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Hospital de Santa Maria já atendeu mais de 23 mil pacientes com coronavírus

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Todos os 80 leitos abertos no início da semana no HRSM foram ocupados nesta quarta-feira (17)| Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Graças ao esforço concentrado para garantir assistência médica aos pacientes que chegam com problemas respiratórios, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ultrapassou 23 mil atendimentos de pacientes diagnosticados ou com suspeita de covid-19 entre abril de 2020 e essa terça-feira (16), segundo balanço da Gestão de Leitos da unidade.

“Estamos fazendo o possível para atender o máximo de pessoas”Kariny Bonatti, gerente de Enfermagem

Para atender aos crescentes casos de coronavírus, foram abertos no início desta semana 80 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Santa Maria. Todos esses leitos foram ocupados nesta quarta-feira (17), conforme registrado no painel da Sala de Situação da Secretaria de Saúde. Na mesma tarde, a taxa de ocupação do Pronto-Socorro covid-19 do HRSM atingiu 286%.

A direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que administra o Hospital de Santa Maria, continua trabalhando para não deixar paciente sem atendimento. A orientação é arrumar espaço mesmo sem ter área disponível para tantos doentes. “Em um lugar onde cabem 15 pacientes, são atendidos 43”, exemplifica a gerente de Enfermagem, Kariny Bonatti. “Estamos fazendo o possível para atender o máximo de pessoas.”

Cuidados redobrados

Mesmo com o excesso de pacientes, a direção do HRSM garante que todas as medidas sanitárias para proteger pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde estão sendo adotadas. Os cuidados são redobrados nas áreas onde ficam pessoas com coronavírus, ou seja, no Pronto-Socorro (térreo) e na UTI covid-19 (primeiro e quinto andares).

Para reduzir riscos de contaminação, foram instaladas divisórias separando grupos de pacientes contaminados pela covid e destinados elevadores exclusivos para transportar esses doentes. Outra medida adotada: em diversas portas foram instalados dispositivos para abri-las automaticamente, evitando o contato manual e, consequentemente, maior risco de contágio.

Os profissionais de saúde não foram esquecidos. No hospital há uma área específica onde eles vestem os equipamentos de proteção individual novos e descartam esse material depois de usado. Além disso, dispõem de refeitório e armários exclusivos e em áreas limpas e isoladas.

Abastecimento de oxigênio

No HRSM, estão disponíveis 639 pontos de oxigênio, todos em plenas condições de uso. Desses, 130 estão instalados no Pronto-Socorro e nas UTIs para pacientes com covid-19.

Para atender a todos, o HRSM instalou expansores em dois pontos de oxigênio do Pronto-Socorro covid-19. Cada passagem conta com três expansores, conectados uns aos outros. Assim, é possível expandir o fornecimento de oxigênio de um para oito pacientes atendidos naquele setor.

Essa técnica é adotada em casos emergenciais e de acordo com as normas de segurança. “Nesse procedimento não há nenhum tipo de compartilhamento de tubos ou válvulas entre os pacientes, garantindo a segurança de todos”, afirma Fúlvio Gouveia Fontana, gerente de logística do HRSM.

*Com informações do Iges-DF

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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