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Goiás investe R$ 7 mi em capacitação tecnológica nos últimos três anos

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Do despertar do pensamento computacional para crianças até a formação profissional, o Governo de Goiás investiu na área de ciência e tecnologia R$ 7 milhões entre 2019 e 2021, além dos R$ 179 milhões para manutenção da rede de ensino. Entram nessa equação programas lançados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), como o Laboratório Include, o Sukatech e a Escola do Futuro, que criaram uma trilha de capacitação no Estado e alavancaram o ecossistema de inovação que estava paralisado há anos. Antes, o ensino público gratuito na área de tecnologia da informação não existia em Goiás.

Também ligados à Sedi, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e a Universidade Estadual de Goiás (UEG) inovam em gestão, eliminam disparidades e batem recordes de investimentos em ensino e pesquisa. Na cultura, destaque para a reforma do Teatro Basileu França e para a nova fase da Orquestra Filarmônica de Goiás, com regularização de contratos e que recebeu a integração da Orquestra Jovem de Goiás.

Ao assumir o Estado, em 2019, Caiado encontrou a Sedi com R$ 52 milhões em dívidas deixadas pela gestão anterior. O Governo de Goiás já quitou R$ 48,8 milhões desses débitos. Somente com as Organizações Sociais (OSs) que geriam os antigos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás (Itegos), foram R$ 20,8 milhões pagos ao longo de 2019. Além da regularização de atrasados, a Sedi retomou os investimentos em inovação e tecnologia com a criação de novos programas de formação.

Digital

Os laboratórios de tecnologia Include oferecem capacitação gratuita para jovens de 12 a 20 anos. Atualmente, são seis unidades instaladas no Estado – Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Luziânia, Valparaíso de Goiás e Goiânia (duas). O Include tem como objetivo inserir jovens de comunidades carentes nos ambientes digitais, possibilitando o conhecimento dessas novas tecnologias e abrindo oportunidades de ingresso ao mundo digital, estudos e mercado de trabalho. O projeto é fruto de parceria entre o Governo de Goiás e o Instituto Include. O investimento em 2021 (custeio e instalação) foi de R$ 155 mil em cada unidade.

Com uma unidade em funcionamento (Goiânia) e outra em implantação (Mineiros), o Sukatech visa a estruturação e a operacionalização de um Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC), capaz de reciclar e recondicionar resíduos eletroeletrônicos, animar a cadeia produtiva do segmento, capacitar jovens e adolescentes na área de tecnologia e promover a educação ambiental. O CRC de Goiânia conta com recursos de R$ 1,2 milhão.

A atual administração do Executivo recebeu os antigos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás (Itego) com atraso de quatro meses nos repasses para as Organizações Sociais (OSs) gestoras da Rede Itego. A dívida de R$ 20,8 milhões foi quitada ao longo de 2019. Somente de janeiro de 2019 a julho de 2021, a Sedi investiu R$ 179 milhões na manutenção da rede, que foi transformada, em 2021, em Escolas do Futuro de Goiás (EFGs).

Com 2,9 mil vagas, as escolas têm unidades em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Santo Antônio do Descoberto. São mais de 60 cursos gratuitos, modalidades presencial e on-line, como mídias sociais, técnicas de vendas, assistente em marketing, empreendedorismo, entre outros. O objetivo é promover a formação profissional de jovens e adultos e oportunizar a sua inclusão no mercado de trabalho. O período de inscrições vai de janeiro a março de 2022, de acordo com cada curso de qualificação ou capacitação.

Além da reorganização didático-pedagógico, com propostas inovadoras, metodologias ágeis e ativas, o Governo de Goiás, por meio da Sedi, firmou parceria com o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG) para a gestão das unidades das EFGs.

Basileu

O tradicional Teatro Basileu França, que é uma parte da estrutura da Escola Basileu França, ligada à Sedi, estava completamente abandonado, com o telhado tendo desabado algumas vezes, principalmente em época de chuvas, e recebendo reparos superficiais nas gestões estaduais anteriores. Os banheiros e palco estavam completamente inviáveis para receber apresentações e público.

Em 2021, teve início a reforma do local, dividida em duas etapas. Orçada em R$ 6,3 milhões, a primeira fase incluiu adequação do piso para espetáculos de balé, novo palco, iluminação cênica, melhoria acústica, mudanças na fachada, aquisição de equipamentos e projeto de arborização na entrada do espaço.

Orquestra Filarmônica

Um dos principais patrimônios culturais do Estado, a Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) passou por dificuldades devido às contratações realizadas na gestão anterior. No segundo semestre de 2019, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou o rompimento das contratações temporárias dos músicos, realizadas de forma ilegal.

Neste período de quase dois anos de pandemia, a Filarmônica precisou de apoio do Governo do Estado para que os músicos continuassem em atividade. Por determinação do governador Ronaldo Caiado, a Sedi e as secretarias de Estado Geral da Governadoria (SGG), de Cultura (Secult), além da Goiás Turismo e da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), realizaram uma força-tarefa para conseguir aportes financeiros para os 49 músicos da OFG. Os débitos da administração anterior, da ordem de R$ 2,561 milhões, também foram pagos.

“Esses artistas não tinham apoio nenhum da gestão anterior, que não garantiu a contratação correta deles. Fizemos contratos emergenciais com os músicos, até que fosse assinado o convênio com a UFG. Isso garantiu não só o sustento destes profissionais, mas também a continuidade desse trabalho que nos enche tanto de orgulho”, afirma o governador Ronaldo Caiado.

Com a reestruturação, a Orquestra Filarmônica foi integrada à Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França e, hoje, os experientes músicos têm contato direto com a nova leva de promissores artistas que compõem a Orquestra Sinfônica Jovem.

A retomada também é marcada por uma nova gestão da OFG, que é realizada pela UFG em parceria com o Governo de Goiás, por meio de convênio entre a Sedi e a Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape).

Pesquisa

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), também ligada à Sedi, passa por grandes mudanças na gestão de Ronaldo Caiado. Antes, sofria com atrasos constantes e parcelamentos de dívidas por falta de repasses pela então Secretaria da Fazenda, o que resultava em recomposição de saldo para cumprimento de vinculação e inscrições em Restos a Pagar (RAP). Os bolsistas sofriam com atrasos de até três meses nos pagamentos por falta de comprometimento e sistematização de repasses financeiros.

Atualmente, com recorde de valores pagos, a atual gestão da Fapeg alcançou o maior montante investido em atividades finalísticas de sua história. Foram mais de R$ 36 milhões pagos apenas no ano de 2021. A Fapeg investe na ampliação do número total de bolsas concedidas, representando 32,3% de incremento em relação a 2018, com redução de 19,7% nos custos, e promove a inclusão de estudantes de ensino médio, graduação e pós-graduação nos repasses de recursos. Isso foi possível com a adoção de um modelo de financiamento de bolsas atreladas a projetos de pesquisas que preveem a entrega de resultados/produtos, aproximando universidades e centros de pesquisa do setor empresarial, dos órgãos do governo e das indústrias.

Na gestão atual, 100% das bolsas são pagas dentro do mês de competência. Ainda, estão em implantação quatro Centros de Excelência, o que fomenta pesquisa de vanguarda em parceria com a UFG e IF Goiano; em Inteligência Artificial (Ceia); Estudos, Monitoramento e Previsões Ambientais (Cempa); Agricultura Exponencial (Ceagre) e Bioinsumos para o Setor do Agronegócio (Cebio), totalizando investimentos aproximados de R$ 24 milhões.

UEG

Estudantes de todo o Estado vivem uma nova fase na Universidade Estadual de Goiás (UEG), ligada administrativamente à Sedi. Com gestões conturbadas no passado, dois reitores da universidade renunciaram aos cargos em menos de seis meses. A administração passada acumulou mais de R$ 1,2 milhão em bolsas atrasadas e centenas de contratos irregulares. Com 41 câmpus em 39 municípios, não havia uma integração do ensino, com os mesmos cursos oferecendo grades curriculares diferentes.

Na atual gestão do governador Ronaldo Caiado, com uma ampla reforma administrativa, a UEG passou a ter uma estrutura mais enxuta e eficiente, com oito câmpus com organização regional e unidades universitárias. O Governo de Goiás quitou as bolsas atrasadas e já investiu mais de R$ 8 milhões em novos auxílios, beneficiando cerca de 2,3 mil pessoas. Por decisão judicial, centenas de contratos temporários irregulares foram extintos, de servidores técnico-administrativos e docentes. A reforma também possibilitou uma visão global da UEG, do ponto de vista acadêmico, o que eliminou a disparidade curricular entre cursos idênticos ofertados em locais distintos.

A gestão da universidade foi modernizada, com eleições on-line, via sistema próprio desenvolvido pelo corpo técnico da instituição. Desde 2020, foram realizados três pleitos pelo sistema: para reitor, conselheiros universitários, diretores de instituto acadêmico, coordenador de curso e para coordenadores de câmpus e unidades.

O curso de Medicina da UEG não possuía estrutura, laboratórios, hospital-escola ou quantidade de professores necessária ao bom desenvolvimento da graduação nas gestões anteriores a 2019. Atualmente, ele passa por uma reestruturação e não oferece novas vagas no vestibular. Foi criado um projeto-pedagógico para a graduação, bem como realizados convênios para que o Hospital Estadual São Marcos passe a ser um hospital-escola.

O Governo de Goiás já abriu as inscrições – elas podem ser feitas até 21 de fevereiro – para o concurso público que oferecerá 94 vagas para docentes da área de Saúde, sendo mais de 60 delas para professores do curso de Medicina. Em parceria com a Prefeitura de Itumbiara, também foi construído o Laboratório de Anatomia. Os equipamentos e insumos estão em fase de licitação.

Fotos: Secom

Legenda

Em três anos de gestão Caiado, laboratórios de tecnologia são instalados em Goiânia e no Entorno do DF; curso de Medicina da UEG ganha hospital-escola em Itumbiara; e Orquestra Filarmônica passa por valorização: medidas para fomentar pesquisa e inovação no Estado

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Fonte: Governo GO

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Mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal atuam diretamente no auxílio ao Rio Grande do Sul

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Confira a atualização deste domingo (12/5) das ações voltadas para o estado e os 447 municípios afetados por efeitos das chuvas

A retomada das chuvas fortes e a queda da temperatura se tornaram ingredientes adicionais ao desafio ao trabalho de salvamento, à retomada de serviços e ao início da reconstrução do Rio Grande do Sul. O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres está operando em alerta máximo. Em algumas cidades, como Canoas, a ordem por motivos de segurança foi para evacuar casas e habitações em alguns dos bairros.

BALANÇO – Segundo a atualização das 19h deste domingo da Defesa Civil, 447 municípios estão afetados pelos efeitos das chuvas. São 81,2 mil pessoas em abrigos, 538 mil pessoas desalojadas e 2,1 milhões de pessoas afetadas. O número de mortes chegou a 143, com 125 registros de desaparecidos. O trabalho integrado das Forças de Segurança federal, estadual, municipal e de voluntários resultou em 76,3 mil salvamentos de pessoas e 10,5 mil animais.

Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática” Cida Gonçalves, ministra das Mulheres

Atualmente, mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal estão presencialmente no estado, em dezenas de frentes. Além do salvamento de pessoas e animais, os profissionais atuam no restabelecimento de energia e de telecomunicações, na recuperação de estradas e estruturas, no acolhimento e a estruturação de abrigos para desalojados, no atendimento em saúde e na garantia da segurança de instalações.

A logística para os atendimentos diretos conta com mais de cinco mil equipamentos, entre viaturas, embarcações, equipamentos de engenharia, hospitais de campanha, caminhões, tratores, escavadeiras, aeronaves, helicópteros, geradores e navios. Uma ação que envolve Forças Armadas, servidores conectados ao Ministério da Justiça (Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Força Nacional) e Defesa Civil, entre outros.

PROTOCOLO – Neste domingo, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, esteve no estado com uma comitiva para dialogar com autoridades e movimentos sociais a urgência de um protocolo de emergência para crises climáticas que tenha atenção especial às necessidades de mulheres. “Sabemos que as mulheres e as meninas sofrem desproporcionalmente as violências e violações em períodos de crise climática”, reforçou Cida Gonçalves em reunião com o governador Eduardo Leite, em Porto Alegre, numa referência especial àquelas que estão vivendo em abrigos nesse momento.

O protocolo de emergência também foi pauta na reunião da ministra das Mulheres com cerca de 20 representantes de órgãos públicos e de movimentos sociais em Porto Alegre. Na ocasião, houve um diálogo sobre as propostas para o texto, que deverá trazer diretrizes e linhas de atuação que incluam, para além da garantia da segurança, aspectos como a recomposição da renda e da autonomia econômica das mulheres no processo de reconstrução do estado.

A ministra Cida Gonçalves (Mulheres) teve reunião com o governador Eduardo Leite neste domingo para articular atendimento especial às meninas e mulheres em abrigos. Foto: Min. Mulheres

CONFIRA OUTRAS ATUALIZAÇÕES DESTE DOMINGO DO TRABALHO DO GOVERNO FEDERAL

LIGUE 180 – Desde sábado, 11/5, o Ligue 180 está com um fluxo específico para receber denúncias de violência contra mulheres no Rio Grande do Sul, que serão encaminhadas ao Centro de Combate à Violência Doméstica do Ministério Público do estado. O serviço também fornece informações sobre abrigos exclusivos para mulheres e crianças – criados após relatos de abusos feitos ao Ministério das Mulheres na última terça-feira (7). As informações serão atualizadas de forma permanente com a equipe de atendimento. Na ligação pelo telefone, a opção para falar sobre o Rio Grande do Sul é a tecla 7.

CRÉDITO DE R$ 12 BILHÕES – Medida Provisória publicada em 11 de maio abriu crédito extraordinário de R$ 12,1 bilhões para que diversos órgãos federais mantenham as ações necessárias no atendimento aos municípios. Estão contempladas reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia de atendimento nos postos de saúde e hospitais, reconstrução de infraestrutura rodoviária, ações de Defesa Civil e atendimentos emergenciais executados pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional.

EDUCAÇÃO – Um dos desdobramentos da MP com 12 bilhões em crédito é na educação. O MEC vai repassar R$ 72 milhões em crédito extraordinário para alimentação, limpeza e reforma das escolas afetadas pelas enchentes, sendo informou o ministro Camilo Santana.

SAÚDE – Na saúde, o desdobramento é a liberação de mais R$ 861 milhões para apoio e assistência. O recurso servirá para reposição de medicamentos perdidos nas enchentes, garantia do atendimento nos postos de saúde e hospitais e para as atividades de saúde digital.

VACINAS E INSULINA – Além dos kits emergência enviados pelo Ministério da Saúde, uma série de insumos e medicamentos de rotina e uso contínuo estão sendo repostos de forma imediata, como vacinas e insulina. Somente na semana passada, o estado recebeu 30 mil frascos de insulina, 287 mil canetas e 1,8 milhão de agulhas de aplicação. Nesta segunda (13), está prevista a chegada a Porto Alegre de mais 43 mil frascos, 330 mil canetas e 1 milhão de agulhas.

HOSPITAIS – O Ministério da Saúde terá mais três hospitais de campanha no Rio Grande do Sul, que se somam aos outros dois já instalados. Dois serão montados em Porto Alegre e uma unidade será destinada ao município de São Leopoldo (RS), a 40 quilômetros da capital gaúcha. Os insumos e suprimentos para as unidades, como medicamentos, serão disponibilizados pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estadual e Municipais de Saúde.

 

Profissionais da Saúde no acolhimento a desabrigados. Foto: Min. Saúde / Divulgação

ASSISTÊNCIA – O Governo Federal realizou, neste domingo, missões de atendimento em saúde com três equipes volantes em municípios do Rio Grande do Sul. As cidades foram escolhidas de acordo com a gravidade da emergência provocada pelas enchentes dos últimos dias. Cada equipe possui quatro profissionais: aeromédicos, médicos e enfermeiros volantes. O trabalho foi concentrado em abrigos que estão acolhendo as pessoas que perderam a moradia. Os profissionais se deslocaram por terra e ar. Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Santa Maria, São Sebastião do Caí, Guaíba, Charqueadas e São Jerônimo receberam as equipes para atendimentos médicos, psicossociais, entre outros.

COMBUSTÍVEIS – Uma ação coordenada entre a ANP e o Procon avalia os preços de gás de cozinha no estado para evitar especulação. A força-tarefa conseguiu garantir 100% do atendimento de gás natural para indústrias, hospitais e grandes comércios atendidos pela Sulgas. Com a abertura de rotas assistenciais, há um melhor escoamento de produtos, em especial o GLP e o oléo combusível a partir da REFAP. Seguem mantidas as flexibilizações temporárias da mistura de biodiesel ao óleo diesel e do etanol à gasolina para os municípios de Canoas, Esteio, Rio Grande e Santa Maria.

SAQUE CALAMIDADE – Os trabalhadores de mais 12 municípios do Rio Grande do Sul já podem solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220,00 por conta vinculada, limitado ao saldo da conta. A liberação pode ser solicitada à CAIXA por meio do Aplicativo FGTS. Os novos municípios incluídos são: Bom Retiro do Sul, Esteio, Guaíba, Jaguari, Nova Palma, Nova Santa Rita, Portão, Rolante, São Sebastião do Caí, Sobradinho, Taquara e Triunfo. O Saque-Calamidade pode ser realizado pelos trabalhadores residentes nas áreas afetadas indicadas pela Defesa Civil dos municípios reconhecidos pelo Governo Federal. Na sexta, outras dez cidades, incluindo a capital Porto Alegre, já haviam entrado na lista (https://caixanoticias.caixa.gov.br/noticia/39655/caixa-disponibiliza-saque-calamidade-para-dez-municipios-do-rio-grande-do-sul). Com o reconhecimento do estado de calamidade pública ou situação de emergência, o município apresenta à CAIXA a lista com os endereços das áreas afetadas pelo desastre, para habilitação ao saque pelos trabalhadores que tiveram suas moradias atingidas.

FORÇAS ARMADAS – O trabalho realizado pelos militares de Exército, Marinha e Aeronáutica já resultou no resgate de 66 mil pessoas e de oito mil animais domésticos. Neste domingo, o destaque foi o uso de uma aeronave para transportar 300 quilos de mantimentos de Lajeado para Muçum, e o uso de outra aeronave para levar equipes de psicólogas para fazer um atendimento voltado para a saúde mental na cidade de Encantado. Outros destaques foram uma evacuação aeromédica de um idoso com câncer de Arroio do Meio para Lajeado, o transporte de material para atender famílias em áreas isoladas no município de Coqueiro e o transporte logístico na cidade de Guaíba.

COMUNICAÇÕES – A Telebras enviou mais 14 maletas com antenas de internet via satélite. Outras oito chegarão ao Rio Grande do Sul nos próximos dias. A estatal também pretende instalar 390 antenas de pontos fixos de internet via satélite, em locais onde há energia elétrica.

ENERGIA – Neste domingo, mais 31 mil clientes tiveram a energia restabelecida no estado. As equipes do Ministério de Minas e Energia e das distribuidoras retomaram a eletricidade de Colinas, município com 2,4 mil habitantes. Capitão, município próximo a Lajeado, também recebeu trabalhos para manutenção e restabelecimento da energia elétrica neste domingo. Ao todo, são quatro mil profissionais das equipes do ministério e das distribuidoras de energia atuando no estado. Ao todo, 269 mil clientes continuam sem energia, a ampla maioria por questões de segurança (em muitos pontos, a rede elétrica está submersa e/ou na área de atuação das forças de salvamento).

 

Quatro mil profissionais atuam diretamente no restabelecimento de energia no estado. Foto/ MME / Divulgação

COFINANCIAMENTO PARA DESABRIGADOS – É um recurso direto para a assistência social de estados e municípios em situação de calamidade. O Governo Federal repassa R$ 20 mil a cada grupo de 50 pessoas desabrigadas e acolhidas pelo poder público. Para ter acesso, o gestor da assistência social deve solicitar o cofinanciamento pelo e-mail: [email protected]. Os recursos podem ser usados para comprar alimentos, água, colchões, roupa de cama, cobertores, roupas, produtos de higiene e limpeza e para estruturar o acolhimento (lonas, tendas, madeirite). O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome tem sete técnicos in loco para ajudar os municípios a solicitar o serviço. Até agora, 49 municípios receberam recursos. Confira o Modelo do requerimento simplificado

MALHA AÉREA – A população gaúcha passou a contar com até 116 voos semanais a partir de uma malha emergencial criada em articulação com o Governo Federal. São 88 no Rio Grande do Sul e 28 em Santa Catarina. Os voos serão operados em oito aeroportos, além da base aérea de Canoas, que foi aberta para receber voos comerciais. Dos 12 aeroportos existentes do Rio Grande do Sul, seis terminais farão parte do plano. Serão 53 voos semanais operados em Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana. Além disso, os aeroportos de Florianópolis/SC, Chapecó/SC e Jaguaruna/SC também farão parte do plano para apoio à população.

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