Política
Lêda Borges se manifesta contrária ao projeto de lei que faz modificações na Agehab
A deputada Lêda Borges (PSDB), fez uso da palavra, durante a votação da Ordem do Dia, na reunião extraordinária realizada na tarde desta segunda-feira, 19, para colocar sua opinião contrária à aprovação do projeto de lei nº 6301/21, que visa ampliar a atuação da Companhia de Habitação de Goiás, na Agência Goiana de Habitação (Agehab), com o objetivo de aprimorar o texto vigente e permitir que as atribuições da entidade se direcionem à evolução natural das demandas da área da habitação.
Para a deputada a discussão sobre a matéria, que, segundo ela trata de um tema muito importante, ocorreu de forma muito acelerada. Lêda Borges entende que a Agehab não tem expertise para o que a matéria propõe. “Esse projeto de lei traz que a pasta vai lidar com saneamento básico, iluminação, asfalto, entre outras coisas, e isso não é atribuição da mesma e portanto não vou ser favorável a este projeto”, disse a parlamentar.
Ela ressaltou que uma modificação deste porte deveria ser melhor discutida. “A Agehab faz obras pequenas, como conselho tutelar, constrói centros comunitários, praças ou casas. Agora lidar com saneamento básico eu entendo que é dar atribuição dupla ao órgão, além de que não vejo urgência em tratar desse assunto, aqui, num período de convocação extraordinária.”
Ao discutir a matéria de nº 6302/21, a deputada Lêda criticou o projeto, ao dizer que retira sua emenda por entender que a base do Governo não quer contar com a contribuição de ideias e com a experiência dos parlamentares da Casa.
Ela destaca que o uso do sistema informatizado que unificou o cadastro único como sendo o eixo legal e técnico tem vulnerabilidade. “Nós vamos votar favorável, mas sabendo que esse projeto não ouviu e não foi estudado pelo técnicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. Ele vai atender a uma faixa bem pequena e, na minha opinião, não está olhando na integralidade os vulneráveis” disse a deputada.
A matéria visa a criação do programa Mães de Goiás, destinado a garantir atenção social e financeira no valor de R$ 250 às mães que tenham filhos com até seis anos de idade e que vivem em situação de extrema pobreza. O Cadastro Único para programas sociais do governo federal será utilizado para identificação e caracterização das famílias a serem beneficiadas.
Política
“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças
Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população
No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).
O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.
Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.
“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.
Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.
Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.
Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.
Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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