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Internações por covid-19 entre idosos vacinados caem até 47%

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As internações causadas por covid-19 vêm caindo no Distrito Federal entre grupos de idosos para quem a vacina já está disponível. O registro da Secretaria de Saúde foi anunciado nesta segunda-feira (10) pelo secretário da Casa Civil Gustavo Rocha, em entrevista coletiva, no Palácio do Buriti.

Menos da metade da população de 60 e 61 anos se vacinou contra a covid-19 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Entre os infectados pelo novo coronavírus com mais de 80 anos, o número de internados caiu 22,2%, índice que chega a 42,1% na faixa etária de 75 a 79 anos. Já na população de 70 a 74 anos, a redução é de 20,8%, saltando para 46,7% entre os que têm de 65 a 69 anos.

“Qual a melhor vacina? Insisto em responder que é aquela que está disponível. Todas as três marcas oferecidas no Brasil são de igual qualidade, então não há por que resistir ou escolher entre uma ou outra”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil

O único grupo que não tem compensado a queda de internações com o aumento da vacinação é o da população de 60 a 64 anos. Nestas idades, a busca por leitos em hospitais registrou um aumento de 12,7% desde que a campanha de imunização foi aberta para essa parcela de cidadãos.

Autoridades de saúde do Governo do Distrito Federal (GDF) vêm alertando a população para quem a imunização já está liberada que procure as unidades de saúde, já que há vacinas disponíveis. Uma das preocupações é que muitos cidadãos querem escolher o fabricante da vacina e se recusam a tomá-la caso não seja do fabricante preferido.

“Qual a melhor vacina? Insisto em responder que é aquela que está disponível. Todas as três marcas oferecidas no Brasil são de igual qualidade, então não há por que resistir ou escolher entre uma ou outra”, alertou Gustavo Rocha, chefe da Casa Civil.

Confira a íntegra da coletiva desta segunda-feira (10):


De 30 de abril, início da vacinação para 60 e 61 anos, até esta segunda-feira (10), foram aplicadas 21.209 doses do imunizante – sendo que não é possível ainda afirmar que todas elas foram para as pessoas com essas duas idades.

No DF vivem aproximadamente 47,6 mil pessoas com 60 e 61 anos. “Levando-se isso em consideração, pode-se inferir que pouco menos da metade dessa população se vacinou”, afirmou a subsecretária de Assistência à Saúde da secretaria, Raquel Beviláqua, presente na coletiva de imprensa.

Dados da Secretaria de Saúde revelam que 97.110 idosos de 60 a 64 anos tomaram a primeira dose da vacina contra covid-19. Estima-se que no Distrito Federal vivam 116.430 pessoas nessa faixa de idade.

Sem reagendamento

A partir desta segunda-feira (10), quem fizer um agendamento e não puder comparecer ao posto – seja por qualquer motivo – na data e horário marcados, deverá procurar um dos postos de vacinação drive-thru da cidade para garantir o imunizante. É necessário levar o comprovante do agendamento anterior.

De acordo com Raquel Beviláqua, não será possível reagendar uma nova data nem comparecer ao local da marcação anterior. “Recomendamos às pessoas a não escolherem nem se recusarem a receber qualquer uma das três vacinas. Todas são seguras”, reforçou ela.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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