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Goiás terá comitê para segmento de aquicultura e pesca

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Goiás terá um grupo de trabalho dedicado ao segmento de aquicultura e pesca. A decisão foi tomada durante Reunião Técnica para o Desenvolvimento do Setor de Aquicultura e Pesca, realizada na última segunda-feira (20) na sede da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O evento contou com a participação de representantes de órgãos governamentais e entidades ligadas a formação, pesquisa, extensão, sanidade, meio ambiente e crédito rurais.

O superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (SFA/GO), José Eduardo de França, e o titular da Seapa, Tiago Mendonça, abriram a reunião. França abordou a situação dos aquicultores no Estado e pediu a formalização de um grupo para discutir demandas e encaminhar soluções para o segmento. Em resposta, Mendonça determinou a criação de um comitê com reuniões mensais para tratar de temas ligados a aquicultura e pesca. A estrutura vai funcionar no âmbito do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agropecuário (Condra), que é vinculado à Seapa. “Estamos de portas abertas, Goiás tem um potencial enorme e pode se tornar referência na atividade”, destacou.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Estado tem hoje 3.675 pescadores legalizados e outros 620 não legalizados. José Eduardo de França acredita que a situação é preocupante, porque os informais estão produzindo e processando peixes em condições sanitárias desconhecidas. “Precisamos fazer um grupo de trabalho com todo o segmento, envolvendo pesquisa, assistência técnica, treinamento e comercialização”, conclamou ele, durante o evento. Para França, é necessário trabalhar em parceria com órgãos como Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) e vigilâncias sanitárias municipais.

De acordo com o superintendente de Desenvolvimento Rural Sustentável da Seapa, Donalvam Maia, o fomento à produção, por meio da concessão de crédito, e a melhoria do ambiente de negócios estão entre as medidas necessárias ao avanço da atividade no Estado. “Goiás tem potencial incrível para a piscicultura. Com a união de forças de vários setores e entidades, vamos ampliar o mercado de peixe”, disse.

A reativação do Mercado do Peixe no Distrito Federal é considerado um caso de sucesso que pode motivar ações em Goiás. O superintendente federal de Agricultura no DF, William Barbosa, contou que tudo começou com uma parceria com a secretaria local: “Entregamos equipamentos que já estavam comprados e sem uso à Secretaria de Agricultura do Distrito Federal, e ela fez um chamamento público para uma cooperativa. A cooperativa reformou o prédio e assumiu a obrigatoriedade de comprar o peixe, exclusivamente de produtores do DF e da Ride (Região Integrada de Desenvolvimento, que engloba 33 municípios). Isso fez a diferença: fomentou de novo a atividade e melhorou o preço do pescado na região em geral”.

Potencial

Para o chefe do Serviço de Projetos de Infraestrutura da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Mapa, Adauto de Souza Almeida, Goiás reúne “todas as condições para ser um dos maiores produtores de tilápia do Brasil”. Entre as vantagens do Estado, ele enumerou a localização central no território brasileiro, a facilidade de transporte área, rodoviário e ferroviário, a pluviosidade média anual de 1700mm, a temperatura média anual de 25ºC e a disponibilidade de água. “Temos grandes lagos de hidrelétricas e rios de vários tamanhos. “A atividade mais promissora é a criação de peixes em tanques-rede nos grandes reservatórios. Essa é uma das tecnologias mais modernas e o pacote tecnológico já está pronto, principalmente no caso da tilápia, que é o peixe mais consumido no mundo. Mas também temos potencial para peixes nativos, como tambaqui e pintado”, argumentou.

Levantamento apresentado por Almeida durante o evento mostra que a União tem 10 reservatórios em Goiás, com capacidade para produzir pelo menos 222.212 toneladas de peixe por ano. Apenas os reservatórios de Serra da Mesa e Cana Brava estão com suas capacidades esgotadas. Batalha, Cachoeira Dourada, Emborcação, Itumbiara, São Simão e Serra do Facão podem ser melhor explorados. Paranã e Queimados sequer tiveram suas capacidades calculadas até o momento.

Órgãos e entidades representados na reunião técnica:

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)
Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa)
Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater)
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad)
Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema/Polícia Civil)
Batalhão Ambiental da Polícia Militar (PM)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Federação da Agricultura e Pecuária em Goiás (Faeg)
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás)
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)
Universidade Estadual de Goiás (UEG)
Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob Goiás)
Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)

Fonte: Seapa – Governo de Goiás

Fonte: Governo GO

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Caldas Novas

Projeto Circo de Pau-Fincado chega em Caldas Novas e Rio Quente 

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Iniciativa tem patrocínio da Equatorial Goiás que, somente neste ano, contemplou 20 projetos culturais, somando mais de R$ 5 milhões 
O projeto Circo de Pau-Fincado chega, nos próximos dias, em Caldas Novas e Rio Quente, dando continuidade para a turnê que irá passar por 21 cidades do Estado, com o patrocínio da Equatorial Goiás.
Nesta terça-feira (4) a trupe se apresenta no Pestalozzi de Caldas Novas, em dois horários: às 9h30 e às 14h. Já na quarta-feira (5), no Rio Quente, as apresentações serão às 9h, às 10h e às 14h, no Centro Cultural do município.
Os espetáculos são idealizados pelo grupo circense Tito Trupe Show e contam com palhaços, shows de mágicas, malabarismo, contorcionismo, equilibrismo e clown. O Circo de Pau-Fincado surgiu por volta do ano de 1920, quando Goiás se tornou rota importante para muitos circos. Seu diferencial era ser um circo de madeira que conseguia chegar em locais nunca visitados por nenhum outro grupo de artistas.
Valorização da cultura
A Equatorial Goiás é a principal patrocinadora de projetos culturais apoiados pelo Programa Estadual de Incentivo à Cultura – Goyazes – do Governo de Goiás. Em um ano de atuação no Estado, a distribuidora de energia disponibilizou R$ 12 milhões para fomentar a cultura goiana, por intermédio do Projeto E+ Cultura, que patrocinou 45 iniciativas. O montante equivale a 30% dos R$ 40 milhões direcionados pelo Programa Goyazes, que contemplou quase 300 projetos artísticos-culturais em mais de 75 municípios.
Em fevereiro, a companhia deu início ao primeiro ciclo de projetos patrocinados de 2024. Foram contempladas 20 propostas, que somam mais de R$ 5 milhões em patrocínios via Goyazes.
As iniciativas contempladas em 2024 são: Goiás em Palco – Cultura Itinerante; X Favera – Festival Audiovisual Vera Cruz; Escola de Break de Goiânia; Tradicionais do Picadeiro – Circo Show!; Circuito Universitário – Fernando Perillo e Banda Kalunga/ Ponce Duo Instrumental; Festival de Música para Infância e Juventude; Zabumba Beach Tour 2024 Circuito; Parceria – 30 anos; Festival de Teatro Para Infância e Juventude; Festival Música no Prato; Circo de Pau-Fincado; XIV Festival Gastronômico de Pirenópolis; 25º Encontro de Catira, Folia, Fiandeiras e Violeiros; Circus Tur – A arte em festejo em pequenos vilarejos; Festival de Música – Talentos Goianos; All Sax; Semana Santa de Goiás – 279 anos; projeto Cria.Ativa, Projeto Meu Nome é Mãe e o Educanto III.
          Sobre a Equatorial Goiás  
A Equatorial Goiás é uma empresa que pertence à holding Equatorial Energia, 3º maior grupo de distribuição de energia do País, com 7 concessionárias que atendem mais de 14 milhões de clientes. Somente em Goiás são cerca de 3,5 milhões de clientes, localizados em 237 municípios do Estado e abrangendo 98,7% do território estadual, com cobertura de uma área de 336.871 km².
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