Saúde
Governo do Espírito Santo monitora suspeita de variante indiana
O governo do Espírito Santo está monitorando um visitante suspeito de estar contaminado com a variante indiana da covid-19. O indiano está em um hotel na capital, Vitória, e testou positivo para covid-19. Ainda não se sabe se ele está contaminado com a variante originada naquele país. A amostra do teste foi encaminhada nesta sexta-feira (28) à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para descobrir se se tratar da variante indiana. O resultado ainda não foi divulgado.
No mesmo local, estão hospedadas duas pessoas vindas da Índia em um navio. Elas também foram testadas, mas não acusaram contaminação. O hotel onde eles estão foi colocado em quarentena pela Vigilância Sanitária Municipal. São 57 hóspedes, sendo cinco crianças, além de 37 funcionários isolados. Todos farão o teste RT-PCR e ficarão no hotel. Os eventos programados no local foram cancelados, e as pessoas hospedadas só sairão depois de autorização das autoridades sanitárias.
O governo está monitorando o caso e entrando em contato com as pessoas que estiveram próximas dos indianos assim que eles desembarcaram no Espírito Santo. “O governo do estado, junto com o governo do município, isolou o hotel onde essas pessoas estão. Estamos contatando as pessoas com quem elas tiveram contato para fazermos o isolamento, testarmos elas e evitar qualquer contágio com a variante indiana”, explicou o governador do estado, Renato Casagrande, em evento realizado hoje.
O subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, assegurou que todas as providências foram tomadas rapidamente e que não há motivo para “uma situação de excepcionalidade”. “Todas as medidas foram tomadas de pronto, não há motivo para criarmos uma situação de excepcionalidade. Estamos dentro do padrão, com todas as providências, e esperamos nos comunicar com a sociedade assim que o resultado sair.”
Edição: Nádia Franco
Saúde
Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes
Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças
Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.
A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.
Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.
A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.
Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.
Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
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