Distrito Federal
GDF oferece atendimento multidisciplinar no controle da hipertensão
A hipertensão afeta mais de 30% da população adulta do mundo, o que corresponde a um bilhão de pessoas
Quando procurou atendimento no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (CEDOH), na Asa Norte, Edinalva Damásio sentiu que corria riscos. Era março de 2021 e sua pressão arterial batia nos 180×120 mmHg (ou 18×12). Apesar de já tomar remédios para controlar a alta tensão gerada do sangue bombeado na parede de suas artérias, a empregada tinha uma vida alimentar desregrada. Aos 36 anos, bebia regularmente, não seguia dieta nem se exercitava. Até que decidiu virar o jogo e investir para valer em um tratamento da hipertensão.
Nesta segunda-feira (17), celebra-se o Dia Mundial da Hipertensão, doença para qual o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece atendimento no tratamento e na prevenção.
A hipertensão afeta mais de 30% da população adulta do mundo, o que corresponde a um bilhão de pessoas. É o principal fator de risco para doenças cardiovasculares – especialmente coronariana e acidente vascular cerebral – doença renal crônica, insuficiência cardíaca, arritmia e demência.
As orientações para evitar a pressão alta são simples, mas nem sempre fáceis de serem seguidas por exigir mudanças de hábito: reduzir o consumo de sal, ter uma dieta mais rica em frutas e verduras, praticar atividades físicas e parar de fumar.
“Ainda antes de desenvolver esse problema, o importante transformar o estilo de vida e obter costumes saudáveis, impondo-se, muitas vezes, a algumas restrições”, alerta a médica responsável pelo serviço de Hipertensão Arterial do CEDOH, Máira Polshera.
A partir do momento que a hipertensão é identificada, o primeiro acompanhamento é feito na Unidade Básica de Saúde (UBS) por meio da equipe de Saúde da Família
Esse é o caso da Edinalva, que reduziu drasticamente o consumo de bebidas alcoólicas, cortou os churrascos constantes nos fins de semana e passou a fazer caminhadas de até 50 minutos por dia. Em um mês ela perdeu 3 kg e voltou a ser atendida na UBS, já que não requer mais as demandas necessárias ao alto risco como do CEDOH.
“O atendimento médico abriu minha mente de que algo sério poderia acontecer comigo se eu não me cuidasse. Tenho duas filhas para criar, como elas ficariam sem mim?”, preocupa-se ela, que mora em Planaltina e recebe dois medicamentos de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Onde buscar ajuda
A partir do momento que a hipertensão é identificada, o primeiro acompanhamento é feito na Unidade Básica de Saúde (UBS) por meio da equipe de Saúde da Família. Pacientes de alto risco cardíaco, com hipertensão resistente e uso de mais de três classes de medicamentos são encaminhados aos centros especializados. Gestantes hipertensas e casos suspeitos de hipertensão secundária – causada por outras doenças – também são atendidos por lá.
Quinze práticas integrativas são oferecidos nos centros especializados como o da Asa Norte: acupuntura; arteterapia; automassagem; fitoterapia; homeopatia; Lian Gong; medicina e terapias antroposóficas; meditação; musicoterapia; reiki; shantala; tai chi chuan; terapia comunitária integrativa; técnica de redução de estresse; e Yoga. Com a pandemia, as aulas coletivas foram suspensas e algumas são oferecidas on-line.
Distrito Federal
Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental
No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.
No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.
Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.
Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.
“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental
A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.
O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.
*Com informações do Brasília Ambiental
-
Agro08/05/2024
Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços
-
Nacional08/05/2024
“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul
-
Caldas Novas08/05/2024
MPGO apura esquema de adulteração em guias e tributos dos cadastros imobiliários de Caldas Novas
-
Economia08/05/2024
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
-
Cidades12/05/2024
Mais de 20 mil profissionais ligados ao Governo Federal atuam diretamente no auxílio ao Rio Grande do Sul
-
Nacional13/05/2024
“É um compromisso nosso deixar o Rio Grande do Sul como era antes da chuva”, diz Lula em reunião ministerial
-
Geral14/05/2024
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha