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Guará ganha Central de Monitoramento Remoto

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Como parte da expansão do projeto de videomonitoramento da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), o Guará passa a contar com uma Central de Monitoramento Remoto (CMR), a partir desta sexta-feira (7).

O espaço fica no 4º Batalhão (16º BPM), da Polícia Militar do Distrito Federal, localizado na região. A descentralização de monitoramento de imagens integra o programa DF mais Seguro, coordenado pela pasta em conjunto com as forças de segurança.
 
“A região já conta com mais de 40 câmeras em funcionamento, mas, até então, as imagens eram enviadas para o Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB), que funciona junto à SSP/DF. Com a inauguração da nova central, a região terá um local específico para monitoramento, o que contribuirá com ações de policiamento preventivo. Os operadores são policiais que conhecem a região, isso torna as ações ainda mais efetivas”, avalia o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo.

Com tecnologia de ponta, as câmeras poderão também auxiliar com investigações conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e órgãos do Judiciário, como Ministério Público e tribunais, como explica o secretário. “O material captado pelas câmeras é encaminhado em tempo real ao 4º Batalhão, isso facilita o acesso de outros órgãos locais”.

O espaço de monitoramento fica no 4º Batalhão (16º BPM), da Polícia Militar do Distrito Federal | Foto: Divulgação SSP/DF

O direcionamento mais eficiente de policiais é uma das apostas da comandante da unidade policial, tenente-coronel Karla Menezes. O acompanhamento das imagens por nossos policiais – que foram capacitados pela SSP/DF para operacionalizar os equipamentos – irá otimizar nossos atendimentos e patrulhamento na região. Desta forma, poderemos direcionar viaturas e policiais para o atendimento direcionado e mais efetivo”. De acordo com a comandante, além do melhor direcionamento de ações, será possível fazer buscas por imagens, o que poderá facilitar em ações de buscas por suspeitos e crimes ocorridos. “Será possível ter acesso às imagens armazenadas, sendo possível a confirmação de ações criminosas”.
 
Definição dos locais

A definição dos locais em que os equipamentos foram instalados foi feita com base em áreas de interesse permanente, definidas em levantamentos que mostram os dias, horários e locais com maiores incidências criminais. Policiais militares e civis também contribuíram com o estabelecimento dos pontos de captação de imagens.

Em pouco mais de dois anos, houve aumento de 64% do total de câmeras instaladas no Distrito Federal. Em janeiro de 2019, eram 584 câmeras, atualmente, chegam a 959 câmeras instaladas

Além do acesso às imagens 24 horas por dia, a SSP/DF dará o apoio necessário ao batalhão. “Fizemos visitas técnicas antes da implementação desses equipamentos, o que nos permitiu entender a realidade e necessidades para operacionalização e recursos disponíveis para os policiais, que passaram por capacitação para utilizar o equipamento. Mas estaremos à disposição para eventuais dificuldades”, ressalta o subsecretário da Subsecretaria de Modernização Tecnológica (SMT), da SSP/DF, Valdevino Peixoto.

Investigação

Para o titular da 4ª Delegacia de Polícia do Guará, delegado Anderson Espíndola, o uso da tecnologia vai contribuir positivamente com a elucidação de crimes na região. “Os usos das câmeras de segurança são fundamentais na investigação e podem diminuir de forma significativa o tempo de descoberta da autoria de um crime”.

Foto: Lúcio Bernardo Jr /Agência Brasília
Com tecnologia de ponta, as câmeras que serão instaladas no Guará vão auxiliar em investigações conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e órgãos do Judiciário, como Ministério Público e tribunais | Foto Lúcio Bernardo/ Agência Brasília

As imagens podem ser utilizadas, inclusive, em exames periciais, como explica o delegado. “Com as imagens captadas é possível, por exemplo, solicitar ao Instituto de Identificação, da PCDF, o exame para reconhecimento e confronto facial – o exame prosoprográfico – sendo possível confirmar ou eliminar o suspeito de uma ação criminosa”, completa.

Em pouco mais de dois anos, houve aumento de 64% do total de câmeras instaladas no Distrito Federal. Em janeiro de 2019, eram 584 câmeras. Atualmente, chegam a 959 câmeras instaladas pela Subsecretaria de Modernização Tecnológica da SSP/DF (SMT), responsável pelo suporte tecnológico do projeto.

Redução dos crimes na região

Os seis Crimes Contra o Patrimônio (CCPs) acompanhados prioritariamente pela SSP/DF – roubos a transeunte, veículos, transporte coletivo, comércio, residência e furto em veículo – tiveram redução de 16,4% entre janeiro e abril deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. “O direcionamento de nosso policiamento, com uso da Central, pode refletir em uma redução ainda maior dos crimes e otimizar ainda mais a produtividade do batalhão, aumentando a apreensão de drogas e armas”, explica a tenente-coronel Karla.

Outras ações

Somadas ao videomonitoramento, outras ações poderão contribuir com a redução criminal no Guará. “Nossos policiais conhecem muito bem a região, o que nos permite trabalhar com base no policiamento comunitário. Além disso, temos uma proximidade muito grande com comerciantes locais, inclusive disponibilizando o telefone do batalhão, o 3190-0400, mas reforçamos a importância de acionar o 190 em caso de emergência”, completa a comandante.

* Com informações da SSP/DF

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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