Economia
Inflação pelo IPC-S registra alta de 1,43% na quarta quadrissemana
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da quarta quadrissemana de setembro registrou alta de 1,43% e acumula elevação de 9,61% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados, hoje (1º), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
As taxas avançaram em cinco das oito classes de despesa componentes do indicador. O grupo Habitação representou a maior contribuição para resultado do IPC-S passando de 2,15% na terceira quadrissemana do mês para 2,59% na quarta quadrissemana. De acordo com o Ibre, nessa classe de despesa houve o impacto do comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cujo preço variou 8,52%, ante 6,27% na edição anterior do índice.
Outras altas nas taxas de variação dos grupos foram notadas na Educação, Leitura e Recreação que saiu de 2,25% para 2,90%; Transportes, de 1,32% para 1,50%; Comunicação, de 0,21% para 0,39%, e Despesas Diversas passando de 0,29% para 0,30%.
“Nessas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: passagem aérea (17,61% para 22,70%), gasolina (2,75% para 3,38%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,48% para 1,04%) e cigarros (0,48% para 0,58%)”, informou o Ibre.
Já outros grupos registraram queda, como Saúde e Cuidados Pessoais, de 0,31% para 0,14%; o Vestuário, saindo de 0,39% para 0,28%, e Alimentação, de 1,13% para 1,09%. “Nessas classes de despesa, vale citar os itens artigos de higiene e cuidado pessoal (0,52% para -0,01%), calçados infantis (0% para -1,12%) e aves e ovos (4,31% para 3,81%)”, informou o Ibre.
A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o próximo dia 7, será divulgada na sexta-feira (8).
Edição: Fernando Fraga
Economia
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital
O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.
A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.
Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.
A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.
Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.
Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).
Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.
Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.
No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.
Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás
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