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Governo do Tocantins, envia à Assembleia Legislativa, o PLDO 2023 com previsão de receita de R$ 12,8 bilhões

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Nesta sexta-feira, 14, o Governo do Tocantins encaminhou, à Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o exercício de 2023. O documento tem o planejamento orçamentário para o primeiro ano de um novo mandato com metas e prioridades da administração e diretrizes para elaboração do orçamento anual. O documento foi entregue pelos secretários de Estado de Planejamento e Orçamento, Sergislei Silva de Moura; e da Casa Civil, Deocleciano Gomes Filho, e contou com a presença do diretor de Documentação e Informação da Aleto, Antônio Lopes Braga Júnior.

Para o próximo ano, o PLDO aponta uma previsão de receitas de R$ 12,8 bilhões, um incremento de R$ 1,4 bilhão em relação à previsão para 2022, que foi de R$ 11,4 bilhões. O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias protocolado na Aleto prevê recursos para obras e investimentos estruturantes em hospitais, estádios e malha asfáltica, projetos sociais, concursos públicos, pagamento de direitos dos servidores e, ainda, custeio da máquina pública.

Documento entregue

No documento entregue, o Governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, lembra que a gestão cuida das pessoas, atrai investidores e melhora a infraestrutura, garantindo a responsabilidade fiscal e equilíbrio nas contas públicas, e buscando, até 2024, atingir a letra A na Classificação Geral da Capacidade de Pagamento (Capag).

“No ano de 2023, tem-se o advento de um novo ciclo de gestão, com consequente renovação das responsabilidades e desafios, mantida a imperiosa necessidade de garantir o equilíbrio e a gestão do gasto público, com ações que garantam que o Tocantins continue atuando com segurança jurídica, dentro dos limites da LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal] e com responsabilidade social, ao passo em que sejam fomentados investimentos em políticas públicas voltadas à governança e para o fortalecimento da economia, desenvolvimento de projetos de infraestrutura, modernização do aparelho estatal, assegurando que seja cada vez mais atrativo e seguro investir no Tocantins, em especial nas áreas de vocação do Estado, como agronegócio, turismo e mineração de forma sustentável”, enfatizou o Governador no documento enviado à Assembleia Legislativa.

“O objetivo principal do PLDO é estabelecer a continuidade do equilíbrio fiscal, que foi o maior ganho dessa gestão. Todas as contas em dia. O pagamento dos fornecedores em dia, a implementação de infraestruturas novas, muitas obras rodoviárias, infraestrutura de saúde, educação e segurança pública e pagamento de direito. A implementação do PLDO para o exercício de 2023 é a abertura de um novo ciclo, com destinações ainda mais importantes para gestão social. O eixo social que é um dos itens que está hoje no projeto, que traz iniciativas para pessoas mais humildes e vulneráveis”, informou o secretário Sergislei Silva.

Eixos Prioritários previstos

Ainda segundo o governador, Saúde; Educação, Cultura e Tecnologia; Segurança e Direitos Humanos; Desenvolvimento Regional, Urbano e Indústria; Desenvolvimento Agropecuário e Meio Ambiente; Desenvolvimento Social; Gestão Pública e Parcerias, Investimentos e concessões são os eixos que norteiam as diretrizes orçamentárias constantes no PLDO.

Também listados estão a continuidade de ações como o Programa de Fortalecimento da Economia, Geração de Emprego e Renda nos 139 municípios e o Plano de Pavimentação, Recuperação e Conservação de Rodovias do Tocantins, além de obras dos Hospitais Gerais de Araguaína, Gurupi e de Palmas.

Para o exercício de 2023, estão previstos recursos para implantar novo Hospital da Mulher e Maternidade Infantil, a construção da Cidade da Polícia Civil nas macrorregiões Norte, Centro e Sul, a implantação do Quartel do Corpo de Bombeiros Militar em Guaraí, reformas dos Estádios de Futebol Nilton Santos em Palmas e Mirandão em Araguaína, implementação dos programas de Parcerias e Investimentos.

Institucionalizada pelos instrumentos legais de planejamento, a PLDO 2023 prevê, ainda, o pagamento da revisão geral anual, progressões e promoções de servidores, previstos em planos de cargos e remuneração, além dos concursos da Educação, Segurança Pública e Saúde.

Crescimento projetado

O novo orçamento se baseia no crescimento esperado de 12,49% em relação ao exercício anterior nas receitas e é resultado dos cenários projetados do Produto Interno Bruto (PIB) Estadual, que tem registrado o maior crescimento da região Norte do país e acima da média nacional, além da arrecadação própria e a previsão de contratação de operações de crédito e convênios com a União. Também influenciou no valor previsto para o orçamento do próximo ano a projeção da variação do índice de preços ao consumidor amplo (IPCA) para 2023.

O documento do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias do próximo ano prevê, também, um reajuste no repasse aos demais poderes de 15,40%, em relação ao orçamento autorizado (fixado) no exercício anterior. A programação orçamentária do Poder Executivo, junto com dos Poderes Judiciário e Legislativo, incluído o Tribunal de Contas, do Ministério Público e da Defensoria Pública para o exercício de 2023, contempla os programas estabelecidos no Plano Plurianual 2020-2023.

O PLDO estabelece as diretrizes orçamentárias do Estado do Tocantins para o exercício de 2023, na conformidade do §2º do art. 165 da Constituição Federal, §2º do art. 80 da Constituição Estadual e da Lei Complementar Federal 101, de 4 de maio de 2000.

Na Aleto, a proposta de diretrizes orçamentárias foi recebida pelo diretor de Documentação e Informação, Antônio Lopes Braga Júnior – Luciano Ribeiro/Governo do Tocantins

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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