Saúde

Governo de Goiás leva vacinação contra gripe a abrigos de idosos

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“Tomar vacina significa saúde, vida”, afirma Anita Pereira da Silva, de 87 anos, moradora da Vila Vida

Equipes de enfermagem vacinaram 120 idosos que vivem nos centros Vila Vida e Sagrada Família, da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG)

O Governo de Goiás finalizou, nesta semana, a vacinação contra a gripe dos moradores das casas-lares dos centros de idosos Vila Vida e Sagrada Família, em Goiânia. O imunizante foi aplicado em 120 idosos, além de colaboradores das duas unidades da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

Vacina da gripe protege contra três cepas: H1N1, H3N2 e vírus influenza B

Vacina da gripe protege contra três cepas: H1N1, H3N2 e vírus influenza B

As doses foram disponibilizadas pela Secretaria de Saúde de Goiânia e recebidas com entusiasmo. A moradora Anita Pereira da Silva, de 87 anos, deu exemplo de consciência a respeito da importância da vacina. “Tomar vacina significa saúde, vida. Como a Covid-19 matou muita gente, a Influenza mata do mesmo jeito, ainda mais na nossa idade”, declarou.

A presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, lembra que as unidades da Organização contam com uma estrutura física e multiprofissional que permite maior longevidade e reforça que ações como essa garantem mais qualidade de vida aos atendidos.

“Envelhecimento saudável: esse é o nosso foco. O Governo de Goiás e a OVG têm cuidado dos idosos de uma forma diferente. São pessoas que enfrentaram uma vida de vulnerabilidade social e muito trabalho, que merecem o nosso respeito, carinho e cuidado. A saúde deles será sempre nossa prioridade”, ressalta Gracinha Caiado.

Para manter os idosos protegidos contra doenças, também foi ministrada recentemente a vacina contra Covid-19. No caso da gripe, o imunizante protege contra três cepas (H1N1, H3N2 e vírus influenza B). “Tudo com muito carinho e zelo”, frisa a diretora-geral da OVG Adryanna Melo Caiado.

Fotos: Thomas Toledo / Organização das Voluntárias de Goiás – Governo de Goiás

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Saúde

Saúde estadual alerta: vacinas evitam internações e mortes

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Secretaria de Saúde relata aumento de internações e mortes por dengue e influenza, principalmente entre idosos e crianças

Doenças como dengue e influenza em Goiás têm provocado aumento de diagnósticos e internações, com mais mortes. Desde o início do ano, já foram registrados mais de 150 óbitos por dengue. Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) resultou em 179 óbitos, principalmente entre crianças menores de 2 anos (16 mortes), e idosos com 60 anos. Dentre as principais causas, pode estar a baixa cobertura vacinal para dengue e Influenza.

A grande preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), no momento, é com a alteração da sazonalidade da dengue e doenças respiratórias, como a influenza, com as mudanças climáticas, que já começam neste mês. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o histórico de Srag mostra aumento de casos neste período, quando começam as inversões térmicas. “É nesta época que começam a circular os vírus respiratórios, de forma mais intensa”, explica.

Flúvia Amorim chama a atenção, principalmente, para os extremos das faixas etárias, que são crianças e idosos, as principais vítimas de doenças respiratórias. “Para essas pessoas, o quadro pode ser muito grave. Por isso, não deixem de se vacinar”, orienta. “Se você faz parte de algum dos grupos prioritários, procure rapidamente o posto de vacinação”, continua Flúvia, para lembrar que, embora haja vacina disponível contra a influenza em todos os postos de vacinação dos 246 municípios, apenas 20,82% do público-alvo (grupos prioritários) buscaram o imunizante. Já em relação a Covid-19, a cobertura vacinal está em 20,82%. “A vacina demora dez dias para fazer efeito. Então, quanto mais rápido se vacinar, mais rápido a pessoa estará protegida”, avisa.

A Superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi, também reforça a importância da vacinação. “É o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue quanto de Síndromes Respiratórias Agudas Graves”, afirma, ao confirmar que o “encontro” de casos de dengue e doenças respiratórias tem demandado mais internações em Goiás.

Ela faz um apelo também à população dos municípios que ainda dispõem de vacinas contra a dengue. “Dos 246 municípios goianos, 155 ‘zeraram’ seus estoques, mas ainda faltam 10 mil doses a serem aplicadas”, explica. A superintendente se refere ao restante das 158,5 mil doses recebidas do Ministério da Saúde e que vão vencer em 30 de abril, mesmo com a ampliação da idade para pessoas de 4 a 59 anos. Essa ampliação vale apenas para esses lotes do imunizante. Para a próxima, já está definido o retorno das idades de 10 a 14 anos, para o público-alvo.

Fotos: Iron Braz / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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