícios. Nas escolas da rede estadual de educação, os alunos, desde o começo da pandemia, contaram com uma rede de segurança alimentar, que passou pelo auxílio alimentação, os kits alimentação e, agora, o Cartão Alimentação que oferece R$ 30, por mês, a todos os mais de 530 mil estudantes de Goiás.

Em seguida, o adolescente tem acesso ao programa Aprendiz do Futuro que está com inscrições abertas, até o dia 15 de agosto, para que 5 mil jovens de 14 e 15 anos possam ter acesso ao primeiro contato com emprego. Eles recebem uma remuneração no valor de R$ 516, mais R$ 150 de vale alimentação, vale transporte, seguro de vida, uniforme e crachá. Já no ensino superior, o Programa Universitários do Bem oferece bolsas que transformam a vida de quase 10 mil jovens, em Goiás.

Até o final de novembro de 2021, a administração estadual vai totalizar a entrega de mais de 1 milhão de cestas básicas. Com os investimentos de mais de R$ 49 milhões, o Estado entrou no mês de julho com o total de 750 mil cestas básicas doadas, além de 456 mil frascos de álcool 70% e mais de um milhão de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como máscaras, capotes e protetores faciais. Além disso, R$ 28 milhões foram transferidos diretamente às prefeituras, para que elas pudessem investir diretamente em ações sociais.

Durante o evento nesta segunda-feira, a deputada federal Flávia Morais destacou o repasse do cofinanciamento por parte do Governo Estadual para todas as primeiras-damas goianas, sem distinção partidária, o que só aconteceu nesta gestão. “Um recurso que contribui para o fortalecimento dessa rede de proteção social. Nós ainda precisamos dos programas de transferência de renda, que todos receberam de forma republicana”, concluiu a parlamentar.

Presença

Também compareceram os secretários de Estado Ismael Alexandrino (Saúde), Tiago Freitas de Mendonça (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Alan Tavares (Casa Civil), Fátima Gavioli (Educação), Adriano da Rocha Lima (Governadoria), César Moura (Retomada), Henderson de Paula (Esporte e Lazer), Rodney Miranda (Segurança Pública), Andréa Vulcanis (Meio Ambiente), e Tony Carlo (Comunicação); presidentes Lucas Fernandes (Agência Goiana de Habitação), Marcos Roberto Silva (Detran-GO), Euclides Barbo (Juceg), Dener Pereira (Iquego), José Essado Neto (Agrodefesa), Hélio José Lopes (Ipasgo), Francisco Caldas (Metrobus), e Robson Vieira (Fapeg); deputados federais Adriano do Baldy, Flávia Morais, João Campos, Glaustin da Fokus; deputados estaduais Cairo Salim, Francisco Oliveira, Maycllyn Carreiro, Virmondes Cruvinel Filho, Júlio Pina (licenciado) e Wagner Neto; diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado; e assessores especiais da governadoria, Lívio Luciano e Paulo Magalhães.

Ainda o secretário municipal de Desenvolvimento Humano e Social, José Antônio da Silva Netto, representante do prefeito Rogério Cruz; desembargadora Elza Cândida da Silveira; representante da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Thialu Guiotti; quinteto de cordas da Orquestra Sinfônica de Goiás, da Escola do Futuro em Artes Basileu França, sob regência do maestro Eliel Ferreira; cantoras Cristiane Cabral e Maria Eugênia; aluna de teatro do Instituto Gustav Ritter, Maria Eugênia, e seu professor Sílvio Filho; atriz Poliana Bento, além de prefeitos, vice-prefeitos, primeiras-damas, presidentes de câmaras, vereadores e beneficiárias do programa.

Fonte: Secretaria de Comunicação- Governo de Goiás

Fonte: Governo GO

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Mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal atuam diretamente no auxílio ao Rio Grande do Sul

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Confira a atualização deste domingo (12/5) das ações voltadas para o estado e os 447 municípios afetados por efeitos das chuvas

A retomada das chuvas fortes e a queda da temperatura se tornaram ingredientes adicionais ao desafio ao trabalho de salvamento, à retomada de serviços e ao início da reconstrução do Rio Grande do Sul. O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres está operando em alerta máximo. Em algumas cidades, como Canoas, a ordem por motivos de segurança foi para evacuar casas e habitações em alguns dos bairros.

BALANÇO – Segundo a atualização das 19h deste domingo da Defesa Civil, 447 municípios estão afetados pelos efeitos das chuvas. São 81,2 mil pessoas em abrigos, 538 mil pessoas desalojadas e 2,1 milhões de pessoas afetadas. O número de mortes chegou a 143, com 125 registros de desaparecidos. O trabalho integrado das Forças de Segurança federal, estadual, municipal e de voluntários resultou em 76,3 mil salvamentos de pessoas e 10,5 mil animais.

Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática” Cida Gonçalves, ministra das Mulheres

Atualmente, mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal estão presencialmente no estado, em dezenas de frentes. Além do salvamento de pessoas e animais, os profissionais atuam no restabelecimento de energia e de telecomunicações, na recuperação de estradas e estruturas, no acolhimento e a estruturação de abrigos para desalojados, no atendimento em saúde e na garantia da segurança de instalações.

A logística para os atendimentos diretos conta com mais de cinco mil equipamentos, entre viaturas, embarcações, equipamentos de engenharia, hospitais de campanha, caminhões, tratores, escavadeiras, aeronaves, helicópteros, geradores e navios. Uma ação que envolve Forças Armadas, servidores conectados ao Ministério da Justiça (Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Força Nacional) e Defesa Civil, entre outros.

PROTOCOLO – Neste domingo, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, esteve no estado com uma comitiva para dialogar com autoridades e movimentos sociais a urgência de um protocolo de emergência para crises climáticas que tenha atenção especial às necessidades de mulheres. “Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática”, reforçou Cida Gonçalves em reunião com o governador Eduardo Leite, em Porto Alegre, numa referência especial àquelas que estão vivendo em abrigos nesse momento.

O protocolo de emergência também foi pauta na reunião da ministra das Mulheres com cerca de 20 representantes de órgãos públicos e de movimentos sociais em Porto Alegre. Na ocasião, houve um diálogo sobre as propostas para o texto, que deverá trazer diretrizes e linhas de atuação que incluam, para além da garantia da segurança, aspectos como a recomposição da renda e da autonomia econômica das mulheres no processo de reconstrução do estado.

A ministra Cida Gonçalves (Mulheres) teve reunião com o governador Eduardo Leite neste domingo para articular atendimento especial às meninas e mulheres em abrigos. Foto: Min. Mulheres

CONFIRA OUTRAS ATUALIZAÇÕES DESTE DOMINGO DO TRABALHO DO GOVERNO FEDERAL

LIGUE 180 – Desde sábado, 11/5, o Ligue 180 está com um fluxo específico para receber denúncias de violência contra mulheres no Rio Grande do Sul, que serão encaminhadas ao Centro de Combate à Violência Doméstica do Ministério Público do estado. O serviço também fornece informações sobre abrigos exclusivos para mulheres e crianças – criados após relatos de abusos feitos ao Ministério das Mulheres na última terça-feira (7). As informações serão atualizadas de forma permanente com a equipe de atendimento. Na ligação pelo telefone, a opção para falar sobre o Rio Grande do Sul é a tecla 7.

CRÉDITO DE R$ 12 BILHÕES – Medida Provisória publicada em 11 de maio abriu crédito extraordinário de R$ 12,1 bilhões para que diversos órgãos federais mantenham as ações necessárias no atendimento aos municípios. Estão contempladas reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia de atendimento nos postos de saúde e hospitais, reconstrução de infraestrutura rodoviária, ações de Defesa Civil e atendimentos emergenciais executados pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional.

EDUCAÇÃO – Um dos desdobramentos da MP com 12 bilhões em crédito é na educação. O MEC vai repassar R$ 72 milhões em crédito extraordinário para alimentação, limpeza e reforma das escolas afetadas pelas enchentes, sendo informou o ministro Camilo Santana.

SAÚDE – Na saúde, o desdobramento é a liberação de mais R$ 861 milhões para apoio e assistência. O recurso servirá para reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia do atendimento nos postos de saúde e hospitais e para as atividades de saúde digital.

VACINAS E INSULINA – Além dos kits emergência enviados pelo Ministério da Saúde, uma série de insumos e medicamentos de rotina e uso contínuo estão sendo repostos de forma imediata, como vacinas e insulina. Somente na semana passada, o estado recebeu 30 mil frascos de insulina, 287 mil canetas e 1,8 milhão de agulhas de aplicação. Nesta segunda (13), está prevista a chegada a Porto Alegre de mais 43 mil frascos, 330 mil canetas e 1 milhão de agulhas.

HOSPITAIS – O Ministério da Saúde terá mais três hospitais de campanha no Rio Grande do Sul, que se somam aos outros dois já instalados. Dois serão montados em Porto Alegre e uma unidade será destinada ao município de São Leopoldo (RS), a 40 quilômetros da capital gaúcha. Os insumos e suprimentos para as unidades, como medicamentos, serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estadual e Municipais de Saúde.

 

Profissionais da Saúde no acolhimento a desabrigados. Foto: Min. Saúde / Divulgação

ASSISTÊNCIA – O Governo Federal realizou, neste domingo, missões de atendimento em saúde com três equipes volantes em municípios do Rio Grande do Sul. As cidades foram escolhidas de acordo com a gravidade da emergência provocada pelas enchentes dos últimos dias. Cada equipe possui quatro profissionais: aeromédicos, médicos e enfermeiros volantes. O trabalho foi concentrado em abrigos que estão acolhendo as pessoas que perderam a moradia. Os profissionais se deslocaram por terra e ar. Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Maria, São Sebastião do Caí, Guaíba, Charqueadas e São Jerônimo receberam as equipes para atendimentos médicos, psicossociais, entre outros.

COMBUSTÍVEIS – Uma ação coordenada entre a ANP e o Procon avalia os preços de gás de cozinha no estado para evitar especulação. A força-tarefa conseguiu garantir 100% do atendimento de gás natural para indústrias, hospitais e grandes comércios atendidos pela Sulgas. Com a abertura de rotas assistenciais, há um melhor escoamento de produtos, em especial o GLP e o oléo combusível a partir da REFAP. Seguem mantidas as flexibilizações temporárias da mistura de biodiesel ao óleo diesel e do etanol à gasolina para os municípios de Canoas, Esteio, Rio Grande e Santa Maria.

SAQUE CALAMIDADE – Os trabalhadores de mais 12 municípios do Rio Grande do Sul já podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220,00 por conta vinculada, limitado ao saldo da conta. A liberação pode ser solicitada à CAIXA por meio do Aplicativo FGTS. Os novos municípios incluídos são: Bom Retiro do Sul, Esteio, Guaíba, Jaguari, Nova Palma, Nova Santa Rita, Portão, Rolante, São Sebastião do Caí, Sobradinho, Taquara e Triunfo. O Saque-Calamidade pode ser realizado pelos trabalhadores residentes nas áreas afetadas indicadas pela Defesa Civil dos municípios reconhecidos pelo Governo Federal. Na sexta, outras dez cidades, incluindo a capital Porto Alegre, já haviam entrado na lista (https://caixanoticias.caixa.gov.br/noticia/39655/caixa-disponibiliza-saque-calamidade-para-dez-municipios-do-rio-grande-do-sul). Com o reconhecimento do estado de calamidade pública ou situação de emergência, o município apresenta à CAIXA a lista com os endereços das áreas afetadas pelo desastre, para habilitação ao saque pelos trabalhadores que tiveram suas moradias atingidas.

FORÇAS ARMADAS – O trabalho realizado pelos militares de Exército, Marinha e Aeronáutica já resultou no resgate de 66 mil pessoas e de oito mil animais domésticos. Neste domingo, o destaque foi o uso de uma aeronave para transportar 300 quilos de mantimentos de Lajeado para Muçum, e o uso de outra aeronave para levar equipes de psicólogas para fazer um atendimento voltado para a saúde mental na cidade de Encantado. Outros destaques foram uma evacuação aeromédica de um idoso com câncer de Arroio do Meio para Lajeado, o transporte de material para atender famílias em áreas isoladas no município de Coqueiro e o transporte logístico na cidade de Guaíba.

COMUNICAÇÕES – A Telebras enviou mais 14 maletas com antenas de internet via satélite. Outras oito chegarão ao Rio Grande do Sul nos próximos dias. A estatal também pretende instalar 390 antenas de pontos fixos de internet via satélite, em locais onde há energia elétrica.

ENERGIA – Neste domingo, mais 31 mil clientes tiveram a energia restabelecida no estado. As equipes do Ministério de Minas e Energia e das distribuidoras retomaram a eletricidade de Colinas, município com 2,4 mil habitantes. Capitão, município próximo a Lajeado, também recebeu trabalhos para manutenção e restabelecimento da energia elétrica neste domingo. Ao todo, são quatro mil profissionais das equipes do ministério e das distribuidoras de energia atuando no estado. Ao todo, 269 mil clientes continuam sem energia, a ampla maioria por questões de segurança (em muitos pontos, a rede elétrica está submersa e/ou na área de atuação das forças de salvamento).

 

Quatro mil profissionais atuam diretamente no restabelecimento de energia no estado. Foto/ MME / Divulgação

COFINANCIAMENTO PARA DESABRIGADOS – É um recurso direto para a assistência social de estados e municípios em situação de calamidade. O Governo Federal repassa R$ 20 mil a cada grupo de 50 pessoas desabrigadas e acolhidas pelo poder público. Para ter acesso, o gestor da assistência social deve solicitar o cofinanciamento pelo e-mail: [email protected]. Os recursos podem ser usados para comprar alimentos, água, colchões, roupa de cama, cobertores, roupas, produtos de higiene e limpeza e para estruturar o acolhimento (lonas, tendas, madeirite). O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome tem sete técnicos in loco para ajudar os municípios a solicitar o serviço. Até agora, 49 municípios receberam recursos. Confira o Modelo do requerimento simplificado

MALHA AÉREA – A população gaúcha passou a contar com até 116 voos semanais a partir de uma malha emergencial criada em articulação com o Governo Federal. São 88 no Rio Grande do Sul e 28 em Santa Catarina. Os voos serão operados em oito aeroportos, além da base aérea de Canoas, que foi aberta para receber voos comerciais. Dos 12 aeroportos existentes do Rio Grande do Sul, seis terminais farão parte do plano. Serão 53 voos semanais operados em Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana. Além disso, os aeroportos de Florianópolis/SC, Chapecó/SC e Jaguaruna/SC também farão parte do plano para apoio à população.

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