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GDF vai propor a redução do IPTU e do ITBI

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As perspectivas do desenvolvimento econômico para o Distrito Federal foram discutidas, na quarta-feira (10), no evento Correio Talks, promovido pelo jornal Correio Braziliense. O debate foi transmitido on-line e reuniu autoridades e representantes do setor produtivo. O secretário de Economia, André Clemente, foi um dos representantes do Governo do Distrito Federal no evento.

Duas medidas de apoio ao setor produtivo foram anunciadas durante o evento: o congelamento por três meses e a redução de 3% para 1% da alíquota do ITBI e a redução do IPTU, por até dois anos, para obras em andamento

“Esse tipo de encontro nos permite analisar o que tem sido feito pela nossa cidade e debater com o setor produtivo e com a população. Podemos assim planejar nossas futuras ações”, afirmou André Clemente.

O secretário de Economia falou sobre as medidas viabilizadas pela pasta para aquecer a economia local durante a pandemia e o planejamento para os próximos anos.

Durante o encontro, André Clemente anunciou mais duas medidas de apoio ao setor produtivo: a redução e o congelamento por três meses da alíquota do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e a redução do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), por até dois anos, para obras em andamento.

As duas medidas estão sendo elaboradas pela Secretaria de Economia para serem enviadas à Câmara Legislativa. A proposta do ITBI prevê a redução do tributo de 3% para 1% por 90 dias após a publicação da norma. Em relação ao IPTU, o objetivo será diminuir a taxa, por até dois anos, para obras em andamento. A alíquota atual é de 3% no período em que a empresa está construindo e será reduzida para 1% durante 24 meses.

Clemente enfatizou a importância da arrecadação de impostos para a manutenção da infraestrutura e dos serviços públicos. E explicou que não basta apenas arrecadar, mas também se preocupar com o gasto público. “Nosso governo tem trabalhado, desde 2019, pela criação de um ambiente fiscal competitivo, de desenvolvimento e de investimentos para o DF”, lembrou. “É muito importante criar um ambiente econômico favorável e melhorar o gasto público”, afirmou o secretário. “Assim a economia se mantém competitiva e aquecida”, resumiu.

O gasto público mantém a economia funcionando e a geração de empregos, com a realização de obras, o pagamento de fornecedores em dia e a melhoria da máquina pública, com o aumento da eficiência dos serviços públicos. Desde 2019, o GDF vem melhorando a arrecadação, graças a ajustes tributários, ao apoio ao setor produtivo e aos constantes investimentos na cidade.

Durante os painéis, foi destacada a importância do Refis, o Programa de Refinanciamento de Dívidas. “O último Refis foi o mais ousado da história. Permitiu que cidadãos e empresários regularizassem sua situação e voltassem a investir. O resultado para o GDF foi de mais de R$ 3 bilhões renegociados, o dobro da soma de todos os programas já feitos no DF”, enfatizou André Clemente.

“É muito importante criar um ambiente econômico favorável e melhorar o gasto público. Assim a economia se mantém competitiva e aquecida”André Clemente, secretário de Economia

Com o grande sucesso do Refis 2020, o governador Ibaneis Rocha decidiu reabrir o programa, agora englobando também as dívidas de 2019 e 2020. O projeto seguirá para a Câmara Legislativa e será reaberto para novas negociações entre os meses de janeiro e março de 2022.

“Esperamos com isso continuar salvando empresas e dando a oportunidade para que empresários e cidadãos possam resgatar sua saúde fiscal, pois 2020 foi um ano muito difícil para todos”, explicou.

Clemente também falou sobre as perspectivas econômicas para os próximos anos. “Estamos criando um ambiente fiscal propício ao crescimento e, assim, planejando e construindo a Brasília que queremos”, afirmou.

Para o secretário, a iniciativa privada precisa ser mais competitiva e gerar emprego e renda para as futuras gerações, que não poderão ser absorvidas apenas pela administração pública.

O evento Correio Talks foi mediado pela jornalista Samanta Sallum e começou com o painel sobre “Planejamento territorial e atividades econômicas”. Participaram do tema o presidente da Câmara Legislativa do DF, Rafael Prudente; o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitacional, Mateus Oliveira; o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Dionyzio Klavdianos.

O segundo painel discutiu “O futuro econômico do DF” por meio do fomento ao setor privado. Além do secretário André Clemente, contou com a participação do vice-presidente da Fibra, Pedro Verano; do superintendente do Sebrae-DF, Valdir Oliveira; e do presidente da Ademi, Eduardo Aroeira.

*Com informações da Secretaria de Economia

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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