Distrito Federal
Grelhas de ferro de bueiros são substituídas por concreto armado
Não é de hoje que acontecem furtos de grelhas de ferro que protegem as bocas de lobo no Distrito Federal. O material, que tem um custo de R$ 500,00 para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), é vendido ilegalmente por cerca de R$ 50,00 em ferros velhos.
“Com a instalação de grelhas de concreto, evitaremos os furtos porque, como elas não têm valor econômico, não há mais nenhuma vantagem para quem roubá-las. As grelhas de ferro são pesadas e, geralmente, quem rouba consegue vender no ferro velho”Lúcio dos Santos Barbosa, coordenador do Polo Adjacente 1
Esses furtos causam um prejuízo enorme para a administração pública, mas podem estar com os dias contados. Na sexta-feira passada (23), o GDF Presente começou a substituição das grelhas de ferro danificadas das quadras 700 da Asa Norte por grelhas de concreto. Já foram instaladas quatro novas grelhas nas quadras 702 e 703. Levantamento preliminar indica a necessidade de substituição de outras 18 grades.
“Com a instalação de grelhas de concreto, evitaremos os furtos porque, como elas não têm valor econômico, não há mais nenhuma vantagem para quem roubá-las. As grelhas de ferro são pesadas e, geralmente, quem rouba consegue vender no ferro velho”, atesta Lúcio dos Santos Barbosa, coordenador do Polo Adjacente I.
Por enquanto, as novas grades de concreto serão instaladas nas bocas de lobo somente na Asa Norte, quadras 700 – da 702 até a 716. Elas atendem bem às necessidades dessas localidades, pois não existe fluxo de veículos pesados nas quadras, como ônibus e caminhões. O trabalho do GDF Presente está sendo feito com a participação da Novacap e da Administração Regional do Plano Piloto.
Sinalização
O furto das grelhas de ferro coloca em risco a comunidade, em geral. Um pedestre, um ciclista ou uma criança brincando, além dos pets, podem sofrer acidentes por causa do buraco exposto.
“Agora, além de resolver o problema de acidentes com pedestres e ciclistas, a grelha de concreto vai fazer a correção da via e a proteção das bocas de lobo”, analisa o Lúcio dos Santos Barbosa.
A reposição ou substituição das grelhas de ferro sugam os recursos públicos que poderiam ser aplicados em outras obras da cidade. Além disso, custa também em pessoal, já que é preciso disponibilizar as equipes para o serviço de manutenção.
Meio-fio vazado
As grelhas de concreto, no entanto, não podem ser usadas para resolver todas situações de bocas de lobo do Distrito Federal, de acordo com Márcio Costa, chefe do Departamento de Infraestrutura da Novacap. “Ela é uma solução pontual, não cabe em todos os casos”, afirma.
A solução para resolver o problema em todo o DF seria a construção de meio-fio vazado, que consiste na utilização de uma peça com aberturas parecidas a fendas, para o escoamento da água. “Esse é um projeto piloto para os dias atuais. A utilização de grelhas de ferro é muito comum no Plano Piloto, mas é uma concepção antiga, do início da cidade”, explica Márcio Costa. Essa opção, a do meio-fio vazado, poderá resolver de vez o problema de reposição de grelhas de ferro nas vias públicas de trânsito intenso, avalia.
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
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