Geral
Imunização de professores para retorno em agosto
O GDF está focado em concluir a vacinação dos professores e dos demais servidores da rede pública de ensino até o final desta semana para permitir o retorno das aulas presenciais no dia 2 de agosto. Até agora, 20 mil doses únicas foram disponibilizadas para a categoria e 12.810 pessoas se vacinaram. Os professores também serão o único grupo que terá a antecipação da segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer.
“Apenas os professores serão tratados como grupo e os que tiverem tomado AstraZeneca e Pfizer terão a D2 antecipada”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil
A novidade foi anunciada na tarde desta segunda-feira pelos secretários de Saúde, Osnei Okumoto, e da Casa Civil, Gustavo Rocha. Segundo eles, a Secretaria de Saúde do DF está estudando antecipar a D2 para 60 dias ao invés de esperar o intervalo de 90 dias. Mas, neste momento, a preocupação é completar a imunização de quem tomou a primeira dose e já poderia ter tomado a segunda. Confira o vídeo da coletiva:
Neste fim de semana, 11 mil pessoas já completaram o prazo de 90 dias e eram esperadas nos postos de vacinação no fim de semana, mas apenas mil tomaram a D2. “Apenas os professores serão tratados como grupo e os que tiverem tomado AstraZeneca e Pfizer terão a D2 antecipada”, ressaltou Gustavo Rocha.
O secretário da Casa Civil pediu que professores que estiverem na lista se apressem para buscar a imunização porque as doses serão remanejadas em breve. “Há quase 8 mil doses que ainda não foram aplicadas. Há um entendimento de que essas pessoas já podem ter se vacinado em outros grupos, como comorbidade. Mas a Secretaria de Saúde está fazendo a análise dessa vacinação e essas doses podem ser remanejadas para terminar a imunização da rede privada”, afirmou.
Outros públicos
Segundo Gustavo Rocha, 1,4 mil doses foram disponibilizadas para catadores e 1.145 foram aplicadas, “uma procura relevante desde quinta-feira”, ressaltou. Ele também citou que 60% das pessoas com 46 e 47 anos já se vacinaram com a primeira dose e ressaltou que a imunização dos mais velhos têm mudado o perfil das contaminações pelo coronavírus no DF. Neste ano, a faixa etária que mais teve casos foi a de 30 a 39 anos.
“Foram 49.776 casos até o dia de hoje, sendo que o ano passado inteiro foram 66 mil. Lembrando que ainda não começou a vacinação desse público e a queda de casos e mortes nas faixas etárias mais elevadas deve-se muito à vacinação”, disse.
Os secretários também afirmaram que a Secretaria de Saúde pretende avançar a vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal para mais faixas etárias na semana que vem. Está previsto para chegar ao DF, até sexta-feira, mais doses de imunizantes contra a doença. Com a nova remessa, a Secretaria de Saúde vai abrir agendamento para maiores de 38, 39 e 40 anos, além de reabrir a marcação para as pessoas de 41 anos.
Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (12) no Palácio do Buriti, eles contaram que, após inúmeras reuniões, o Ministério da Saúde se comprometeu a readequar as doses da vacina enviadas ao DF. Segundo o Ministério, os dados do IBGE que contabilizavam a população residente no DF estavam desatualizados. “Eles também consideraram a aplicação de 171 mil doses que fizemos em moradores de outros estados”, explicou Osnei Okumoto.
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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