Geral
Geladeira desligada em quatro regiões do Distrito Federal
A sexta-feira (13) será sem energia para moradores de quatro regiões do Distrito Federal — Brazlândia, Vicente Pires, Águas Claras e Sobradinho. O desligamento programado, porém, tem previsão de encerrar antes que a noite caia. Em Brazlândia, por exemplo, a interrupção será das 9h às 14h30, no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, Gleba 2, Chácara 202. O motivo é a abertura de faixa de servidão da rede elétrica.
O local com mais endereços sem energia será Águas Claras, a partir das 9h, podendo durar até 12h30
Dois serviços diferentes deixarão endereços de Vicente Pires sem energia, das 8h40 às 16h30. O recondutoramento de rede vai interromper o fornecimento nas chácaras 122A, 143 a 146, 180 e 181 da Colônia Agrícola Samambaia. Já um remanejamento de poste provocará o desligamento na Rua 6, chácaras 275 e 275A.
O local com mais endereços sem energia será Águas Claras, a partir das 9h, podendo durar até 12h30: Rua das Pitangueiras (The Point Residence e Residencial Antônio Carlos); Rua 8 Norte (residenciais Boulevard Caymmi, Jardins de Marselha e Marcilio Bione); e Rua 9 Norte (edifícios Atlantis, Villa Pavanelli e Easy, além dos residenciais Dirceu R. Tavares e Notre Dame). O desligamento é para manutenção corretiva.
Em Sobradinho, dois horários marcam os trabalhos de manutenção corretiva e troca de transformador. Das 8h40 às 13h30, ficam sem energia os conjuntos C (bloco D) e D4 da Quadra 2. E das 9h às 13h, a Região da Boa Vista; a Comunidade Fercal; as chácaras Muarama, Santa Maria e Refúgio; as regiões de Brocotó, Água Doce, Córrego do Ouro e de Ribeirão; além do Sítio do Mato, da Escola Classe Fercal, do Acampamento Fercal, do Núcleo Rural Sobradinho e da Comunidade Catingueiro,
Caso os serviços sejam concluídos antes do horário previsto, a rede será energizada sem aviso prévio, reduzindo o tempo em que os consumidores permanecerão sem energia elétrica.
Para qualquer região do DF, em caso de falta de energia, a população pode registrar ocorrência na Agência Virtual. Em caso de urgência, basta ligar para o 116 e, estando fora de Brasília, para 0800 061 0196. Clientes portadores de deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55 (ligação gratuita), desde que utilizem aparelho telefônico adaptado para essa finalidade.
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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