Geral
Governo do Tocantins abrirá a última campanha de vacinação contra febre aftosa em Miranorte
É chegada a hora de celebrar o marco histórico para o estado do Tocantins, o lançamento da última Etapa da Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa, que será realizada no dia 1º de novembro, às 9 horas, na Fazenda Nossa Terra, no município de Miranorte, localizado na região Central do Estado. O evento contará com a participação dos produtores rurais, entidades representativas e a comunidade em geral.
Após finalizar a campanha no dia 30 de novembro, o Tocantins inicia a jornada rumo à conquista do status de livre da febre aftosa sem vacinação, conforme previsto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “São décadas de luta e muito trabalho de toda cadeia produtiva que culminou na suspensão da vacinação, e consequentemente no avanço da condição sanitária do Tocantins, por isso é um momento de muita celebração”, avalia o presidente da Adapec, Paulo Lima.
O Estado está há 25 anos livre da febre aftosa com vacinação e faz parte do bloco IV, de acordo com o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa 2017-2026 (PNEFA). Junto com ele, também vai retirar a vacinação outras unidades federativas: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal. Até então, no país, apenas Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e algumas regiões do Amazonas e Mato Grosso possuem a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Para chegar a esse patamar da evolução sanitária, o Governo do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), cumpriu as diretrizes exigidas no Plano Estratégico 2017-2026 do Mapa. Entre os principais aspectos realizados estão: vigilância em propriedades rurais, com mais de 5 mil fiscalizadas totalizando 500 mil animais/ano; vigilância em eventos pecuários abrangendo mais de 640 mil animais examinados/ano; vigilância em estabelecimentos de abate com mais de 1 milhão de animais examinados/ano e atendimento a 100% das suspeitas de ocorrências de doenças vesiculares, sem registrar nenhum caso positivo.
Outro fator que teve contribuição importante foi à execução das 42 ações previstas no Plano Estratégico, bem como, autonomia política, administrativa e financeira da Adapec; retorno da arrecadação do Fundo Privado de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Fundeagro), para atendimento a emergência sanitária; melhores condições de trabalho com investimentos em estrutura física; ampliação e capacitação contínua dos servidores. E é claro, associado aos altos índices de cobertura vacinal ao longo dos anos, graças às importantes participações dos servidores, produtores rurais, empresários, entre outros, no processo de combate à doença.
II etapa da campanha antiaftosa
Nesta etapa, que ocorrerá entre os dias 1º e 30 de novembro, a expectativa é de que 10,5 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) de todas as idades, pertencentes a 55,1 mil produtores rurais, recebam a dose do imunizante. Nos anos anteriores, em novembro, apenas os animais jovens recebiam a dose da vacina. A declaração do ato também é obrigatória e deve ser realizada nas unidades da Adapec, até 10 dias após a compra do produto.
A multa para quem deixar de vacinar é de R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada. A emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para movimentação dos animais está condicionada ao cumprimento das exigências.
Fonte: Governo TO
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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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