Economia
Índice Nacional da Construção Civil recua em agosto e atinge 0,58%
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) atingiu 0,58% em agosto, um recuo de 0,9 ponto percentual na comparação com o mês anterior, quando ficou em 1,48%.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este foi o segundo menor índice do ano, acima apenas do de fevereiro. Com o resultado de agosto, o acumulado nos últimos doze meses chegou a 13,61%, um pouco abaixo dos 14,07% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.
Ainda conforme o IBGE, entre janeiro e agosto, o indicador acumulou 9,74%. Em agosto do ano passado, o Sinapi ficou em 0,99%.
Segundo o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira, as desacelerações são notadas nos últimos meses. “Temos observado, nos últimos três meses, desaceleração nas duas parcelas do índice: tanto no lado dos materiais quanto na mão de obra”, disse, acrescentando que esse movimento também foi registrado no índice apresentado hoje.
Custo
O custo nacional da construção, por metro quadrado, subiu em relação a julho. Em agosto atingiu R$ 1.661,85. Desse valor, R$ 994,67 são relativos aos materiais e R$ 667,18 à mão de obra. Em julho, o custo nacional ficou em R$ 1.652,27. A parcela dos materiais registrou taxa de 0,69%, o que significa queda tanto na comparação com julho (1,38%) quanto com agosto do ano passado (1,62%).
“A taxa de agosto representa o terceiro menor índice de 2022”, completou o gerente.
A mão de obra caiu 1,2 ponto percentual na comparação com julho (1,62%) e chegou a 0,42%.
“Comparando com agosto do ano anterior (0,08%), houve alta de 0,34 ponto percentual. De janeiro a agosto de 2022, os acumulados fecharam em 9,31% (materiais) e 10,38% (mão de obra). Os acumulados em doze meses ficaram em 14,76% (materiais) e 11,90% (mão de obra)”, apontou o indicador.
Regiões
A Região Norte foi a que registrou a maior variação regional (1,43%) em agosto. O IBGE informou que o movimento foi em consequência dos acordos coletivos firmados em Rondônia e no Amazonas.
A Região Nordeste registrou 0,22%, Sudeste 0,49%, Sul 0,72%, e Centro-Oeste 1,08%.
Já os custos regionais, por metro quadrado, ficaram em R$ 1.645,35 na Região Norte; R$ 1.549,97 na Nordeste; R$ 1.732,44 na Sudeste; R$ 1.729,30 na Sul e R$ 1.676,13 na Centro-Oeste.
Com a alta na parcela de materiais e com o reajuste das categorias profissionais, Rondônia foi o estado com a maior variação mensal (5,67%). Na sequência ficou o Amazonas (3,19%).
Pesquisa
O Sinapi é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa, com o objetivo de produzir séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e, ainda, séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
Segundo o IBGE, as estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. “Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos”.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Economia
Economia
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital
O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.
A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.
Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.
A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.
Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.
Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).
Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.
Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.
No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.
Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás
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