Geral
Instituto de Cardiologia do DF abre 11 novos leitos de UTI
O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) vai dobrar a capacidade de cirurgia de alta complexidade adulta e pediátrica em cardiologia e transplantes, conforme a demanda ou necessidade da população do DF. Foram entregues 11 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto, que permitirão tal avanço.
“Estes novos leitos possibilitarão mais cirurgias cardíacas adultas e pediátricas, o que resulta na diminuição de mortalidade por conta destes problemas, além de atender demandas reprimidas”Arilene Luís, assessora especial da Secretaria de Saúde
Os novos leitos foram inaugurados na antiga unidade coronariana, sendo 6 infantis e 5 adultos. Dois deles possuem capacidade de isolamento. Os leitos de UTI são destinados para pacientes pré ou pós-cirúrgicos. Desta maneira, o ICDF passa de 28 para 39 leitos.
“A Secretaria de Saúde apoia a linha de cuidados ao doente cardíaco e transplantado. A prova disso é esta parceria com o ICDF. Estes novos leitos possibilitarão mais cirurgias cardíacas adultas e pediátricas, o que resulta na diminuição de mortalidade por conta destes problemas, além de atender demandas reprimidas”, explica a médica Arilene Luís, assessora especial que representou o secretário de Saúde Osnei Okumoto na entrega.
Segundo a assessora, o ICDF possui atendimento de referência em cardiologia e transplantes e o objetivo da Secretaria de Saúde é melhorar a assistência à população, reduzir filas e diminuir o número de ações ajuizadas na Justiça.
O general Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, superintendente executivo do ICDF, destaca que, apesar das dificuldades, a entrega destes novos leitos é um esforço conjunto de vários setores da sociedade em prol dos atendimentos, principalmente, de crianças que hoje aguardam na fila para realizar algum procedimento de alta complexidade.
“Não temos as vagas, mas fazemos o papel da Justiça ao ajuizar as ações. Por isso, é uma honra estar presente nesta entrega, participando da melhoria da Cardiologia de alta complexidade aqui no DF”Ramiro Nóbrega Sant’ana, coordenador do Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do DF
“Nosso objetivo é atender com celeridade estes pacientes que estão na fila de urgência para que todos sejam tratados o mais rápido possível. Salvar mais vidas é nossa missão, nosso papel com a sociedade”, afirma.
Todos os leitos são equipados com monitorização central, respiradores adultos, pediátricos e neonatais, pontos de hemodiálise e demais equipamentos e insumos necessários a uma UTI de alta complexidade em cardiologia e transplantes.
O que causa uma certa demora para chamar os pacientes da fila é o fato dos procedimentos serem de alta complexidade, muitas vezes transplantes, o que demanda muitos dias de internação na UTI, no pós-operatório.
“Tem pacientes que ficam 20 dias, outros dois meses, outros até 80 dias até se recuperarem o suficiente para irem para um quarto de enfermaria. Esses novos leitos devem aumentar a capacidade em 12 ou 18 pacientes a mais por mês”, ressalta o gerente-geral adjunto do ICDF, Dr. Gebrim.
Segundo Ramiro Nóbrega Sant’Ana, coordenador do Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do DF, a demanda por uma cirurgia cardíaca de alta complexidade é muito grande e existe um número muito alto de famílias procurando a Justiça para tentar ter um acesso mais rápido ao procedimento.
“Não temos as vagas, mas fazemos o papel da Justiça ao ajuizar as ações. Por isso, é uma honra estar presente nesta entrega, participando da melhoria da cardiologia de alta complexidade aqui no DF”.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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