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Lacen identifica quatro cepas nacionais no Distrito Federal

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Laboratório Central de Saúde Pública monitora casos de transmissão interna ou importada | Foto: Bruno Esaki/Agência Saúde

Assim como ocorre com outros vírus, o Sars-CoV-2 — causador da covid-19 — tem sofrido diversas mutações. No Distrito Federal, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) é responsável pela análise das possíveis variantes que circulam na capital federal.

Até o momento, por meio do sequenciamento realizado pelo Lacen, foram identificadas no DF variantes brasileiras, o que inclui a cepa de Manaus. Não há registro das cepas de outros países, a exemplo do Reino Unido ou da África do Sul. São quatro as variantes mais recentes identificadas no Distrito Federal sequenciadas por meio de 87 amostras: P1, P2, B.1.1.28, B.1.1.143.

Desde fevereiro, o Lacen tem realizado o sequenciamento de genomas do Sars-CoV-2 de forma interna. Em paralelo, semanalmente são encaminhadas também amostras ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, que é o laboratório de referência nacional para as análises do DF.

No início desta semana, houve a identificação de três casos suspeitos de P1 (cepa de Manaus) em que a transmissão pode ter ocorrido dentro do DF

Investigação

A B.1.128 foi uma das primeiras cepas a circular no DF. A P2 é a que teve os primeiros casos no país identificados no Rio de Janeiro, mas que já circula em outros estados. Já a variante B.1.1.143 é outra linhagem também já identificada em diversos estados.

A P1 é a variante que foi encontrada inicialmente em Manaus. No DF, foi identificada em pacientes que vieram para internação na capital federal. No início desta semana, houve a identificação de três casos suspeitos de P1 em que a transmissão pode ter ocorrido dentro do DF.

Esses casos chamados de autóctones estão sendo investigados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) para confirmação do ponto de transmissão.

“Os resultados de sequenciamento permitem conhecer as rotas de circulação do vírus (…). E então saber onde é preciso intervir de maneira mais intensiva com diferentes medidas, como o isolamento social e outras medidas não farmacológicas”Grasiela Araújo, diretora do Laboratório Central de Saúde Pública

Do Reino Unido ao Entorno

O Lacen-DF chegou a encaminhar duas amostras para o Instituto Adolfo Lutz que foram posteriormente identificadas como sendo da variante B.1.1.7, do Reino Unido, mas que são de pacientes residentes no Entorno.

“Os resultados de sequenciamento permitem conhecer as rotas de circulação do vírus”, explica a diretora do Lacen, Grasiela Araújo. “Isso é feito através da identificação de diferentes variantes e linhagens de transmissão, ou seja, localidades em que o vírus está circulando em maior quantidade, em diferentes regiões geográficas ou até mesmo bairros. E então saber onde é preciso intervir de maneira mais intensiva com diferentes medidas, como o isolamento social e outras medidas não farmacológicas”.

Monitoramento

As amostras sequenciadas no Lacen-DF têm seus resultados apresentados em relatórios e repassados à Divep assim que as análises são concluídas. Cabe à Divep realizar a investigação epidemiológica dos casos, monitorando os pacientes e os seus contatos.

“A investigação epidemiológica tem papel fundamental para identificar se o caso é de uma infecção ocorrida dentro do DF (autóctone) ou importada”, explica o diretor da Divep, Cássio Peterka. “A Divep faz o monitoramento dos casos que estiveram em locais com a circulação das novas variantes e realiza a busca ativa entre os contatos, como forma de diminuir a transmissão e identificar precocemente novas variantes no DF”.

Todos os casos confirmados de covid-19 e óbitos passam por investigação epidemiológica. A análise é divulgada diariamente na página da Secretaria de Saúde, na internet, com informações sobre o coronavírus.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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