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Governo de Goiás investe R$ 1,1 bilhão em programas sociais

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Trabalho coordenado garante 1 milhão de cestas básicas, segurança alimentar para 530 mil estudantes, 100 mil famílias contempladas pelo Mães de Goiás, distribuição de 130 mil cobertores, 10 mil bolsas concedidas pelo Universitário do Bem (ProBem) e 5 mil vagas para Aprendiz do Futuro. Olhar estratégico é viabilizado pelo programa Goiás Social. “Ninguém ficou esquecido”, diz primeira-dama, Gracinha Caiado. “Devemos ter a visão humanitária de que todos os 7,2 milhões de goianos merecem viver com dignidade”, destaca governador Ronaldo Caiado

O Governo de Goiás realiza investimentos da ordem de R$ 1,1 bilhão em programas sociais para a parcela mais vulnerável da população nos 246 municípios do Estado. Entre projetos e entregas realizados, já foram mais de R$ 364 milhões, que ganham reforço de R$ 830 milhões para novas iniciativas, como reforma e construção de casas sem custo ou parcela de financiamento para os moradores. O trabalho coordenado garante 1 milhão de cestas básicas, segurança alimentar para 530 mil estudantes, 100 mil famílias contempladas pelo programa Mães de Goiás, distribuição de 130 mil cobertores, 10 mil bolsas concedidas pelo Universitário do Bem (ProBem) e 5 mil vagas para o Aprendiz do Futuro. 

O governador Ronaldo Caiado destaca a proteção às pessoas como “mandamento número um” da gestão. “Devemos ter visão humanitária de que todos os 7,2 milhões de goianos merecem viver com dignidade e, ao mesmo tempo, no exercício da cidadania”, declarou ao destacar que valores como amor ao próximo e solidariedade devem ser basilares da conduta humana. “Precisamos ter olhos voltados às pessoas. A minha obra é chegar ao cidadão”, completou, ao mencionar que não se dedica a projetos faraônicos.

De acordo com a coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), primeira-dama Gracinha Caiado, o trabalho liderado pelo governador na área social manteve o olhar atento aos mais carentes, sem perder de vista o desenvolvimento nos demais serviços como saúde, educação e segurança pública. “Caiado convocou todos para se unirem na luta pela defesa da vida. Ninguém ficou esquecido, ninguém ficou para trás”, enalteceu.

Mães de Goiás
Lançado pelo governador e pela primeira-dama na segunda-feira (09/08), o programa de distribuição de renda foi instituído para atender a cerca de 100 mil famílias com filhos de até seis anos de idade. O auxílio financeiro é de R$ 250 por mês e terá um aporte total de R$ 219 milhões, por meio do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege Goiás). 

Ao avaliar como um dos programas mais importantes do Governo de Goiás, Caiado acredita que a iniciativa preenche uma lacuna de prestação de auxílio por parte do Estado. “As mães de Goiás, com crianças de zero a 6 anos de idade, não tinham até o momento um apoio do ponto de vista de ajuda financeira para alimentação correta para seus filhos”, analisou.

Por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), o Mães de Goiás busca garantir segurança alimentar, fomentar renda, oferecer melhor qualidade de vida e assegurar a permanência dos filhos na escola. “É uma ajuda para que eu possa dar o alimento para meus filhos. Vai ser muito importante, especialmente para a mãe Kalunga”, avaliou Neusa da Costa Silva, 38 anos, moradora de Monte Alegre de Goiás. Dos seis filhos de Neusa, três estão abaixo dos seis anos.

Goiás Social
O olhar estratégico para atender o cidadão é sustentado também pelo programa Goiás Social, que articula medidas em parceria com os municípios para superação de carências, com atuação focada nas famílias. O programa leva ações de qualificação profissional e para produção da agricultura familiar, juntamente com o Crédito Social, recurso para aqueles que passaram pela qualificação e desejam empreender.

É também por meio do Goiás Social que as doações de itens como cadeiras de rodas, muletas, andadores, fraldas, colchões especiais e filtros de água passou a alcançar todas as regiões do Estado. 

Também faz parte do Goiás Social o projeto Alfabetização e Família, bem como direcionamento para benefício de reforma de casas com custo zero, além de acesso ao Crédito Social. “Essa parceria [com prefeitos] muda a vida em cada cidade. Por mais distante que seja, estamos chegando lá, tem um pouquinho do Estado em cada lugar. É uma ação bem propositiva para irmos direto ao cidadão”, afirmou Caiado.

Em Americano do Brasil, município que sedia o projeto piloto do Goiás Social, são 94 casas sendo reformadas e os editais para o credenciamento de empresas de engenharia e arquitetura para levar o programa às outras regiões goianas estão abertos. O investimento a ser feito pelo Governo de Goiás para a reforma de moradias será da ordem de R$ 96,1 milhões, sendo R$ 6,1 milhões para custear os projetos e R$ 90 milhões para bancar a execução.

Em outra frente, o projeto de construção das casas sem parcela de financiamento para os moradores ocorre nos municípios que doam as áreas urbanizadas e regularizadas. A projeção de investimento é de R$ 395 milhões, por meio de recursos do Protege. 

A licitação já foi realizada para contratar construtoras para executar obras de 4.450 unidades habitacionais nas 10 regiões de planejamento do Estado. A meta é construir as moradias até o final de 2022. O projeto piloto, com construção de 50 unidades habitacionais, ocorre no Residencial Dona Mulata, em Paraúna, no Oeste goiano, que já está em fase de cobertura das casas. O investimento do Governo de Goiás é de R$ 3,4 milhões para atender famílias vulneráveis do município.  

Aquecendo Vidas
O Governo de Goiás, via OVG e entidades sociais, distribuiu 130 mil cobertores para a população vulnerável. Entre os atendidos estão pessoas em situação de rua, ocupações e associações de catadores de materiais recicláveis. Os agasalhos também reforçaram a iniciativa com a soma de 6.300 peças. As entregas ocorrem em parceria com o Gabinete de Políticas Sociais e representam um investimento de R$ 4,7 milhões por parte do Estado.
   
A Associação Tio Cleobaldo, uma entidade filantrópica de Goiânia, recebeu 300 unidades de cobertores para distribuição. A assistente social da instituição, Maylla Amorim Lopes Rigonato, acredita que a ação do governo chegou na hora certa. “Foram entregues no momento mais necessário, de frio extremo”, comentou. Ela explicou ainda que a entrega foi feita junto à distribuição de refeições, pela associação, para pessoas em situação de rua.

Segurança alimentar
A atuação da rede de proteção social foi reconsiderada com o advento da pandemia. De acordo com a primeira-dama, além de prover atendimento médico aos goianos, houve reforço na ação humanitária. “É um momento de cuidar das pessoas, e Caiado não mediu esforços”. Neste cenário, mais de R$ 70 milhões foram investidos pelo governo para garantir a segurança alimentar das famílias goianas, sendo R$ 28 milhões em repasses diretos aos municípios, por meio das secretarias municipais de Assistência Social. 

Somente para aquisição de cestas básicas foram R$ 49 milhões em investimentos. A aquisição está na quarta remessa, com a qual o Governo de Goiás chegará à marca de 1 milhão de cestas básicas distribuídas desde o início da crise causada pela Covid-19. Trata-se do maior investimento de um Estado no combate à insegurança alimentar gerada pela pandemia.

Entre os beneficiados, estão 66 comunidades quilombolas de Goiás, locais que receberam cerca de 28 mil cestas básicas até a terceira etapa de distribuição. Em Montes Belos de Goiás, a comunidade Brejão, instituída em 2018, nunca havia recebido qualquer atenção governamental, segundo Daiane Serafim do Carmo. “O primeiro grande benefício que nós recebemos foram as cestas da OVG. Foi uma ajuda muito grande”, comentou. A iniciativa contemplou 130 famílias na localidade. 

Outra preocupação é com a nutrição dos alunos da rede estadual, inclusive durante a pandemia de Covid-19, quando as unidades de ensino precisaram ser fechadas. Foram investidos, desde abril de 2020, R$ 229,2 milhões na execução de programas voltados à garantia da segurança nutricional dos estudantes, divididos em auxílio-alimentação e aquisição de kit e Cartão Alimentação. 

Universitário do Bem
Em janeiro deste ano, o Governo implantou o Programa Universitário do Bem (ProBem). O foco é promover o acesso ao ensino superior à faixa mais carente da população goiana. Atualmente, a iniciativa atende cerca de 5 mil universitários em todo o Estado. Neste semestre, 5 mil novas bolsas foram disponibilizadas. Com as novas inscrições, o ProBem alcança a marca de 10 mil contemplados.

O investimento previsto é de R$ 38,7 milhões neste segundo semestre. Na primeira metade de 2021, foram destinados R$ 20,4 milhões ao programa. “Para quem vem de uma família simples, chegar ao curso superior não é fácil, todos sabemos disso. Mais difícil ainda é se manter nos estudos até a graduação, porque os custos são altos”, frisa Gracinha Caiado.

Para o segundo semestre de 2021, foram ofertadas mais 4 mil bolsas parciais, que vão custear 50% do valor da mensalidade, e outras 1 mil integrais que vão cobrir 100% da mensalidade. Para a maioria dos cursos, o benefício parcial pode chegar a R$ 650 e o integral a R$ 1.500. Já para alunos de medicina e odontologia, as bolsas serão de R$ 2.900 (bolsa parcial) e R$ 5.800 (bolsa integral). 

Além de qualificar o acesso ao benefício e aumentar o valor das bolsas, a atual gestão assumiu uma dívida de R$ 78 milhões deixada pelo antigo programa Bolsa Universitária. Somente em 2021, o Governo de Goiás deve liberar R$ 29,4 milhões referentes às parcelas para quitação do débito. Em paralelo, a OVG passou a garantir vagas para bolsistas do Probem por meio de avaliação multidimensional, ao considerar a condição de vida da família do estudante em aspectos como qualidade da moradia, dificuldade de acesso à educação, entre outros.

O caminho para conquistar um diploma de curso superior foi interrompido para a moradora de Iporá Mônica Almeida da Silva, 33 anos, quando abandonou o emprego e o curso de Direito para acompanhar o tratamento da filha, diagnosticada com câncer. Sem condições financeiras, o estudo voltou a ser uma realidade neste semestre, quando foi contemplada com a bolsa integral do ProBem. “Se eu não conseguisse essa bolsa, não iria voltar a estudar”, explicou. “O que a gente ganha é muito pouco”, afirmou ao mencionar a falta de condição da família, com três filhos com idade entre 4 e 10 anos, de custear o ensino particular. Agora, no quarto período da graduação na Faculdade de Iporá (FAI), a universitária acredita em um futuro melhor. “Quero dar uma condição de vida melhor para meus filhos”, projetou.

Aprendiz do Futuro
O governador Ronaldo Caiado também abriu 5 mil vagas para o Programa Aprendiz do Futuro, no final de julho. Com pagamento de R$ 516, vale-alimentação no valor de R$ 150, vale-transporte, 13º salário, seguro de vida e concessão de uniforme, o projeto vai contratar adolescentes para aprendizagem profissional em órgãos estaduais. O aporte anual na iniciativa será de R$ 81,3 milhões. 

Durante a vigência do programa, os beneficiários passarão por cursos de qualificação técnica, voltada ao mercado de trabalho, e terão o desempenho escolar acompanhado. “O programa tem que ser educativo e profissionalizante. Temos que dar oportunidade a esses jovens”, ressaltou o governador. O projeto contemplará menores de 14 e 15 anos que sejam estudantes de escola pública e tenham renda familiar de até dois salários mínimos. As inscrições foram encerradas no domingo (15/08).

Ao falar sobre os critérios para a escolha dos bolsistas, neste e nos demais programas de Governo, a primeira-dama lembrou que a atenção aos vulneráveis está acima de questões partidárias. “O governador Caiado faz política com os políticos, e olha que ele é bom nisso. Agora, quando nós falamos em apoio social, o importante é o resultado. Não podemos fazer política com as pessoas que tanto precisam da mão estendida e do apoio do governo”, ressaltou.

Fotos: Secom

Fonte: Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Fonte: Governo GO

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Mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal atuam diretamente no auxílio ao Rio Grande do Sul

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Confira a atualização deste domingo (12/5) das ações voltadas para o estado e os 447 municípios afetados por efeitos das chuvas

A retomada das chuvas fortes e a queda da temperatura se tornaram ingredientes adicionais ao desafio ao trabalho de salvamento, à retomada de serviços e ao início da reconstrução do Rio Grande do Sul. O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres está operando em alerta máximo. Em algumas cidades, como Canoas, a ordem por motivos de segurança foi para evacuar casas e habitações em alguns dos bairros.

BALANÇO – Segundo a atualização das 19h deste domingo da Defesa Civil, 447 municípios estão afetados pelos efeitos das chuvas. São 81,2 mil pessoas em abrigos, 538 mil pessoas desalojadas e 2,1 milhões de pessoas afetadas. O número de mortes chegou a 143, com 125 registros de desaparecidos. O trabalho integrado das Forças de Segurança federal, estadual, municipal e de voluntários resultou em 76,3 mil salvamentos de pessoas e 10,5 mil animais.

Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática” Cida Gonçalves, ministra das Mulheres

Atualmente, mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal estão presencialmente no estado, em dezenas de frentes. Além do salvamento de pessoas e animais, os profissionais atuam no restabelecimento de energia e de telecomunicações, na recuperação de estradas e estruturas, no acolhimento e a estruturação de abrigos para desalojados, no atendimento em saúde e na garantia da segurança de instalações.

A logística para os atendimentos diretos conta com mais de cinco mil equipamentos, entre viaturas, embarcações, equipamentos de engenharia, hospitais de campanha, caminhões, tratores, escavadeiras, aeronaves, helicópteros, geradores e navios. Uma ação que envolve Forças Armadas, servidores conectados ao Ministério da Justiça (Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Força Nacional) e Defesa Civil, entre outros.

PROTOCOLO – Neste domingo, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, esteve no estado com uma comitiva para dialogar com autoridades e movimentos sociais a urgência de um protocolo de emergência para crises climáticas que tenha atenção especial às necessidades de mulheres. “Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática”, reforçou Cida Gonçalves em reunião com o governador Eduardo Leite, em Porto Alegre, numa referência especial àquelas que estão vivendo em abrigos nesse momento.

O protocolo de emergência também foi pauta na reunião da ministra das Mulheres com cerca de 20 representantes de órgãos públicos e de movimentos sociais em Porto Alegre. Na ocasião, houve um diálogo sobre as propostas para o texto, que deverá trazer diretrizes e linhas de atuação que incluam, para além da garantia da segurança, aspectos como a recomposição da renda e da autonomia econômica das mulheres no processo de reconstrução do estado.

A ministra Cida Gonçalves (Mulheres) teve reunião com o governador Eduardo Leite neste domingo para articular atendimento especial às meninas e mulheres em abrigos. Foto: Min. Mulheres

CONFIRA OUTRAS ATUALIZAÇÕES DESTE DOMINGO DO TRABALHO DO GOVERNO FEDERAL

LIGUE 180 – Desde sábado, 11/5, o Ligue 180 está com um fluxo específico para receber denúncias de violência contra mulheres no Rio Grande do Sul, que serão encaminhadas ao Centro de Combate à Violência Doméstica do Ministério Público do estado. O serviço também fornece informações sobre abrigos exclusivos para mulheres e crianças – criados após relatos de abusos feitos ao Ministério das Mulheres na última terça-feira (7). As informações serão atualizadas de forma permanente com a equipe de atendimento. Na ligação pelo telefone, a opção para falar sobre o Rio Grande do Sul é a tecla 7.

CRÉDITO DE R$ 12 BILHÕES – Medida Provisória publicada em 11 de maio abriu crédito extraordinário de R$ 12,1 bilhões para que diversos órgãos federais mantenham as ações necessárias no atendimento aos municípios. Estão contempladas reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia de atendimento nos postos de saúde e hospitais, reconstrução de infraestrutura rodoviária, ações de Defesa Civil e atendimentos emergenciais executados pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional.

EDUCAÇÃO – Um dos desdobramentos da MP com 12 bilhões em crédito é na educação. O MEC vai repassar R$ 72 milhões em crédito extraordinário para alimentação, limpeza e reforma das escolas afetadas pelas enchentes, sendo informou o ministro Camilo Santana.

SAÚDE – Na saúde, o desdobramento é a liberação de mais R$ 861 milhões para apoio e assistência. O recurso servirá para reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia do atendimento nos postos de saúde e hospitais e para as atividades de saúde digital.

VACINAS E INSULINA – Além dos kits emergência enviados pelo Ministério da Saúde, uma série de insumos e medicamentos de rotina e uso contínuo estão sendo repostos de forma imediata, como vacinas e insulina. Somente na semana passada, o estado recebeu 30 mil frascos de insulina, 287 mil canetas e 1,8 milhão de agulhas de aplicação. Nesta segunda (13), está prevista a chegada a Porto Alegre de mais 43 mil frascos, 330 mil canetas e 1 milhão de agulhas.

HOSPITAIS – O Ministério da Saúde terá mais três hospitais de campanha no Rio Grande do Sul, que se somam aos outros dois já instalados. Dois serão montados em Porto Alegre e uma unidade será destinada ao município de São Leopoldo (RS), a 40 quilômetros da capital gaúcha. Os insumos e suprimentos para as unidades, como medicamentos, serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estadual e Municipais de Saúde.

 

Profissionais da Saúde no acolhimento a desabrigados. Foto: Min. Saúde / Divulgação

ASSISTÊNCIA – O Governo Federal realizou, neste domingo, missões de atendimento em saúde com três equipes volantes em municípios do Rio Grande do Sul. As cidades foram escolhidas de acordo com a gravidade da emergência provocada pelas enchentes dos últimos dias. Cada equipe possui quatro profissionais: aeromédicos, médicos e enfermeiros volantes. O trabalho foi concentrado em abrigos que estão acolhendo as pessoas que perderam a moradia. Os profissionais se deslocaram por terra e ar. Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Maria, São Sebastião do Caí, Guaíba, Charqueadas e São Jerônimo receberam as equipes para atendimentos médicos, psicossociais, entre outros.

COMBUSTÍVEIS – Uma ação coordenada entre a ANP e o Procon avalia os preços de gás de cozinha no estado para evitar especulação. A força-tarefa conseguiu garantir 100% do atendimento de gás natural para indústrias, hospitais e grandes comércios atendidos pela Sulgas. Com a abertura de rotas assistenciais, há um melhor escoamento de produtos, em especial o GLP e o oléo combusível a partir da REFAP. Seguem mantidas as flexibilizações temporárias da mistura de biodiesel ao óleo diesel e do etanol à gasolina para os municípios de Canoas, Esteio, Rio Grande e Santa Maria.

SAQUE CALAMIDADE – Os trabalhadores de mais 12 municípios do Rio Grande do Sul já podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220,00 por conta vinculada, limitado ao saldo da conta. A liberação pode ser solicitada à CAIXA por meio do Aplicativo FGTS. Os novos municípios incluídos são: Bom Retiro do Sul, Esteio, Guaíba, Jaguari, Nova Palma, Nova Santa Rita, Portão, Rolante, São Sebastião do Caí, Sobradinho, Taquara e Triunfo. O Saque-Calamidade pode ser realizado pelos trabalhadores residentes nas áreas afetadas indicadas pela Defesa Civil dos municípios reconhecidos pelo Governo Federal. Na sexta, outras dez cidades, incluindo a capital Porto Alegre, já haviam entrado na lista (https://caixanoticias.caixa.gov.br/noticia/39655/caixa-disponibiliza-saque-calamidade-para-dez-municipios-do-rio-grande-do-sul). Com o reconhecimento do estado de calamidade pública ou situação de emergência, o município apresenta à CAIXA a lista com os endereços das áreas afetadas pelo desastre, para habilitação ao saque pelos trabalhadores que tiveram suas moradias atingidas.

FORÇAS ARMADAS – O trabalho realizado pelos militares de Exército, Marinha e Aeronáutica já resultou no resgate de 66 mil pessoas e de oito mil animais domésticos. Neste domingo, o destaque foi o uso de uma aeronave para transportar 300 quilos de mantimentos de Lajeado para Muçum, e o uso de outra aeronave para levar equipes de psicólogas para fazer um atendimento voltado para a saúde mental na cidade de Encantado. Outros destaques foram uma evacuação aeromédica de um idoso com câncer de Arroio do Meio para Lajeado, o transporte de material para atender famílias em áreas isoladas no município de Coqueiro e o transporte logístico na cidade de Guaíba.

COMUNICAÇÕES – A Telebras enviou mais 14 maletas com antenas de internet via satélite. Outras oito chegarão ao Rio Grande do Sul nos próximos dias. A estatal também pretende instalar 390 antenas de pontos fixos de internet via satélite, em locais onde há energia elétrica.

ENERGIA – Neste domingo, mais 31 mil clientes tiveram a energia restabelecida no estado. As equipes do Ministério de Minas e Energia e das distribuidoras retomaram a eletricidade de Colinas, município com 2,4 mil habitantes. Capitão, município próximo a Lajeado, também recebeu trabalhos para manutenção e restabelecimento da energia elétrica neste domingo. Ao todo, são quatro mil profissionais das equipes do ministério e das distribuidoras de energia atuando no estado. Ao todo, 269 mil clientes continuam sem energia, a ampla maioria por questões de segurança (em muitos pontos, a rede elétrica está submersa e/ou na área de atuação das forças de salvamento).

 

Quatro mil profissionais atuam diretamente no restabelecimento de energia no estado. Foto/ MME / Divulgação

COFINANCIAMENTO PARA DESABRIGADOS – É um recurso direto para a assistência social de estados e municípios em situação de calamidade. O Governo Federal repassa R$ 20 mil a cada grupo de 50 pessoas desabrigadas e acolhidas pelo poder público. Para ter acesso, o gestor da assistência social deve solicitar o cofinanciamento pelo e-mail: [email protected]. Os recursos podem ser usados para comprar alimentos, água, colchões, roupa de cama, cobertores, roupas, produtos de higiene e limpeza e para estruturar o acolhimento (lonas, tendas, madeirite). O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome tem sete técnicos in loco para ajudar os municípios a solicitar o serviço. Até agora, 49 municípios receberam recursos. Confira o Modelo do requerimento simplificado

MALHA AÉREA – A população gaúcha passou a contar com até 116 voos semanais a partir de uma malha emergencial criada em articulação com o Governo Federal. São 88 no Rio Grande do Sul e 28 em Santa Catarina. Os voos serão operados em oito aeroportos, além da base aérea de Canoas, que foi aberta para receber voos comerciais. Dos 12 aeroportos existentes do Rio Grande do Sul, seis terminais farão parte do plano. Serão 53 voos semanais operados em Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana. Além disso, os aeroportos de Florianópolis/SC, Chapecó/SC e Jaguaruna/SC também farão parte do plano para apoio à população.

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