Saúde

Governo do DF anuncia 19 novas Unidades Básicas de Saúde para 2021

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O governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a ampliação do atendimento na atenção primária com a entrega de 19 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que serão iniciadas ou entregues em 2021. Cinco dessas unidades serão concluídas ainda no primeiro semestre, com investimento aproximado de R$ 15 milhões, e vão atender as regiões administrativas de Ceilândia, Planaltina, Sobradinho II e Paranoá.

Outras 14 UBSs serão licitadas no segundo semestre e, de acordo com o governo, existe a previsão de recursos originários de convênios para construção das unidades. Algumas já têm endereço definido e serão instaladas no Gama, Estrutural, Águas Claras, Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo II.

“As novas UBSs, que serão construídas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), vão se juntar às 170 em funcionamento no Distrito Federal. São mudanças que vão elevar o nível de atendimento nessas unidades, que são a porta de entrada capaz de solucionar 80% dos problemas de saúde”, diz o GDF.

Vacinas e curativos

Esses estabelecimentos de atenção primária realizam exames, consultas e acompanhamento médico, entrega de medicamentos, troca de curativos e aplicação de vacinas. As UBSs são o caminho indicado para casos de sintomas leves de gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite, além de tratamento e acompanhamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Tais unidades também acolhem e acompanham casos de gestação, hipertensão, diabetes e obesidade.

Elas não oferecem o atendimento de pronto-socorro, exclusivo para casos de emergências. Em casos graves ou complexos, pacientes são encaminhados para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou hospital.

No Distrito Federal, as UBSs funcionam de segunda a sexta-feira em horários diferentes, a depender das unidades, mas normalmente em horário comercial. No site da Secretaria de Saúde  é possível encontrar informações sobre todas as unidades.

 

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Saúde

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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