Saúde

Governo de Goiás reforça alerta para riscos das hepatites virais

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Trata-se de doenças causadas por diferentes vírus hepatotrópicos, com preferência pelo fígado, e têm o 28 de julho como dia mundial de combate estabelecido em 2010

O Governo de Goiás reforça o alerta para os riscos das hepatites virais, provocadas por diferentes tipos do vírus hepatotrópicos. Caracterizadas por inflamação do fígado – causadas ainda por contato com sangue contaminado, relação sexual sem proteção, abuso de medicamentos, álcool e outras drogas –, a doença ganha mais relevância neste mês pelo Julho Amarelo, em virtude do dia 28, definido em 2010 como Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Os casos registrados também preocupam.

Apenas este ano a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) já notificou 276 ocorrências dessas doenças, consideradas silenciosas, uma vez que a grande maioria dos casos não apresenta sintomas e geralmente são diagnosticados em estágios avançados. E o total registrado de 2010 a 2023 também é significante: 8.573 casos de hepatites B e C – 4.689 do sexo masculino e 3.884 entre mulheres. A maior predominância ocorre na faixa etária de 30 a 59 anos, com 2.407 casos. Em relação aos óbitos, foram 634 no período.

Para a identificação dos casos, a Coordenação de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)/Aids e Hepatites Virais da SES-GO realiza ações rotineiras de testagens. “Fazemos os testes rápidos e, em 20 minutos, a pessoa tem o resultado. Lembrando que são testes de triagem, portanto, em caso positivo, encaminhamos a pessoa ao Serviço de Atenção Especializada (SAE), para confirmação do diagnóstico”, explica a coordenadora Polyanna Ribeiro Guerreiro, ao assegurar que são testes seguros, confiáveis e com sigilo do resultado garantido.

As ações de testagem para hepatite B e C são realizadas pela SES-GO o ano todo, em parceria com universidades e municípios, em feiras e eventos de saúde. Ocorrem também em empresas e entidades de classe que solicitam o serviço para seus colaboradores. Em geral, os trabalhos reúnem outras testagens, como para diagnóstico de HIV e sífilis. As instituições interessadas devem entrar em contato pelo telefone (62) 3201-7894 ou e-mail [email protected]. O diagnóstico das hepatites pode ser feito ainda em qualquer unidade do Sistema Único de Saúde (SUS), em testes rápidos ou exames sorológicos.

Tratamento
O tratamento das hepatites B e C é realizado de acordo com os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde, por meio do componente estratégico da Assistência Farmacêutica. Desde 2021, Goiás realiza a descentralização do tratamento, em busca da melhor assistência. Assim que o paciente realiza o teste, é encaminhado a um serviço de referência para que o médico avalie a necessidade ou não do tratamento.
Atualmente são oferecidos 21 serviços que realizam a dispensação dos medicamentos para hepatite B e 18 para hepatite C, conforme pactuado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Clique no link a seguir para saber a lista dos serviços: https://acesse.one/xJ1zk

Foto: Arquivo SES-GO /  Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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